Foi na loja do Mestre André,
Fui ao jardim da Celeste,
O bom barqueiro,
A Ciranda,
Sou vareira,
Os caçadores,
Mata-tira-nira-ná,
A menina da canastrinha,
Ó Condessa, ó Condessinha,
Bóia, bóia, binha,
A moda da Carrasquinha,
A primavera, tão lindas flores,
Padeirinha,
Ah,ah, minha machadinha,
Canção da Amélia,
As pombinhas da Catrina,
Alecrim,
...
Nunca mais esqueci o entusiasmo que púnhamos a cantar a “Loja do Mestre André” e nos gestos esfuziantes com que a acompanhávamos: ele era o pífaro, o violino, o rabecão, o piano, ... e o bombo!
Claro que as cantigas são como as pessoas, vão mudando com os tempos e hoje os nossos netos têm outras preferências, mas o importante é cantar, cantar, cantar.
Também tínhamos as nossas cantilenas. Alguns recordarão:
Una, duna, tena, catena,
cigalha, migalha,
catrapis, catrapés,
conta bem, que são dez.
Já me esquecia de dizer que não havia creches nem jardins-de-infância; aprendiam-se estas coisas por transmissão oral, fazia parte das tradições que iam passando de geração em geração, tudo natural, sem sobressaltos.
E digam lá se não apetecia iniciar esta manhã com o
Ai olé, ai olé
foi na loja do Mestre André!
Manuel