domingo, 18 de março de 2007
Um poema de Miguel Torga
REGRESSO
Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram,
Mal eu surgi, cansado, na distância!
Cantava cada fonte à sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
In “Diário VI”
Ao sabor da maré
A HISTÓRIA DA JOANA (ANDREIA)
A menina que foi roubada no hospital de Penafiel, há 13 meses, já foi resti-tuída à família, no sábado. Houve festa em Cernadelo. A família é mesmo muito pobres e a criança, antes Joana e agora Andreia, mal cabe em casa dos pais, por tão pequena ser a habitação.
Os meios de comunicação social deram largos espaços à notícia do roubo da criança e agora à sua devolução aos pais. Ele desempregado e ela a trabalhar no que calha, no campo e em casa. Recebem um subsídio do Rendimento Social de Inserção.
Por força da divulgação do caso, a pobreza da família passou a ser conhecida no País. Pelos vistos, agora, não falta quem queira ajudar. A casa vai ser ampliada e melhorada e uma empresa vai oferecer os móveis, à medida, para uma vida mais decente. Também a cozinha vai ser equipada. A Junta de Freguesia e o senhorio darão o seu apoio. Tudo muito bem
A solidariedade e a justiça social continuam com muitas lacunas, apesar do muito que se vai fazendo. Toda a freguesia sabia da pobreza em que vivia aquela família. Todas as autoridades políticas e sociais daquela zona decerto já haviam sido informadas da debilidade económica dos pais da Andreia. Ninguém, pelos vistos, fez nada. E foi preciso que a Andreia tivesse sido roubada aos pais, no hospital em que nasceu, para que a solidariedade se manifestasse. Claro que apenas depois de a menina ser devolvida à família, com direito a festa.
Moral da história: importa estarmos atentos às carências dos mais pobres que vivem à nossa volta, sem que seja necessário a comunicação social acordar-nos da letargia em que por vezes vivemos.
Fernando Martins
Bienal Internacional de Cerâmica Artística em Aveiro

15 mil euros para o primeiro prémio
O prazo de inscrição para a participação na VIII Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro termina no dia 4 de Maio, estando o respectivo secretariado instalado na Divisão de Acção Cultural, sita na Casa Municipal da Cultura / Edifício Fernando Távora, em Aveiro.
A bienal está aberta a artistas nacionais ou estrangeiros, com um máximo de duas obras por artista, as quais poderão ser trabalhos individuais ou colectivos. No momento da inscrição, e para além do respectivo boletim de inscrição, cada artista concorrente deve apresentar uma nota biográfica dactilografada, com um máximo de 20 linhas, pelo menos uma foto da obra, em formato digital ou em diapositivo a cores, e descrição da obra proposta, com nota explicativa das características técnicas utilizadas, respectivas medidas e posição da peça para efeitos de exposição. Mediante os elementos apresentados, o júri da bienal fará uma primeira triagem das obras, sendo comunicado aos concorrentes seleccionados que devem entregar os seus trabalhos até 22 de Junho.
As obras seleccionadas e as obras dos artistas convidados pela organização estarão em exposição de 8 a 30 de Dezembro, no Parque de Exposições de Aveiro. As entradas para a exposição serão pagas.
:
Leia mais em CV
Venda de artesanato
De 4 a 8 de Abril, no Rossio

FEIRA DA PRIMAVERA
EM AVEIRO
Para “proporcionar, à cidade e a quem nos visita, mais uma exposição e venda de artesanato”, a associação A Barrica promove, de 4 a 8 de Abril, a Feira da Primavera, no Rossio. Cerâmica, fumeiro, bijuteria, calçado, cestaria e trapologia são algumas das artes tradicionais que integram a feira.
O artesanato, sob as mais variadas formas, é uma riqueza genuína do nosso povo. Por isso, acho que se justifica, perfeitamente, uma passagem por lá. Para ver, apreciar, comprar e provar...
Um artigo de Anselmo Borges, no DN
Dezanove de Março:
o Dia do Pai
O génio de Kant não estaria num dos seus momentos mais altos, quando, num texto célebre, pôs esta pergunta na boca de Deus: "Não conseguimos libertar-nos deste pensamento, mas também não podemos suportá-lo: que um ser, que nos representamos como o supremo entre todos os possíveis, de certo modo se diga a si mesmo: 'Eu sou de eternidade em eternidade, fora de mim não existe senão o que existe por minha vontade; mas então donde venho eu?' Aqui, tudo se afunda debaixo dos nossos pés."
Há realmente uma pergunta vertiginosa, que constitui um abismo para a razão humana: qual é o Fundo sem fundo donde vem tudo o que vem à luz e se manifesta? Mas essa é uma pergunta do Homem e para o Homem, não de Deus e para Deus. Deus não pergunta, porque é Deus. O animal não pergunta, porque é animal. A pergunta é própria do Homem, e a razão é que ele é ao mesmo tempo finito e abertura ao infinito. Perguntar é constitutivo do Homem, e a pergunta radical é precisamente: qual é o Fundo sem fundo donde vem tudo o que vem à luz e se manifesta? Porque ao mesmo tempo que se manifesta esconde-se - revela-se e oculta-se simultaneamente.
Na tentativa de balbuciarem algo sobre o Mistério último da realidade, a fé e a teologia cristãs falam de Deus como comunhão de diferentes - Pai, Filho e Espírito Santo -, sendo o Pai o Princípio sem princípio, a Fonte originária, Criador de tudo o que existe e Mistério abissal, invisível e inexprimível. Ele diz-se no Filho, que é o Verbo, a Palavra do Pai, e o Espírito Santo é o Amor que une o Pai e o Filho.
Pai é alguém que está na origem de, algo ou alguém que é força criadora do novo.
:
Leia mais em DN
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 15
O TIO JOÃO AMARANTE
Caríssima/o:
Apetecia-me escrever
como o Prior Resende:
«E agora um episódio
para fechar este capítulo.»
Vamos então espreitar das páginas 85 a 87, da sua Monografia, e enquadremos a cena em verdadeiro espírito quaresmal.
«João Amarante, de proveniência incerta, veio de abalada por aí fora até poisar na charneca paulenta da Gafanha, a uns 200 metros ao sul da actual estrada de Ílhavo para a Costa Nova. Mal tratado pela fome, lá ia remexendo a areia, a ver se dela podia colheitar algumas batatas e ervilhas que lhe enchessem o estômago e lhe cobrissem os ossos. Mas aquela magreira não se debelava, nem pela polpa dos caranguejos, nem pelas caldeiradas dos barbudos camarões.
A necessidade obrigava-o a arrotear a improdutiva areia. Destruída a primeira barraca de madeira, surgiu uma nova construção de barro, mais sólida, que ele preventivamente cercava de junqueiras para arrostar a inclemente invasão das areias furiosamente tocadas dos ventos. Por algum tempo viveu feliz o tio Amarante com as caldeiradas de batatas condimentadas com os caranguejos e camarões.
Eram assim as caldeiradas dos pobres, à falta da saborosa enguia ou do delicioso peixe do mar. As ervilhas e as favas eram um repasto mais reconfortante para a hora do meio dia. Pouco lhe aproveitavam as marinhas além porque não havia porco na salgadeira. Vivia pobre o tio Amarante, e ainda por cima se riam dele. Desde épocas remotas até há poucos anos, era a Gafanha largo e abundante pascigo para as manadas, sobretudo de touros, que infestavam estas paragens. As da Carapinheira por aqui se demoravam frequentemente. Os pastores, maldosamente e também levados pela fome, perseguiam o tio Amarante, escolhendo para teatro das suas diabruras a vivenda do pobre velho. Repetidamente lhe destruíam a horta, arrombavam a porta e furavam o forno.
Era o forno que sobremaneira atraía estes importunos visitantes, e o tio Amarante todas as semanas tinha que repetir a fornada e contar com estes improvisados comensais, porque as boroas batiam sempre as asas e passavam do forno para o estômago daqueles pastores. Era um tormento com que não podia compadecer-se a provada paciência do bom velho. A esta desgraça outra maior se juntou. A Câmara de Vagos, com a sua proverbial magreza, também quis espoliar aquele infeliz que nem carne tinha para cobrir os ossos. Era ele um esquelético cabide que mal segurava uns reduzidos e andrajosos farrapos.
Quis ela auferir alguns cobres de foro pelas areias e pela pousada do pobre. Como encontrasse resistência às suas pretensões, mandava-lhe arrasar a choupana. Por várias vezes, teve o pobre homem de se conformar com a violência da autoridade, e construir de novo. Câmara e pastores eram os algozes atrevidos que muito e muito o faziam sofrer, e que mais lhe faziam dissecar as suas já minguadas carnes.
Um dia, porém, aquele pássaro que pretendiam depenar, fixou as penas e bateu as asas. De cuecas, bordão na mão, alforje bem fornecido às costas, seguiu para Lisboa.
Fez-se anunciar no Paço Real e é recebido por Sua Majestade. Antes, porém, de desfiar todo o seu rosário de amarguras, ajoelha para beijar a mão real. Não é consentida comovedoramente a reverência a quem tão humildemente se apresenta nos Paços Reais. Ouvida a queixa e o pedido de providências, é mandado em paz com a promessa de deferimento.
Efectivamente a Câmara recebe ordens terminantes que garantiam ao Amarante a posse tranquila de uma grande extensão de terreno, livre de quaisquer encargos. É aquele terreno (agora subdividido) que constituiu a chamada “Quinta do Amarante”.
Foi a única quinta da Gafanha que nunca pagou foro por munificência régia, a pedido do Amarante que, de ceroulas curtas e de sacola às costas, foi a pé a Lisboa falar a Sua Majestade. Estes acontecimentos deram-se por cerca do ano 1800, ou ainda antes, e o facto ainda hoje se relata com frequência.»
Ora digam lá que esta estória não valeu bem os minutos que demorou a ler?!
Manuel
«João Amarante, de proveniência incerta, veio de abalada por aí fora até poisar na charneca paulenta da Gafanha, a uns 200 metros ao sul da actual estrada de Ílhavo para a Costa Nova. Mal tratado pela fome, lá ia remexendo a areia, a ver se dela podia colheitar algumas batatas e ervilhas que lhe enchessem o estômago e lhe cobrissem os ossos. Mas aquela magreira não se debelava, nem pela polpa dos caranguejos, nem pelas caldeiradas dos barbudos camarões.
A necessidade obrigava-o a arrotear a improdutiva areia. Destruída a primeira barraca de madeira, surgiu uma nova construção de barro, mais sólida, que ele preventivamente cercava de junqueiras para arrostar a inclemente invasão das areias furiosamente tocadas dos ventos. Por algum tempo viveu feliz o tio Amarante com as caldeiradas de batatas condimentadas com os caranguejos e camarões.
Eram assim as caldeiradas dos pobres, à falta da saborosa enguia ou do delicioso peixe do mar. As ervilhas e as favas eram um repasto mais reconfortante para a hora do meio dia. Pouco lhe aproveitavam as marinhas além porque não havia porco na salgadeira. Vivia pobre o tio Amarante, e ainda por cima se riam dele. Desde épocas remotas até há poucos anos, era a Gafanha largo e abundante pascigo para as manadas, sobretudo de touros, que infestavam estas paragens. As da Carapinheira por aqui se demoravam frequentemente. Os pastores, maldosamente e também levados pela fome, perseguiam o tio Amarante, escolhendo para teatro das suas diabruras a vivenda do pobre velho. Repetidamente lhe destruíam a horta, arrombavam a porta e furavam o forno.
Era o forno que sobremaneira atraía estes importunos visitantes, e o tio Amarante todas as semanas tinha que repetir a fornada e contar com estes improvisados comensais, porque as boroas batiam sempre as asas e passavam do forno para o estômago daqueles pastores. Era um tormento com que não podia compadecer-se a provada paciência do bom velho. A esta desgraça outra maior se juntou. A Câmara de Vagos, com a sua proverbial magreza, também quis espoliar aquele infeliz que nem carne tinha para cobrir os ossos. Era ele um esquelético cabide que mal segurava uns reduzidos e andrajosos farrapos.
Quis ela auferir alguns cobres de foro pelas areias e pela pousada do pobre. Como encontrasse resistência às suas pretensões, mandava-lhe arrasar a choupana. Por várias vezes, teve o pobre homem de se conformar com a violência da autoridade, e construir de novo. Câmara e pastores eram os algozes atrevidos que muito e muito o faziam sofrer, e que mais lhe faziam dissecar as suas já minguadas carnes.
Um dia, porém, aquele pássaro que pretendiam depenar, fixou as penas e bateu as asas. De cuecas, bordão na mão, alforje bem fornecido às costas, seguiu para Lisboa.
Fez-se anunciar no Paço Real e é recebido por Sua Majestade. Antes, porém, de desfiar todo o seu rosário de amarguras, ajoelha para beijar a mão real. Não é consentida comovedoramente a reverência a quem tão humildemente se apresenta nos Paços Reais. Ouvida a queixa e o pedido de providências, é mandado em paz com a promessa de deferimento.
Efectivamente a Câmara recebe ordens terminantes que garantiam ao Amarante a posse tranquila de uma grande extensão de terreno, livre de quaisquer encargos. É aquele terreno (agora subdividido) que constituiu a chamada “Quinta do Amarante”.
Foi a única quinta da Gafanha que nunca pagou foro por munificência régia, a pedido do Amarante que, de ceroulas curtas e de sacola às costas, foi a pé a Lisboa falar a Sua Majestade. Estes acontecimentos deram-se por cerca do ano 1800, ou ainda antes, e o facto ainda hoje se relata com frequência.»
Ora digam lá que esta estória não valeu bem os minutos que demorou a ler?!
Manuel
sexta-feira, 16 de março de 2007
Porto de Aveiro
(Clique na foto para a ampliar)
PORTO DE AVEIRO,
UM PORTO COM HISTÓRIA
::
O Porto de Aveiro é, realmente, um porto com história. Digno, por isso, de ser mais conhecido e mais apreciado. A sua história está cheia de pessoas que fizeram dele, de há dois séculos para cá, pelo menos, um porto polivalente e dinâmico, e, também, com capacidade de intervenção notória, a nível económico e social. O futuro, disso ninguém duvida, pertence-lhe.
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