terça-feira, 22 de fevereiro de 2005
Leituras para hoje
No DN, pode ler "Sugestões" de Francisco Sarsfield Cabral.
Na ECCLESIA, em Documentos, pode ler "Partilha o Pão - Constrói a Justiça", a propósito do Dia Cáritas, que se celebra no domingo.
NO PARQUE INFANTE D. PEDRO: Centro de Educação Ambiental
O PÚBLICO informa que "Os antigos viveiros e estufas do Parque Infante D. Pedro, em Aveiro, vão ser recuperados e activados como um centro de educação ambiental, especialmente dirigido ao meio escolar. As estruturas até agora degradadas serão alvo de um reaproveitamento, por parte da autarquia, servindo de base à visita de escolas e grupos, que poderão usufruir, por exemplo, de aulas de Botânica no local. "É uma área com alguma extensão e que as pessoas não conhecem, um espaço bonito, com estatuetas e arranjos em pedra", refere o autarca de Aveiro, Alberto Souto."


A beleza e a riqueza da democracia
A beleza e a riqueza da democracia ficaram bem visíveis nas últimas eleições. Mais uma vez. E isto, não obstante as vozes que por aqui e por ali se ouvem a dizer o contrário. Como tantas vezes já se disse, de todas as formas de governo da cidade e dos povos, todas imperfeitas, a democracia é, sem sombra de dúvidas, a mais perfeita.
Vejam a beleza e a riqueza desta simplicidade com que o povo faz valer a sua opção política, ora escolhendo um partido, ora outro, com naturalidade e determinação. E também com a convicção de que está a fazer o que deve, na hora própria, na certeza de que exerce um direito e de que o seu voto é absolutamente igual ao do Presidente da República ou de qualquer outro responsável.
O povo é soberano em democracia. O povo vota, o povo manifesta o seu contentamento ou descontentamento, o povo diz o que pensa, o povo protesta, o povo apoia, o povo retira o apoio, o povo diz, afinal, o que quer.
Em liberdade e ciente de que tem de ajudar a construir um futuro melhor para todos. Esta beleza e esta riqueza da democracia, que têm de ser mais valorizadas, já que estão em constante construção, precisam da ajuda de todos. Essa tarefa não acaba nas eleições.
O povo pode e deve continuar a participar, em todos os momentos. O partido vencedor, qualquer que ele seja, sabe que tem de respeitar os que nele confiaram. Não pode, por isso, ficar indiferente aos alertas que brotam do povo. De aplauso ou de protesto.
Fernando Martins
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005
JUSTIÇA EM PORTUGAL é cara, cega e lenta
Citando a DECO - Associação de Defesa do Consumidor, o Diário Digital revela que a Justiça em Portugal é cara, cega e lenta.
ELEIÇÕES: Leituras
No EXPRESSO online, pode ler "Vários vencedores e vários vencidos", de Nicolau Santos.
NO PÚBLICO, pode ler "Poucas surpresas", de Vasco Polido Valente.
PORTUGUESES apontam novo rumo
Sobre as últimas eleições, que ontem mobilizaram o País e mostraram que é possível afastar o fantasma das abstenções, quando há razões que põem em causa o bem-estar das pessoas, já toda a gente sabe que o PS ganhou com maioria absoluta. Isto significa que vai ter condições para levar por diante o seu programa eleitoral, sem entraves de maior. Mas será importante que ninguém se iluda. Portugal ainda não saiu da crise económica e social profunda em que se encontra desde há seis anos.
Agora chegou a vez de o PS mostrar quanto vale, isto é, se é capaz de avançar com reformas que têm sido sistematicamente adiadas, se é capaz de vencer o défice orçamental crónico em que temos estado, se é capaz de acabar com a evasão fiscal, se é capaz erradicar a pobreza que grassa no País, com mais de dois milhões portugueses a viverem no limiar da pobreza.
Agora chegou a vez de o PS mostrar que é capaz de reduzir o desemprego, criando, durante a legislatura, os 150 mil postos de trabalho que anunciou como objectivo fundamental, que é capaz de atrair investimento, que é capaz de estimular a produtividade e a competitividade, que é capaz de eliminar a burocracia que tudo emperra, que é capaz de investir na modernização do País, a todos os níveis, que é capaz levar os portugueses a terem confiança no futuro.
Agora chegou a vez de o PS mostrar que é capaz de olhar para os mais desfavorecidos, para os mais idosos, para os mais solitários, para os desempregados, para os que lutam pelo primeiro emprego, para os doentes sem médicos, para os imigrantes explorados, para os portugueses com medos ancestrais.
Agora chegou a vez de o PS mostrar que é capaz de dialogar com as outras forças políticas, com as forças cívicas, com as instituições, com o povo sem vez e sem voz, respeitando sempre as diferenças legítimas que marcam a sociedade portuguesa, propondo soluções que não ofendam as convicções das pessoas. Sem caça às bruxas, sem inundar os cargos públicos com os seus correligionários, mas dando preferência, nas suas escolhas, aos competentes, aos mais capazes, tendo em conta, apenas, os méritos de cada um, tudo isto para melhor servir Portugal.
Fernando Martins
Foto: José Sócrates, o grande vencedor das eleições legislativas
DIÁCONO PERMANENTE: Símbolo da Igreja servidora
Seminário de Aveiro |
O diácono permanente tem de ser símbolo da Igreja servidora, fazendo dos dons recebidos doação aos outros, lembrou o padre Georgino Rocha no encontro de reflexão quaresmal que decorreu no Santuário de Schoenstatt, no passado sábado.
Os diáconos permanentes, três dos quais se fizeram acompanhar de suas esposas, debruçaram-se sobre a tríplice diaconia que devem viver no dia-a-dia, ao nível da Caridade, da Palavra e da Liturgia, situando-se o mais próximo possível da realidade laical e do protagonismo dos leigos. Estes consagrados têm de ser “despertadores” de serviços na Igreja, sublinhou o padre Georgino, delegado episcopal para o diaconado permanente, ao mesmo tempo que frisou a necessidade de todos crescerem “tendo como referência Jesus Cristo”.
Por outro lado, devem assumir a preocupação de se tornarem “educadores da fé” junto daqueles com quem trabalham, vivem e convivem, estando sempre atentos aos mais empobrecidos e às vítimas das injustiças. Dos diáconos permanente se espera que sejam pessoas “renovadas no seu espírito” e que apostem em ser porta-vozes no mundo dos valores defendidos pela Igreja, expressando a sua fé no modo como “olham” os outros, num esforço sempre inacabado de serem “espelho de Deus”, nas comunidades em que vivem e trabalham.
Entretanto, o padre Georgino lembrou que o diácono casado não pode descuidar as obrigações do seu lar, “sob pretexto do exercício do ministério que exerce”. Também deve desenvolver uma “autêntica espiritualidade matrimonial”, em que marido e esposa sejam espelho um do outro, na caminhada de serviço a quem mais precisa, testemunhando os valores do Evangelho em todos os momentos da vida.
Neste encontro, foi referido que os diáconos permanentes não são profissionais da Igreja, sendo certo que devem estar plenamente disponíveis para servir e acolher, desfazendo barreiras e criando pontes no mundo, em todas as situações, num espírito de humildade, prudência, simplicidade, competência e seriedade.
Ainda foi salientado que o autêntico espírito de serviço do diácono está na doação radical aos outros, com testemunho de vida, por ter sido amado e escolhido por Deus, ungido e enviado, tornando-se “eucaristia” que o predispõe a ir até “às últimas consequências” na sua entrega, como sublinhou o delegado episcopal para o diaconado permanente na Diocese de Aveiro.
F.M.
NB: Este texto pretende divulgar o múnus do diaconado permanente, que existe na Diocese de Aveiro desde 1988. Presentemente há, nesta diocese, 28 diáconos permanentes (27 casados e um viúvo), que servem a Igreja em vários campos. Fazem parte do clero, porque receberam o primeiro grau do Sacramento da Ordem.
domingo, 20 de fevereiro de 2005
Leituras para este domingo
Não fiquemos manietados pela televisão, num domingo como este. A leitura pode elevar-nos muito mais. Por isso, sugerimos:
1 — "Nunca menos do que isso", de Jorge Pires Ferreia, publicado no CORREIO DO VOUGA.
2 — "A Morte da Irmã Lúcia na Televisão", de Frei Bento Domingues, no PÚBLICO.
3 — "Hoje não há política", de António Barreto, no PÚBLICO
RECEITA para experimentar
OITO PASSOS PARA SER FELIZ
1. DAR GRAÇAS PELO QUE SE TEM: Escreva um «diário de gratidão» registando três a cinco coisas pelas quais está actualmente grato - desde as triviais às magníficas. Faça-o uma vez por semana.
2. PRATICAR ACTOS DE BONDADE: Devem ser tanto aleatórios como sistemáticos. Ser caridoso para os outros, amigos ou estranhos, desencadeia uma cascata de efeitos positivos - faz-nos sentir generosos e capazes.
3. SABOREAR AS ALEGRIAS DA VIDA: Atenção aos prazeres momentâneos. Alguns psicólogos sugerem que tiremos «fotografias mentais» dos momentos agradáveis.
4. SER GRATO: Se existir alguém para com quem tenha uma dívida de gratidão, não espere para lhe manifestar apreço.
5. APRENDER A PERDOAR: Deixe esmorecer a cólera e o ressentimento e escreva uma carta a perdoar a quem o tiver magoado ou prejudicado. A incapacidade para perdoar está associada ao pensamento de vingança.
6. INVESTIR NOS AMIGOS E FAMÍLIA: Os relacionamentos pessoais fortes serão o principal factor de felicidade.
7. CUIDAR DO CORPO: Dormir bem, fazer exercício, espreguiçar-se, sorrir e rir melhoram o humor a curto prazo.
8. DESENVOLVER ESTRATÉGIAS PARA ENFRENTAR O STRESSE E AS DIFICULDADES: Uma fé religiosa sadia e crenças como «o que não me mata fortalece-me» podem ajudar.
NB: Conselhos práticos da psicóloga Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia, para se ter uma vida mais satisfatória, publicados na TIME/VISÃO
Foto: Um sorriso
NAVIO-MUSEU SANTO ANDRÉ
Hoje, depois de cada um votar para a escolha dos deputados que nos hão-de representar no Parlamento, proponho uma visita ao Navio-Museu Santo André, que tantas viagens fez aos mares do bacalhau. Foi campeão português na pesca do fiel amigo e o segundo melhor do mundo. Agora, mostra-se no Jardim Oudinot (Forte da Barra) na Gafanha da Nazaré, com histórias para recordar e para contar.
Ao longo de quase 50 anos, foi arrastão salgador e congelador, tendo pescado com redes de emalhar, especialmente nos mares da Terra Nova e da Gronelândia. Pescou fundamentalmente o bacalhau que, depois de salgado e seco, os portugueses tanto apreciam, desde há meio milénio, sendo, por isso, dos maiores consumidores do mundo.
O dia está bonito para passar pelo Santo André e para perguntar aos cicerones tudo o que quiser saber sobre este navio-museu. E depois, desfrute um pouco o ambiente, aprecie a paisagem da Ria e... descanse por ali. À noite, vamos esperar pelos resultados das eleições.


Subscrever:
Mensagens (Atom)
DESTAQUE
Arquivo do blogue
- abril 2025 (29)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)