sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Crise?

Li na RR

Ainda faltam uns diazinhos para o ano 2013 começar. E pelo que tenho ouvido, um pouco por cada canto, já se fala em planos para passar o ano em festa. Li também que muitos portugueses vão passar o ano em casa. A crise a isso obriga. Mas há coisas que me deixam confuso e intrigado. 
Eu sei que a crise afetou já centenas de milhares de famílias, que não podem mesmo viver a quadra que atravessamos com festas, em casa ou fora dela. Sem empregos, não haverá hipótese de se poder sonhar com festanças. Mas a verdade é que, apesar de tudo isso, não falta quem teime em folgar, porque a alegria também é precisa. Folgar com mais modéstia, faz parte do esquema. 
Mas afinal o que é que me intriga? A RR informa que, apesar de tudo, não falta quem possa frequentar hotéis de luxo, em ambiente de férias festivas, com folguedos pagos decerto  a bom dinheiro. 
Li ainda que a doçaria esgota nas pastelarias finas, que acepipes não chegam para as encomendas e até ouvi jovens desempregados que programam saídas para entrar no Ano Novo em grande, e coisas assim. Sem dinheiro, mas alguém pagará. A crise não mete medo a certa gente, que avança para a festa a qualquer preço. Eu sei que a vida não pode fechar-se em casa. Mas também sei que é importante uma certa contenção nos gastos. Porque é no poupar que está o ganho. Cá para nós, que fomos educados na poupança, vamos ficar por casa, no ambiente familiar acolhedor e com os filhos e netos que quiserem  e puderem fazer-nos  companhia. 
Bom ano de 2013 para todos. 

FM

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