A Diocese de Aveiro completa hoje a bonita idade de 69 anos. Restaurada em 11 de Dezembro de 1938, teve como primeiro bispo, nesta segunda fase da sua existência, D. João Evangelista de Lima Vidal. Um filho da terra, que muito contribuiu para que Aveiro fosse diocese.
Em dia de aniversário, importa reflectir sobre as vantagens dessa restauração. O anseio vinha de há muito, manifestado por clérigos e leigos. O Correio do Vouga, que nasceu antes da dessa data, assumiu como desafio pugnar pela concretização desse sonho. E isso aconteceu, por decisão do Papa Pio XI, com a publicação da bula Omnium Ecclesiarum, de 24 de Agosto de 1938.
Paróquias das dioceses de Coimbra, Porto e Viseu deram-lhe corpo, e o povo, sentindo que tinha bispo perto, um bispo que respirava a maresia e os ares do Vouga, rejubilou. Até hoje.
A Diocese de Aveiro teve, felizmente, a oportunidade de ter bispos que se identificaram com a maneira de ser e de estar do nosso povo, multifacetado no seu comportamento e no seu modo de viver a fé. Povo solidário, aberto ao transcendente quanto baste, aceitou e respeitou sempre o seu bispo, identificando-se com os projectos de rejuvenescimento da Igreja Aveirense, para cada tempo e lugar.
Desde D. João Evangelista até D. António Francisco, passando por D. Domingos da Apresentação Fernandes, D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Baltasar Marcelino, a empatia entre prelados e diocesanos foi marcante, respeitadora e desafiante. Os Bispos de Aveiro, todos diferentes no agir e todos iguais na forma de testemunhar a fé, convincentes e entusiastas, foram, e são, marcos indeléveis na história da Igreja Aveirense, pela sua capacidade de adaptação pastoral a cada época e a cada paróquia, tendo permanentemente em conta a unidade que a Diocese consubstancia.
Agora, com D. António Francisco dos Santos, há um ano entre nós, nova caminhada se enceta, na linha da imperativa e urgente evangelização, atenta à abertura a novas mentalidades, como recomendou, recentemente, o Papa Bento XVI.
Fernando Martins
Em dia de aniversário, importa reflectir sobre as vantagens dessa restauração. O anseio vinha de há muito, manifestado por clérigos e leigos. O Correio do Vouga, que nasceu antes da dessa data, assumiu como desafio pugnar pela concretização desse sonho. E isso aconteceu, por decisão do Papa Pio XI, com a publicação da bula Omnium Ecclesiarum, de 24 de Agosto de 1938.
Paróquias das dioceses de Coimbra, Porto e Viseu deram-lhe corpo, e o povo, sentindo que tinha bispo perto, um bispo que respirava a maresia e os ares do Vouga, rejubilou. Até hoje.
A Diocese de Aveiro teve, felizmente, a oportunidade de ter bispos que se identificaram com a maneira de ser e de estar do nosso povo, multifacetado no seu comportamento e no seu modo de viver a fé. Povo solidário, aberto ao transcendente quanto baste, aceitou e respeitou sempre o seu bispo, identificando-se com os projectos de rejuvenescimento da Igreja Aveirense, para cada tempo e lugar.
Desde D. João Evangelista até D. António Francisco, passando por D. Domingos da Apresentação Fernandes, D. Manuel de Almeida Trindade e D. António Baltasar Marcelino, a empatia entre prelados e diocesanos foi marcante, respeitadora e desafiante. Os Bispos de Aveiro, todos diferentes no agir e todos iguais na forma de testemunhar a fé, convincentes e entusiastas, foram, e são, marcos indeléveis na história da Igreja Aveirense, pela sua capacidade de adaptação pastoral a cada época e a cada paróquia, tendo permanentemente em conta a unidade que a Diocese consubstancia.
Agora, com D. António Francisco dos Santos, há um ano entre nós, nova caminhada se enceta, na linha da imperativa e urgente evangelização, atenta à abertura a novas mentalidades, como recomendou, recentemente, o Papa Bento XVI.
Fernando Martins