Opinião de Francisco Sena Santos
A percepção é determinante. Bento XVI apareceu-nos sempre como um velho professor, fechado, austero na sua cátedra. As suas palavras como Papa exprimem pensamento que se traduz em lições e doutrina. Como se estivesse sempre a falar para audiências qualificadas. O Papa Francisco nunca se põe na cátedra, evita a imagem de autoridade, aparece-nos de braços abertos, como um avô que quer compreender-nos, reduz a distância entre o cargo e a pessoa, entre abstracção e realidade concreta.
Francisco não parece ter os 80 anos que tem, transmite com aquele sorriso fraterno energia que parece revolucionária. Mais do que um educador, chega-nos como um amigo. É alguém que acredita na alegria da vida. É um pontífice de vanguarda, americano argentino.
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