Li e gostei do que li. No Porto, na freguesia da Paranhos (Há anos, o pároco afiançou-me que é a maior freguesia de Portugal) abriu a “Casa dos Vizinhos”, obviamente para envolver as pessoas umas com as outras, rua a rua, combatendo problemas, procurando soluções, derrubando “muros” como a indiferença, o abandono e a solidão.
O mundo em que vivemos é, realmente, um mundo sem alma. Como prova disso, aí temos, na mesma rua ou prédio, pessoas que não se conhecem nem se saúdam quando se cruzam. O espírito de vizinhança dos tempos da minha meninice, em que se emprestava um ovo para a ceia ou um fósforo para acender a lareira, já lá vai. Mas seria bom que os vizinhos se olhassem mais uns aos outros.