sexta-feira, 9 de maio de 2025

PAPA LEÃO XIV



Para nos habituarmos à sua serenidade.

NOVO PAPA - LEÃO XIV

O cardeal Robert Francis Prevost, prefeito do Dicastério para os Bispos, foi eleito como Papa, assumindo o nome de Leão XIV. O pontífice norte-americano, de 69 anos de idade, foi missionário e arcebispo no Peru, tendo ainda sido superior geral da Ordem de Santo Agostinho.
O novo Papa nasceu a 14 de setembro de 1955 em Chicago (EUA); em 1977 entrou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (O.S.A.), na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, e emitiu os votos solenes a 29 de agosto de 1981.
O Papa Francisco nomeou-o administrador apostólico da Diocese de Chiclayo (Peru) a 3 de novembro de 2014, elevando-o à dignidade episcopal de bispo titular da Diocese de Sufar.
A 7 de novembro, tomou posse canónica da diocese na presença do Núncio Apostólico e foi ordenado bispo a 12 de dezembro de 2014, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, na Catedral da sua diocese.
Francisco nomeou-o membro da Congregação para o Clero em 2019 e membro da Congregação para os Bispos em 2020, ano em que foi designado administrador apostólico da Diocese de Callao.
No Vaticano, foi prefeito do Dicastério para os Bispos, desde 30 de janeiro de 2023, e presidente da Comissão Pontifícia para a América Latina.
O Papa Francisco criou-o cardeal no Consistório de 30 de setembro de 2023, sendo considerado um colaborador próximo do seu antecessor, tendo sido um dos responsáveis pela gestão do Caminho Sinodal Alemão.
Na Assembleia Sinodal de 2024, o agora Papa disse aos jornalistas que os trabalhos propõem uma “nova forma de fazer as coisas na Igreja”, que exige tempo.

Nota: Texto da Ecclesia 

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Dunas da Gafanha

“É certo que de cada popa se vê um Portugal diferente, conforme a latitude: verde e gaiteiro em cima, salino e moliceiro no meio, maneirinho e a rilhar alfarroba no fundo. Camponeses de branqueta e soeste a apanhar sargaço na Apúlia, marnotos a arquitectar brancura em Aveiro, saloios a hortelar em Caneças, ganhões de pelico a lavrar em Odemira, árabes a apanhar figos em Loulé.
Metendo o barco pela terra dentro, é mesmo possível ir mais além. Assistir, em Gaia, à chegada do suor do Doiro, ver transformar em húmus as dunas da Gafanha, ter miragens nos campos de Coimbra, quando a cheia afoga os choupos, fotografar as tercenas abandonadas do Lis, contemplar, no cenário da Arrábida, a face mística da nossa poesia, ou cansar os olhos na tristeza dos sobreirais do Sado. Mas são vistas… Imagens variegadas dum caleidoscópio que vai mudando no fundo da mesma luneta de observação.”

Miguel Torga

In "PORTUGAL"

terça-feira, 6 de maio de 2025

OFICINA - Plantas Medicinais

Com o objetivo de divulgar “conhecimentos ancestrais sobre o uso de plantas medicinais, combinando práticas tradicionais com uma abordagem sustentável”, decorre, no próximo dia 12 de maio, pelas 14h45, no Fórum Maior Idade, na Gafanha da Nazaré, uma oficina sobre plantas medicinais, dirigida a maiores de 60 anos de idade.
Neste evento, os participantes irão aprender a identificar algumas plantas medicinais, e a preparar “tinturas, pomadas e chás medicinais para tratar problemas como dores musculares, insónia e ansiedade”. Esta oficina visa “promover a autonomia, a prevenção e a melhoria da qualidade de vida, permitindo que cada pessoa crie a sua própria farmácia natural em casa”. Promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo, a oficina tem como parceiro Patrícia Forte, da Centro Pausa.

Fonte: Correio do Vouga

ALBERTO UVA - ELEGIA MAIS LONGA



Não quero que haja, para mim, horas de ócio. Hoje dediquei algum tempo a arrumar uns livros. Faço-o na certeza de que vou encontrar e reler algo diferente. Desta feita foi um livrinho de poesia - ELEGIA MAIS LONGA - de Alberto Uva, Prof. de Inglês, que me examinou no Instituto Comercial do Porto, que frequentei, na minha juventude.

ELEGIA MAIS LONGA, reúne alguns poemas dedicados a seu filho, que terá falecido por essa altura: “Meu filho, no dia dos teus anos, sobre a tua campa desfolho esta saudade”, assim se lê na dedicatória.


(Se ao menos Deus,
Por sua infinita Bondade
E humana simpatia,
O deixasse sair ao Domingo
Em nossa simpatia…).

José Estêvão - Notas sobre a Estátua


 

RECORDANDO: Mercado da Gafanha


Mercado -  Rua na frente da igreja, atual Av. José Estêvão

Pela década de 50 do século passado, os nossos pais e avós começaram a vender os seus produtos aos domingos de manhã, na actual Avenida José Estêvão, frente à igreja matriz. De um lado e doutro da rua, alinhavam-se os vendedores. Depois das missas, os compradores enchiam o espaço. No Verão, sobretudo, tudo se complicava, com a intensificação do trânsito rumo às praias da Barra e da Costa Nova. Havia que deslocar o mercado para outro sítio. O escolhido e mais à mão foi o espaço em frente ao cemitério.
Mais amplo e sem movimento automóvel, os vendedores foram-se multiplicando, vindos da região. E dos géneros oferecidos pela terra, depressa surgiram outras mercadorias, desde roupas, calçado, utensílios domésticos até alfaias agrícolas. Os vendedores da “banha da cobra” e de produtos similares e milagrosos aproveitavam novos mercados. Cedo se reconheceu a necessidade de criar um mercado de raiz, com mais condições para compradores e vendedores, mas ainda com mais higiene.

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