sexta-feira, 13 de julho de 2012

Limites da Gafanha da Nazaré

Sessão de esclarecimento na quarta-feira,
pelas 21 horas,
na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré

Na próxima quarta-feira, 18 de julho, vai realizar-se, pelas 21 horas, no salão nobre da Junta de Freguesia, uma sessão de esclarecimento para apresentação da versão da ADIG (Associação para a Defesa dos Interesses da Gafanha da Nazaré) sobre os Limites da nossa freguesia.
Tanto quanto sei, trata-se de um assunto pertinente, que deve envolver os nossos conterrâneos preocupados com o progresso da Gafanha da Nazaré.
Este tema merece, da minha parte, algumas simples considerações:

1. Este assunto foi resolvido nos primórdios da nossa terra como freguesia e paróquia. Se o documento não foi homologado pelas entidades competentes, como seria normal, alguém terá errado;

2. Na falta de homologação, terá validade o usucapião, como se verifica em tantos casos;

3. Há anos, um técnico dos Serviços Cadastrais do Exército (penso que é este o nome correto) veio à Gafanha da Nazaré para identificar os referidos limites. Eu próprio o acompanhei, tendo-lhe indicado a Vala do Enjeitado, o local do Moinho do senhor Roque (numa esquina do aido), na Marinha Velha, e a casa do senhor Vicente, perto do senhor Hermínio, no mesmo lugar. O tal Moinho era de um antepassado do Prof. Roque. Penso que avô;

4. Esse técnico fez todos os registos, garantindo-me que estava esclarecido;

5. Não sei quem lhe indicou o meu nome e morada, mas a verdade é que, por outros motivos, também se repetiu a mesma cena;

6. Não sei qual é a razão por que a CMI e as Juntas de Freguesia da Gafanha da Nazaré e da Gafanha da Encarnação não conseguem, num regime democrático, sentar-se à mesma mesa para esclarecer o assunto. Será que o tema não tem relevância?

7. Também não compreendo o motivo por que os partidos políticos, uma mola-real da democracia, não tomam a iniciativa de avançar com uma qualquer proposta que conduza à descoberta de uma solução justa para o conflito, que vem de há tanto tempo.

Fernando Martins



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2 comentários:

  1. Caro professor Fernando

    No ponto 6 do seu artigo também deve incluir a Junta de Freguesia de São Salvador. Esta, mais do que a da Gafanha da Encarnação, tem atrasado em muito este processo, em parceria com a CMI. É do lado do canal do Boco (e não do canal de Ílhavo, como já vi escrito) que nos têm tirado mais território. Do lado do canal de Mira até nem têm tirado muito...

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  2. M.Oscar Fernandes15/07/2012, 23:27:00

    Olá Fernando.
    Em relação ao ponto 6, há uma acta de uma reunião entre as 3 freguesias( Nazaré, Encarnação e S. Salvador) em que todas acordaram que os limites de há muito estavam defenidos e nada havia a opôr.
    Um abraço

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