Uma réstia de sol levou-me ontem a ver o mar. O mesmo mar que me fascinou desde tenra idade. Bravio ou calmo, mais sombrio ou iluminado, é sempre o mar que de noite me embala o adormecer.
Ontem, com ondas altas e agrestes, não deixou de exibir aqui a e ali manchas prateadas que reflectiam os sonhos de quem o olhava. Bem rugia, o mar, bem se atirava, agreste, contra as pedras. Mas, lá bem no seu íntimo, não deixava de seduzir quem o visitava. Num dia de sol. O frio viria depois.
FM
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