domingo, 7 de abril de 2019

Obrigado, amigo sol!


Ontem, sábado, não faltaram notícias com garantias de chuva e vento forte. Aproximei-me da janela para ver o tempo carrancudo, mas num instante, o sol, a caminho do oceano, onde passa a noite, deu um ar da sua graça e furou a tempestade para me dar alguma tranquilidade. Obrigado, amigo sol, pela tua simpatia!

sábado, 6 de abril de 2019

Os ÚLTIMOS TERRANOVAS PORTUGUESES

O mais recente livro de Senos da Fonseca



Nota: Não li o livro de Senos da Fonseca que vai ser apresentado no próximo dia 22 de abril, pelas 17 horas, no Museu Marítimo de Ílhavo, mas vindo de quem vem, um profundo conhecedor destes temas, posso garantir que será uma obra para ler e para consulta obrigatória.

Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna

Atenas - 1896

Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna realizaram-se entre 6 e 15 de abril de 1896, em Atenas, ou não fosse esta iniciativa uma justa homenagem aos Gregos. Coube ao barão Pierre de Coubertin, um nobre francês, a ideia e a honra de lançar o grito de alarme, em 1890. «O desejo de ganhar é alimentando com muita frequência por algo diferente da ambição de uma distinção honrosa. Se não queremos que o Desporto degenere e morra uma vez mais, é preciso purificá-lo.», frisou há cerca de 129 anos. 
Defendeu na altura, e com razão, que os desportistas deveriam tão-só aspirar «a uma distinção honrosa», mas essa proposta ou sonho ficou pelo caminho, entre a maioria dos nossos desportistas e dirigentes. Hoje, o desporto, a vários níveis, enveredou por outros caminhos e o dinheiro passa a ser mola-real de tudo, como sinal dos tempos. De qualquer forma, os meus aplausos para todos os atletas olímpicos, em especial, e para os outros, em geral. E a Gafanha da Nazaré não tem uma atleta Olímpica, a Teresa Machado, e um treinador Olímpico, o Júlio Cirino? O meu aplauso para eles.

FM

Afinal, há prisão perpétua em Portugal?

P. João recebe prémio Foto © Manuel Meira
«Numa intervenção durante a projecção do documentário O Padre das Prisões – uma iniciativa 7MARGENS, no âmbito do Terra Justa –, Almeida Santos contestou a ideia de que não há prisão perpétua em Portugal. “As penas sucessivas e acessórias estão a fazer com que já haja prisão perpétua”, afirmou, com pessoas que passam a sua vida nas cadeias. Além disso, mais de 30 mil pessoas, sujeitas a medidas como a prisão domiciliária, pulseira electrónica, liberdade condicional ou suspensão de pena podem ir para a prisão a qualquer momento.»

Amiga lembra efeméride...





"Boa tarde Professor Fernando. Espero que esteja bem. Gostava que desse uma vista de olhos nestas páginas deste livro. Cada vez que o abro,  lembro-me de si. Um abraço."

Lola

Notas: 

1. Obrigado, Lola, pela mensagem muito simpática que tiveste a gentileza de me enviar. É bom saber que há amigos e amigas que não se esquecem de nós;
2. Já vi que a razão da tua mensagem tem por objetivo recordar que o Mestre de Aviz, D. João, foi aclamado Rei de Portugal  nas Cortes de Coimbra, em 6 de abril de 1385.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Se as nossas ações inspirarem outros...



«Não é preciso sermos famosos para deixarmos a nossa marca. Não é preciso sermos líderes para inspirar outras pessoas. Aliás, parafraseando o 6.º Presidente dos Estados Unidos, John Quincy Adams (1767-1848), “Se as suas ações inspirarem outros para sonharem mais, aprenderem mais, fazerem mais e se tornarem em mais, você é um líder.”»

Serrazes: De passagem para matar saudades

Solar dos Malafaias
Na Pedra da Escrita com filhos e amigos, há anos

Os meus filhos no tanque-piscina, à espera da água que não tardou

Eu e a Lita na última visita

A piscina com água, que nunca falta, no recente dia da visita

A Lita com o Pedro, nosso filho, junto à casa do Guarda Florestal

Presidente da Junta 
Foi com mágoa que há tempos os meus olhos contemplaram a desolação que encontrámos em Serrazes, concretamente no espaço do antigo Parque de Campismo. Notámos, então, que o parque já não correspondia à beleza que há décadas nos atraiu, proporcionando a toda a família o usufruto da natureza verdejante, do sossego tranquilizante e da paisagem virgem. Mas ainda do contacto afável com as gentes, da descoberta da Pedra da Escrita, da visita que pudemos fazer ao solar dos Malafaias, da descobertas das aldeias e vilas circundantes e do conhecimento daquele recanto da etnografia da região de  Lafões. Foi muito bom… 
Na recente visita, pudemos confirmar que o fogo havia atingido de morte aquele recanto, com sinais evidentes da sua passagem destruidora. Contudo, percebemos que andavam obras em curso. Limpeza e plantação de árvores davam sinais de ressurreição, própria da primavera. O que se pretendia? 
Contactámos o presidente da Junta de Freguesia de Serrazes, Armando Pereira, que ficou agradado pelo nosso interesse. E disse: “Infelizmente essa área veio a ser totalmente destruída nos incêndios que decorreram nos dias 15 e 16 de outubro de 2017, assim como toda a área florestal envolvente, bem como quase a totalidade da área da freguesia, onde arderam, além da floresta, casas, barracões e propriedades agrícolas.” 
Valorizando o apoio que a Junta tem recebido do Estado, Câmara Municipal de São Pedro do Sul e entidades privadas, informa que tem sido possível “virar a página da tragédia”. Nessa linha, a autarquia de Serrazes ”tem vindo a recuperar o antigo Parque de Campismo, partindo quase do nada”, tendo já procedido à limpeza total, plantando “mais de 500 árvores folhosas, autóctones e exóticas”, que já dão sinais de vida. 
Armando Pereira garante que daqui a alguns anos, “aquele espaço volte a ser um local aprazível, talvez não como Parque de Campismo, mas, provavelmente, como Parque de Merendas e Caravanismo”. 
Será que ainda estarei a tempo, nessa altura, de poder refazer a imagem daquele rincão de ares puros da paisagem onde fui tão feliz com a família? 

Fernando Martins 

Georgino Rocha: Jesus, a sós, com a mulher adúltera

Georgino Rocha

“Quem dentre vós estiver sem pecado 
atire a primeira pedra”

Jesus vem do Monte das Oliveiras, onde tinha pernoitado. É de manhã cedo. A cidade desperta para um novo dia portador de uma nova esperança. Em frente, ergue-se o Templo, centro da vida religiosa e social, memória de uma história atribulada, presença viva de acontecimentos notáveis, que, em breve, irão consumar-se na tragédia do Calvário e, sobretudo, no vazio surpreendente do túmulo de José de Arimateia.
Chegado ao Templo, Jesus senta-se na esplanada. João, 8, 1-11, faz o relato numa narração que parece de repórter, evidenciando a importância da cena. O povo vai-se reunindo e Jesus inicia os seus ensinamentos. Acorrem também escribas e fariseus acompanhados por uma mulher forçada que, sem demoras, acusam de adultério, de ter sido apanhada em “flagrante”. O centro da atenção transfere-se imediatamente. Os ouvintes tornam-se expectadores. A acusada sente-se observada e incriminada. Os acusadores fazem-se porta-vozes da indignação pelo delito ocorrido. E Jesus suspende o que faz, acolhe quem chega, escuta com ouvidos do coração, “desacelera” a pressa e a emoção e começa a marcar o ritmo do processo.
Que pedagogia de Mestre! Que exemplo nos deixa, sobretudo neste tempo de vozes cruzadas em que parece ter razão quem fala mais ou enfeita melhor!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Domingos Cardoso e o vento cortante como gume


FOI O VENTO

Foi o vento cortante como gume,
Que me fez companhia nessa espera
Em que só a saudade mais austera
Me falava de ti, como um queixume.

Foi o vento que trouxe o teu perfume
Nessa clara manhã de Primavera,
E, então, eu senti, que antes de quimera,
Eras rosa vermelha em fogo e lume.

E os dias se passaram a correr
Num tempo de alegrias e prazer
Como só haveria em pensamento.

E essa ardente harmonia em nossa vida
Foi repartida ao mundo, a toda a brida,
Por esse arruaceiro que é o vento!

Domingos Freire Cardoso

Museu de Ílhavo: Mar Film Festival


Entre 26 e 28 de abril, vai decorrer, no Museu de Ílhavo, a terceira edição do Mar Film Festival, com filmes (ficção, documentário ou animação) que têm por temática o mar. Informa o MMI que este festival explora “a multiplicidade de expressões que a imagem em movimento tem desenvolvido em torno do universo marítimo”. E acrescenta que esta diversidade se renova “com as curtas metragens que saem do concurso Novas Vistas Lumière e com as entrevista do concurso Memórias de RiaMar.

Papa questiona a cultura do provisório


"A vocação laical é, sobretudo, a caridade na família, a caridade social e a caridade política: é um compromisso concreto a partir da fé para a construção de uma sociedade nova, é viver no meio do mundo e da sociedade para evangelizar as suas diversas instâncias, para fazer crescer a paz, a convivência, a justiça, os direitos humanos, a misericórdia e, assim, estender o Reino de Deus no mundo"

Papa Francisco 

Exortação apostólica pós-sinodal ‘Cristo Vive

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