O REGRESSO AOS VALORES
1. Têm crescido as notícias, de norte a sul, que nos mostram a insegurança em que vivemos. Das ruas públicas às escolas de todos, também esse “medo” vai registando casos de preocupante violência gratuita, a que poderemos juntar a marginalidade e como causas a desestruturação de muitas famílias, a ociosidade e a pouca esperança (espelhada nas médias de separações…) que paira mesmo sobre as novas famílias. Uma novíssima configuração social vai emergindo, mais ao sabor das pragmáticas urgências diárias que de um “plano” sonhado e idealizado que rasgue no horizonte uma sábia esperança que sabe aprofundar e amadurecer as convicções de VIDA em que se alicerçar.
2. Aos “vazios” que, mais dia, menos dia, sempre geram descompromissos e instabilidades nas sociedades, as respostas dos sistemas sociais estão aí. Estão a ser “hoje” multiplicadas as legislações em todos os quadrantes, dos estatutos e regulamentos às normativas legais decretadas; para alunos, professores, trabalhadores, condutores; na rua, na estrada, na praça, no hospital, na escola… Há dias veio da OCDE mais um daqueles relatórios europeus que nos deixa a pensar; a infeliz conclusão é que somos os mais desconfiados da Europa. Afinal, toda esta carga de legislação fiscalizante (que alternativa?) acaba por ser a confirmação dessa desconfiança. E como se mais legislação fosse sinal de mais estabilidade!
3. Se as respostas sociais são marcadamente no plano das consequências (do mal já feito ou do mal a evitar), eis que só poderá estar mesmo a chegar o tempo em que apostemos na iluminação POSITIVA de tudo, pois é na raiz da árvore que estará a garantia do bom fruto. Fale-se mais do regresso aos (e dos) Valores Humanos, das atitudes pessoais e comunitárias que nos realizam como pessoas e cidadãos; fale-se, pela positiva, dos deveres humanos como plataforma sustentável dos direitos; vença-se o “tanto faz” e perca-se o receio de proclamar os princípios e os valores fundamentais e estimulantes sobre os quais dar raiz e sentido à vida a ao bem comum; veja-se o compromisso, a responsabilidade, a ética, o “dever”, a pontualidade, o rigor…como elementos bons, gratificantes e óptimos para o SER e para rumarmos ao futuro melhor que sempre desejamos (mas pouco alimentamos).
4. Só os Valores Humanos, apreciados, apre(e)ndidos e acolhidos darão os frutos de uma sociedade mais segura, mais confiante e mais esperançosa, porque mais humana. Os valores serão essa aposta no “cavalo certo” da raiz; as leis e codificações, necessárias como regulação…, mal vai quando elas se tornam importantes demais. É sinal de que os valores da liberdade andam meio perdidos... Regressemos a essa fonte original dos valores, reconhecendo e promovendo o valor dos Valores. Valorizam-se as (necessárias) normativas legais… e a correspondente aposta (essencial) nos Valores? (Falamos dos Valores Humanos dignificantes, daqueles que vencem o subjectivismo, que em todo o tempo e lugar são o princípio e a sustentabilidade da vida, da sociedade, de tudo!)
Alexandre Cruz
1. Têm crescido as notícias, de norte a sul, que nos mostram a insegurança em que vivemos. Das ruas públicas às escolas de todos, também esse “medo” vai registando casos de preocupante violência gratuita, a que poderemos juntar a marginalidade e como causas a desestruturação de muitas famílias, a ociosidade e a pouca esperança (espelhada nas médias de separações…) que paira mesmo sobre as novas famílias. Uma novíssima configuração social vai emergindo, mais ao sabor das pragmáticas urgências diárias que de um “plano” sonhado e idealizado que rasgue no horizonte uma sábia esperança que sabe aprofundar e amadurecer as convicções de VIDA em que se alicerçar.
2. Aos “vazios” que, mais dia, menos dia, sempre geram descompromissos e instabilidades nas sociedades, as respostas dos sistemas sociais estão aí. Estão a ser “hoje” multiplicadas as legislações em todos os quadrantes, dos estatutos e regulamentos às normativas legais decretadas; para alunos, professores, trabalhadores, condutores; na rua, na estrada, na praça, no hospital, na escola… Há dias veio da OCDE mais um daqueles relatórios europeus que nos deixa a pensar; a infeliz conclusão é que somos os mais desconfiados da Europa. Afinal, toda esta carga de legislação fiscalizante (que alternativa?) acaba por ser a confirmação dessa desconfiança. E como se mais legislação fosse sinal de mais estabilidade!
3. Se as respostas sociais são marcadamente no plano das consequências (do mal já feito ou do mal a evitar), eis que só poderá estar mesmo a chegar o tempo em que apostemos na iluminação POSITIVA de tudo, pois é na raiz da árvore que estará a garantia do bom fruto. Fale-se mais do regresso aos (e dos) Valores Humanos, das atitudes pessoais e comunitárias que nos realizam como pessoas e cidadãos; fale-se, pela positiva, dos deveres humanos como plataforma sustentável dos direitos; vença-se o “tanto faz” e perca-se o receio de proclamar os princípios e os valores fundamentais e estimulantes sobre os quais dar raiz e sentido à vida a ao bem comum; veja-se o compromisso, a responsabilidade, a ética, o “dever”, a pontualidade, o rigor…como elementos bons, gratificantes e óptimos para o SER e para rumarmos ao futuro melhor que sempre desejamos (mas pouco alimentamos).
4. Só os Valores Humanos, apreciados, apre(e)ndidos e acolhidos darão os frutos de uma sociedade mais segura, mais confiante e mais esperançosa, porque mais humana. Os valores serão essa aposta no “cavalo certo” da raiz; as leis e codificações, necessárias como regulação…, mal vai quando elas se tornam importantes demais. É sinal de que os valores da liberdade andam meio perdidos... Regressemos a essa fonte original dos valores, reconhecendo e promovendo o valor dos Valores. Valorizam-se as (necessárias) normativas legais… e a correspondente aposta (essencial) nos Valores? (Falamos dos Valores Humanos dignificantes, daqueles que vencem o subjectivismo, que em todo o tempo e lugar são o princípio e a sustentabilidade da vida, da sociedade, de tudo!)
Alexandre Cruz