quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Agostinho da Silva sobre os políticos



«Nenhum político deve esperar que lhe agradeçam ou sequer lhe reconheçam o que faz; no fim de contas era ele quem devia agradecer pela ocasião que lhe ofereceram os outros homens de pôr em jogo as suas qualidades e de eliminar, se puder, os seus defeitos.»

Agostinho da Silva

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Tempo de Outono — Árvores depenadas



Anda não chegou o frio outonal? Não. Mas os seus sinais já estão à vista. À vista nas roupas que usamos à medida do tempo que faz. As árvores e arbustos começam a ficar nus, depenados, como que a anunciar que vão hibernar. Daqui a uns tempos, já a vida vegetal estará em sono profundo. Mas nós, enfrentando o frio corajosamente, continuaremos por cá a pôr a conversa em dia, nem que seja ao calor da fogueira. Bom outono para todos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Presidente da República condecora Navio escola Sagres



O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou hoje, terça-feira, o NRP Sagres com a insígnia de membro honorário da Ordem Militar de Avis, classificando o Navio escola como uma verdadeira instituição nacional e “expressão da alma portuguesa”.  O PR afirmou, na cerimónia, que decorreu a bordo da Sagres, que este navio é “uma escola de bem formar e bem servir”, reconhecida por todos, nos seus 80 anos de vida, 55 dos quais ao serviço de Portugal. 

Ler mais no Observador e aqui 

Nota: Foto do meu arquivo 



GNR alerta idosos para o perigo dos burlões




«Dê uma aparência de ocupação à sua residência e não divulgue que vai de férias; feche bem as portas e as janelas, mesmo quando sair apenas por alguns minutos; guarde os seus objetos de valor num lugar seguro e quando se ausentar de sua casa, por vários dias, informe a força de segurança da sua zona.» Estas foram algumas recomendações dadas a poucos idosos que participaram no encontro promovido pela GNR (Guarda Nacional Republicana), no dia 19 de outubro, à tarde, no salão nobre da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.
O “Programa de Apoio 65 — Idosos em Segurança” é uma iniciativa do Ministério da Administração Interna e tem por objetivos apoiar a camada da população mais vulnerável, «como é o caso dos idosos, principalmente os que vivem mais afastados ou isolados», sendo uma resposta ao nível da segurança e apoio social, «dentro desta nova filosofia de servir socialmente». E porque a segurança «é responsabilidade de todos» deve começar por cada um de nós.
Para falar aos idosos presentes, a equipa da GNR, que apresentou o programa “Idosos em segurança 2017», era constituída por Pedro Guedes (coordenador) David Dias e José Sá. Esclareceu que apoia idosos, escolas e comércio, exercendo um policiamento de proximidade, porta a porta, enquanto estabelece parcerias com as Juntas de Freguesia. No fundo, trabalha, fundamentalmente, numa perspetiva de prevenção. 
A equipa da GNR recomendou aos idosos que não deixem entrar pessoas desconhecidas em casa, «sem terem a certeza de quem são», fingindo que está acompanhada de um familiar ou amigo e «chamando por ele». 
Na rua, os idosos devem sair acompanhados e circular por vias bem iluminadas e movimentadas, mas nunca podem ser portadores de quantias elevadas. Se levarem bolsas, têm de as trazer fechadas e junto ao corpo. Nos passeios, as pessoas têm de transportar os seus sacos do lado oposto às ruas e estradas ou bem junto ao peito.
Importa ainda ter em conta que os burlões se apresentam, normalmente, bem vestidos, fato e gravata, são afáveis, têm conversas convincentes e cativantes, com artes de levar as vítimas a fazerem o que não querem. Alguns apresentam-se como membros de instituições públicas e procuram ajudar junto das caixas do multibanco, sendo importante recusar qualquer auxilio.
A equipar da GNR considerou de muito interesse a presença de cães junto dos idosos, em casa, por darem sinais de quem chega, distinguindo os conhecidos dos estranhos.
Os mais velhos precisam de ter à mão os telefones da GNR ou de outra força de segurança, dos Bombeiros e o número de emergência, que é o 112. 

Fernando Martins

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Filarmónica Gafanhense celebrou aniversário



A Filarmónica Gafanhense esteve em festa, ontem, domingo, com a celebração do 181.º aniversário, com três atos simbólicos: Romagem ao cemitério para evocar quantos serviram a Banda, participação na Eucaristia das 11h15, que solenizaram, em ação de graças e em sufrágio dos que já não estão entre nós, e concerto na Fábrica das Ideias, antigo Centro Cultural.
Embora não tenha participado nos festejos, para além da participação na missa, por razões familiares, a verdade que é não posso deixar passar a oportunidade de felicitar a Filarmónica, formulando votos dos maiores êxitos, tanto no domínio do ensino da música como nos concertos que executa. E tudo isso será mais possível, graças às novas instalações que ocupa na Casa da Música, em parceria com o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
Há uma outra faceta que me tem impressionado, pela positiva, que é a sua participação em muitos eventos levados a cabo no Município de Ílhavo, sinal da sua ampla envolvência na comunidade. 
Os meus parabéns.

1.º Prémio de "Boas Práticas" para a Biblioteca de Ílhavo





«A Biblioteca de Ílhavo recebeu o 1.º Prémio de 'Boas Práticas em Bibliotecas Públicas Municipais', pelo projeto 'Ao Som das Histórias'."Com o objetivo de cumprir uma das missões veiculadas no Manifesto da Unesco para as Bibliotecas Públicas, 'Criar e fortalecer os hábitos de leitura nas crianças', em 2011, a Biblioteca Municipal Ílhavo desafiou a Rádio Terranova a criar um programa semanal, que dinamizasse a leitura de uma história destinada a crianças e não só", pode ler-se num comunicado de imprensa."A primeira história foi para o ar no dia 5 de Outubro de 2011 e, desde então, todas as semanas crianças e adultos, autores, ilustradores, músico, pessoas mais ou menos conhecidas do panorama literário, musical e cultural português deram a sua voz às histórias: Afonso Cruz, André Letria, António Mota, António Zambujo, David Machado, João Pedro Mésseder, João Vaz de Carvalho, Luísa Sobral, Madalena Matoso, Maria João Abreu, Miguel Ângelo, bem como numerosos membros da sociedade civil ilhavense, e alguns professores e pais das crianças envolvidas, que deram voz a este projeto, contribuindo para o seu sucesso e para o cumprimento do objetivo: levar mais longe a Biblioteca Municipal de Ílhavo, as Histórias, o Livro e a Leitura".»

NOTA: 

1.Congratulo-me com a atribuição do 1.º Prémio à Biblioteca Municipal de Ílhavo, mas também ao contributo da Rádio Terra Nova. Este galardão mostra à evidência a importância da colaboração assumida pelas duas instituições do nosso município. Exemplo a seguir noutras áreas, obviamente;
2. Fotos da RTN e da BMI.
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500 anos da Reforma Protestante – De inimigos a irmãos


Um texto de Luís Manuel Pereira da Silva

«Em 31 de outubro de 1517, Martinho Lutero envia ao arcebispo de Mogúncia as 95 teses, proposições em que se distancia de práticas que ele considerava inaceitáveis na Igreja de Roma. Decorreram, precisamente, 500 anos. A este evento costuma atribuir-se o estatuto de evento fundador da Reforma Protestante. Plasticamente, é registada a força deste acontecimento através da imagem de Lutero afixando as teses na porta da Igreja de Vitemberga, uma prática, aliás, frequente entre os académicos que expunham, assim, as suas ideias, dispostos a discuti-las. No caso de Lutero, porém, o evento assume um carácter que ultrapassa a dimensão académica e configura-se como o princípio de um movimento que vem a assumir contornos de enorme relevância eclesial (conduz à rutura com Roma) e política, criando divisões no império dirigido por Carlos V a partir de 1519.

Não nos interessam aqui, porém, os dados de ordem histórica, mas reter que, felizmente, hoje, já não estamos nesse ponto. Costumo recordar aos meus alunos que, quando é estudada a Reforma e a Contrarreforma, na disciplina de História, só lhes é contado o primeiro capítulo dessa narrativa, pois, felizmente, hoje, já não estamos nessa fase do conflito que foi encontrando, em alguns eventos pacificadores, como com o édito de Nantes de 1598, alguns mais ou menos efémeros raios de conciliação. A história deste caminho fez-se, até finais do século XIX e inícios de XX, com grandes divergências e conflitos. Feridas que a história levou tempo a sarar. Católicos e protestantes olharam-se, durante tanto tempo (demasiado tempo!), como inimigos. Basta recordar que, na Irlanda do Norte, essa é uma dolorosa ferida ainda com escaras.»

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