O Governo vai avançar com uma revolução na administração da Saúde. Até 2006, as 18 sub-regiões de saúde vão ser extintas. Hospitais e centros de saúde deixam de funcionar de forma autónoma e passam a ter uma gestão integrada. O objectivo é melhorar a eficiência dos cuidados prestados aos utentes e diminuir os custos do sector. O modelo passa por criar Unidades Locais de Saúde (ULS) que unam, na mesma gestão, todos os cuidados necessários para servir a população daquela zona. Castelo Branco e Viana do Castelo serão as primeiras a estrear o novo modelo.
Ao que apurou o DN, as novas estruturas pensadas pelo ministro Correia de Campos inspiram-se na Unidade Local de Matosinhos. A tutela quer converter cada sub-região numa administração comum às várias unidades da mesma região, que passam a funcionar em rede. Cada uma destas ULS pode assumir várias combinações integrar um ou mais hospitais, centros de saúde ou outro tipo de serviços. Mas as suas competências não se ficam por aqui. Terão autonomia financeira para gerir acordos com entidades privadas e sociais nas várias áreas: dos cuidados continuados aos laboratórios de análises, passando pelas clínicas médicas. Na prática, a ideia é integrar as funções administrativas das sub-regiões nos próprios serviços que prestam assistência.
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