Num Dia dos Namorados |
Para os mais distraídos, aqui fica a lembrança de que hoje, 14 de fevereiro, é o Dia dos Namorados, também dedicado a São Valentim. Não conhecia muito bem a vida e história deste santo, mas os meus leitores podem consultar o Google para ficarem a saber um pouco mais. Hoje e aqui quero, porém, dizer que estas efemérides precisam de ser cultivadas e levadas à prática, se possível, porque, afinal, elas existem para isso.
Se os meios de comunicação social não falassem do assunto seria um desastre e poucos se recordariam de que nesta data, e sempre, é preciso olhar para as que nos são mais queridas com um carinho especial e com amor sem medidas, por palavras, olhares e gestos que traduzam o quanto lhes queremos.
Fui a um bom dicionário ver o significado de namorar. É tão completo e variado o significado que desisti de o transcrever, optando simplesmente por deixar falar o coração. E o que me vai na alma é tão rico que nem o sei descrever. O amor, entre mim e a minha Lita, é tão forte, mas continua a crescer, desde um 8 de dezembro, data que ela própria escolheu para o nosso primeiro encontro e em resposta a um pedido escrito que lhe enviei muito delicado. É assim. O amor não é nem nunca pode ser um sentimento estático. Se o for, está condenado ao fracasso. E tem de ser alimentado, dia a dia, hora a hora, com muita ternura, com muita compreensão, com muita determinação, com muito… amor. É isso.
Ao longo da vida há, indubitavelmente, momentos de algum desânimo, de alguma falta de paciência, porventura de alguns aborrecimentos, mas se houver amor tudo será ultrapassado e a alegria voltará a ser o fermento que levedará a vida a dois, que nos torna num só corpo e numa só alma.
A chave do amor está no namoro diário, de todas as horas, de toda a vida. Porque o amor, partilhado e permanentemente renovado, é símbolo de felicidade que tem de continuar até que a morte nos separe. E mesmo para além dela…
Bom Dia de Namorados… Mas namorem mesmo!
Fernando Martins