domingo, 26 de outubro de 2014

EU JÁ NÃO ACREDITO NO PAPA FRANCISCO

CRÓNICA DE FREI BENTO DOMINGUES
NO PÚBLICO


1. O Domingo passado não foi de grande festa para toda a Igreja. Está em curso um Sínodo dos Bispos no qual foi possível discutir temas considerados incómodos, como o do acolhimento eclesial dos homossexuais e dos divorciados recasados. Do relatório final da primeira etapa deste Encontro sobre a família esperava-se mais e melhor. Por outro lado, a beatificação do papa Paulo VI, responsável da Humanae Vitae (HV), - adiando questões que há muito deveriam estar superadas – também não foi um sinal muito encorajador. Mais do mesmo.
Não vale a pena dizer que isso não tem importância. Cada um ficará onde já estava. Os casais que se identificam com a doutrina da HV e a da Familiaris Consortio (J. Paulo II) suspenderam os seus receios. Quem aguardava, para já, uma alteração dessas posições, terá de esperar por melhores dias. O Sínodo sobre a família não está encerrado. Cada dia que passa, a realidade vai mostrando que a “Pastoral Familiar” não é a mais adequada, pois se “os pastores” conhecessem e escutassem as suas “ovelhas” não se contentariam apenas com as do rebanho privilegiado.

sábado, 25 de outubro de 2014

IMPRENSA CRISTÃ DEVE APOSTAR NO SOCIAL

Imprensa de inspiração cristã 
deve rejeitar agenda «devocional» 
e apostar no «jornalismo social»



Segundo a Ecclesia, João Aguiar Campos afirmou hoje, no IX Congresso da AIC (Associação da Imprensa de Inspiração Cristã), «que a identidade da imprensa de inspiração cristã não corresponde a uma “bandeira beata”, tem de rejeitar uma agenda “devocional” e “apostar no jornalismo social”»

Aqui está uma excelente aposta, se é que se pretende chegar a mais leitores e ouvintes. É urgente deixar a sacristia e o adro das igrejas, voando para outras paragens. 

Ler mais aqui

MUDANÇA DA HORA

Amanhã, 26 de outubro, 
às 2 da manhã o relógio atrasará para a 1 hora




«Atrasar os ponteiros do relógio 60 minutos não parece ser complicado. Mas sabe a origem do horário de verão? Será que uma medida implementada em 1916 para poupar carvão ainda faz sentido?»
É melhor ver a explicação no Observador

IGREJA, SEXO E FAMÍLIA

Crónica de Anselmo Borges 
no DN

Aí está um tema sobre o qual a Igreja tem imensa dificuldade em falar. À partida, porque é em si mesmo difícil. Mas a dificuldade aumenta na Igreja, porque, para lá de outras razões, que talvez Freud ajudasse a explicar, está entregue ao papa, a cardeais, bispos e padres, que devem ser celibatários e não têm propriamente família. Mas que o tema é relevante, mostra-se, por exemplo, pela enorme importância dada pelos media ao Sínodo que lhe foi dedicado, cuja primeira fase - segue-se um ano de reflexão, que culminará na nova assembleia sinodal, em Outubro de 2015, e na Exortação final do Papa Francisco, nos inícios de 2016 - concluiu no domingo passado.

Quem foram os vencedores e os perdedores? Há quem insinue que o Papa Francisco não conseguiu levar adiante o seu projecto. Não creio nessa tese. É preciso perceber que se trata da primeira fase do Sínodo. Depois, sobretudo, criou-se um clima e abriram-se portas que já não é possível fechar. Votou-se um texto que, se em relação aos divorciados e aos homossexuais, não obteve os dois terços necessários para a aprovação, venceu, mesmo aí, por forte maioria, continuando, portanto, o debate. Que haja tomadas de posição diferentes, é sinal de vida, embora a Igreja não esteja habituada a este estilo de abertura democrática. Teve alto significado o facto de o Papa ter mandado votar os vários pontos e publicar os resultados, para que haja transparência e cada um assuma as suas responsabilidades.

ACIMA DE TUDO, O AMOR

Uma reflexão semanal de Georgino Rocha

A esplanada do Templo é palco de novo episódio. (Mt 22, 34-40). Os responsáveis dos grupos influentes mexem-se com grande persistência e à-vontade. Aproveitam-se de questões progressivamente mais delicadas e comprometedoras. Depois da política, vem a religião. Agora é o sistema e a hierarquia das verdades que se buscam. Assunto sério, se não houvesse uma segunda intenção: a de experimentar Jesus, a de ver como se posiciona face ao complicado conjunto legal - os peritos apontam 613 mandamentos –, a de saber a qual deles dá prioridade, que parecer tem sobre o núcleo central da vida dos judeus fiéis à Lei recebida de Moisés.

Os novos contendores pertencem aos fariseus, alegres por saberem que os saduceus se tinham remetido ao silêncio, após a disputa sobre a ressurreição. Era a sua vez e querem “marcar pontos” aproveitando-a com mestria porque têm reduzida influência junto do povo – virão a aumentá-la progressivamente e chegam a constituir a classe preponderante, por volta do ano 70 da nossa era, após a destruição do Templo.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

REFORMA ADMINISTRATIVA, JUDICIAL E ELEITORAL DE AVEIRO

1855 - 24 de outubro

«Por decreto governamental, foi reformada a divisão administrativa, judicial e eleitoral do território do Distrito de Aveiro. Até esta data, toda a restinga de areia, desde o Furadouro à barra velha, pertencia à freguesia de Ovar; pelo referido decreto, apenas a costa do Furadouro ficou em Ovar, passando para o Bunheiro a costa da Torreira, para a Vera-Cruz a costa de São Jacinto, para Ílhavo a Costa Nova do Prado e para Vagos a costa da Vagueira (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, III, fl. 187; Cf. Marques Gomes, O Districto de Aveiro, pg. 229) – J.»

Calendário Histórico de Aveiro, 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

MARINA DO OUDINOT JÁ COM BARCOS

Marina do Oudinot com barcos


Ontem passei pelo Jardim Oudinot, como já disse em mensagens anteriores. E quando cheguei vi a marina com barcos nos seus lugares, bem arrumados. Gostei de ver, sim senhor. Há bom tempo, quando por lá passava, ficava incomodado por sentir que a marina estava subaproveitada, em tempo de crise. Chegava mesmo a perguntar, a mim mesmo, como seria possível tal estado de coisas? Então faz-se um projeto e não se lhe dá uso? Terá sido uma questão burocrática. E justificar-se-ia tanta demora? Pronto, agora já está tudo operacional. Ainda bem.

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