Terminaram ontem as Festas da Vista Alegre. Para o ano que vem há mais. Fui lá não tanto pela festa, que não sou muito festeiro, mas para sair de casa, apesar do calor e ar abafados que mal nos deixavam respirar. Entrei na igreja dedicada a Nossa Senhora da Penha da França, que preserva o túmulo artístico do Bispo D. Manuel de Moura Manuel, e regressei ao largo onde barracas de doces, comes e bebes e refrescos aguardavam a chegada do povo da região que ali vem decerto para descontrair das agruras provocadas pela política e não só.
Os meus olhares deambulavam pelos edifícios da famosa fábrica que leva a diversos cantos do mundo as artes ali iniciadas e projetadas pelo seu fundador, José Ferreira Pinto Basto. O museu que nos dá conta do passado que chegou até nós, as lojas para quem pode comprar sem dificuldades e para quem tem de se limitar a pouco e barato, as cores e traça do edifício, o busto do fundador que ficou para a posteridade e as árvores que oferecem alguma frescura em tempo de canícula, tudo contemplei sem preocupações de maior.
Depois, uma boa água fresquinha na improvisada esplanada. Umas boas duas horas na Vista Alegre.