quinta-feira, 13 de outubro de 2022

SÍTIOS — FIGUEIRA DA FOZ COM PONTE À VISTA

(Foto dos meus arquivos)

Na Figueira da Foz, sou sempre atraído pelo Mar e pela Foz do Mondego. Neste dia, a neblina prejudicou a fotografia.

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

SONHAR É PRECISO

 

Hoje viajei pelas sombras da preguiça por entre rasgos de imaginação que me conduziram longe. Sonhar é preciso, mas nem sempre quebramos as rotinas dos dias que se dissolvem a passos largos. E de repente, dei comigo a sentir o pôr do sol na Serra da Boa Viagem. Pode ser que, do sonho, passe à realidade um dia destes.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

O Amor e a Guerra Colonial



Armando França
Tenho em mãos um livro que merece leitura atenta, da autoria de Armando França, conhecido advogado e político de Aveiro, que oferece aos leitores uma visão ampla da guerra colonial, que mutilou o país a tantos níveis, deixando em muitos marcas indeléveis de dores incalculáveis. Tudo, sublinhe-se, por força de uma política de “orgulhosamente sós”, levada a cabo por Salazar e seus seguidores.
O livro de Armando França, “O AMOR E A GUERRA COLONIAL – Escreve-me cartas bonitas”, contou com a colaboração de sua esposa, Celina França, na altura sua namorada. São cartas e aerogramas do tempo da Guerra, onde está sempre presente o amor, a política e a situação económica e social do nosso país, entre outros temas do dia a dia e dos ambientes de ambos.
"Durante dois anos e meio, entre outubro de 1972 e o meu regresso da guerra colonial em Angola, em março de 1975, mantive uma comunicação epistolográfica regular e quase diária, por carta e aerogramas com a Celina, então minha noiva e hoje minha mulher, mãe dos nossos filhos e avó dos nossos netos, que, à época, estudava em Coimbra”, lê-se na abertura da Introdução. Onde se diz, também, que escreveram nesse período, um ao outro, cerca de 1100 cartas e aerogramas.

DO MAR ÀS ARTES

“Desafios do Mar Português” em Ílhavo 

“Do Mar às Artes” é o tema da 10.ª edição do seminário “Desafios do Mar Português” que decorrerá no Museu Marítimo de Ílhavo (MMI), no dia 29 de outubro, numa iniciativa do MMI/Câmara Municipal de Ílhavo. 
Em análise estarão expressões artísticas que têm o Mar como inspiração, ao mesmo tempo que serão divulgadas manifestações culturais que realçam a identidade marítima portuguesa. 

Inscrições (gratuitas): ciemar. mmi@cm-ilhavo.pt.

Dia Internacional da Rapariga

O Dia Internacional da Rapariga celebra-se hoje, 11 de outubro, e nasceu em 2011 por decisão das Nações Unidas. Celebrou-se a primeira vez em 2012. Teve na altura por objetivos promover a proteção dos direitos das raparigas de todo o mundo e de acabar com a vulnerabilidade, a discriminação e a violência que muitas sofrem nos mais diversos ambientes.
Todos sabemos que, na nossa atual civilização, as raparigas são respeitadas, por norma, em todos os quadrantes, em pé de igualdade com os rapazes. Contudo, noutras civilizações, tal não acontece. E a nossa atitude deve pautar-se pela divulgação dos seus direitos, humanos, em pé de igualdade com os rapazes, em todo o mundo!

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

SENHOR, AUMENTA A NOSSA FÉ!

Crónica de Bento Domingues
No PÚBLICO

Acontece muitas vezes, nas narrativas evangélicas, a pergunta: que ganhamos nós em termos deixado tudo para te seguir? Ou, então, quando formares governo, quem de nós ocupará os primeiros lugares?

1. Quando preparava a homilia, do Domingo passado, sobre uma passagem do Evangelho de S. Lucas (17, 5-10), parecia-me um texto sem pés nem cabeça. Não queria, porém, fazer como aquele padre que, diante das dificuldades, informou: o Evangelho hoje não presta e tratou de assuntos práticos da paróquia.
Os Apóstolos pediram a Jesus: aumenta (ou desperta) a nossa fé. Ele, em vez de aumentar, despertar ou robustecer a fé, não satisfaz o desejo que lhe manifestaram. Até parece que não embarcava nessa conversa. Responde de uma maneira que parece disparatada, como se dissesse, vós não tendes fé nenhuma. Se tivésseis fé ainda que fosse só como um grão de mostarda – a mais pequena das sementes – diríeis a esta árvore: arranca-te daí e vai plantar-te no mar. Com muita ou pouca fé, ninguém estava interessado em plantar árvores no mar.

domingo, 9 de outubro de 2022

UMA FLOR BONITA - GAZANIA

Eu sei que não podemos saber tudo. O mundo que nos cerca está tão cheio de riquezas das mais variadíssimas áreas, que nem temos hipótese de as conhecer pelo nome. E então, as flores que enfeitam o universo, que tanto apreciamos, deixam-nos habitualmente boquiabertos.
Vejam lá como aprendi há momentos o nome desta flor, "Gazania", fornecido pela gentileza de um amigo!

RECORDAÇÕES DO MEU SÓTÃO


Das minhas boas recordações, que guardo religiosamente no meu sótão, destaco hoje um relógio antigo de origem americana, que funciona de vez em quando para não se esquecer da sua missão de nos obrigar a respeitar a pontualidade. A seus pés, está uma linda oferta de um antigo aluno, Albino Ribau, exímio miniaturista, que muito me comoveu com a sua arte e gesto.

sábado, 8 de outubro de 2022

DIA MUNDIAL DAS AVES MIGRATÓRIAS


O Dia Mundial das Aves Migratórias celebra-se, oficialmente, duas vezes por ano, no segundo sábado de Maio, dia 14, quando as aves viajam para locais de nidificação, e no dia 8 de Outubro, hoje, quando regressam para as áreas mais frias. Não podemos esquecer as andorinhas que regressam a Portugal, por exemplo, para os ninhos habituais, quantas vezes nos beirais das casas.

CRIADITAS DOS POBRES EM AVEIRO HÁ 82 ANOS

Na passada sexta-feira, dia 7 de outubro, fez 82 anos da presença das Irmãs Criaditas dos Pobres em Aveiro. Foi com esta Congregação que se iniciou a Instituição das Florinhas do Vouga, que também está de parabéns.
Foi graças à ação do Sr. D. João Evangelista de Lima Vidal que se iniciou esta resposta sócio-caritativa na Cidade, dando início à primeira comunidade organizada das Irmãs Criaditas dos Pobres, vocacionadas para uma atenção a situações de acompanhamento na fragilidade e em situações de pobreza.
As criaditas dos Pobres foram fundadas em Coimbra, junto da Sé Velha, a 1 de Novembro de 1924 por Maria Carolina de Sousa Gomes. Elas insistem em que se escreva “criaditas” com “c” minúsculo e “Pobres” com “P” maiúsculo; só isso diz tudo acerca delas e do seu carisma: elas consideram-se muito pequenas diante de Cristo, que está presente no Pobre a servir.

NOTA: Transcrito de "O Canal" da paróquia da Vera Cruz

AS RELIGIÕES NA ESCOLA

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Anselmo Borges
O princípio a manter no ensino do facto religioso na escola pública foi formulado pelo filósofo Hegel: não se trata de tornar os crentes descrentes nem os descrentes crentes, mas contribuir para que todos se tornem lúcidos.

Quantos cristãos saberão que, se Adão e Eva fossem figuras reais e nossos contemporâneos, precisariam, para viajar para o estrangeiro, de um passaporte iraquiano? Quantos se lembram de que Abraão, que está na base das três religiões monoteístas - judaísmo, cristianismo, islão -, possuiria igualmente nacionalidade iraquiana? Quantos se lembram de que os primeiros capítulos do Génesis, referentes ao mito da criação e da queda, se passam na Mesopotâmia, onde mergulham algumas das nossas raízes culturais? As religiões estão sempre presentes. Mas quem tem delas um conhecimento mínimo? Qual é a relação entre religião e violência, religião e política, religião e desenvolvimento económico, religião e saúde?

Arquivo do blogue