sábado, 26 de novembro de 2022
Homem: o animal falante e político
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Enquanto cristãos não podemos lavar as mãos como Pilatos. Temos de nos meter na política, porque a política é uma das formas mais altas da caridade, pois procura o bem comum. Os leigos cristãos devem trabalhar na política.
Lá está Ludwig Wittgenstein: a linguagem não serve apenas para descrever a realidade, usamo-la também para pedir um favor, para agradecer, para amaldiçoar, para saudar, para rezar...
E é preciso atender ao contexto, à situação, ao uso. "Chove" pode dizer a constatação de um facto: está realmente a chover. Mas suponhamos que a mãe, pela manhã, quando o filho se prepara para ir para escola, lhe diz: "Chove", ele sabe ao mesmo tempo que deve levar o guarda-chuva. Se, numa família de agricultores, após uma seca prolongada, como agora, a mulher abre a janela e diz ao marido: "Chove", é o contentamento que é dito. Mas, se estavam na expectativa de um passeio agradável e diz: "Chove", é a desilusão.
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
Um dia mais
"Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns
e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais."
José Saramago,
escritor
Gafanha da Nazaré — “Escola sem Bullying”
O nosso Agrupamento de Escolas de Gafanha da Nazaré foi distinguido, pela Direção Geral de Educação, com o selo “Escola sem Bullying”, na sequência da candidatura apresentada pelo P. Educação para a Saúde.
O selo veio “acompanhado” da seguinte mensagem:
“A Escola deve continuar a assumir-se como um espaço privilegiado na prevenção e combate a todas as formas de violência. Daí a importância que assume a implementação de um plano de prevenção e combate ao Bullying e ao Ciberbullying.
Mais uma vez, os nossos parabéns pelo trabalho desenvolvido, e que a distinção agora atribuída seja um incentivo a continuarem o trabalho de excelência e o envolvimento de toda a comunidade educativa neste objetivo comum: a prevenção e eliminação de todas as formas de violência.”
Parabéns a toda a equipa do PES e à comunidade escolar e educativa.
A Diretora,
Maria Eugénia Martins Pinheiro
A Diretora,
Maria Eugénia Martins Pinheiro
NOTA: Congratulo-me com a distinção atribuída ao Agrupamento de Escolas da nossa terra, felicitando todos quantos nelas trabalham e estudam. Os meus parabéns.
Tende cuidado convosco. Vigiai e orai
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo I do Advento
Este domingo é o primeiro do Advento que a Igreja hoje inicia. Abre assim o Ano Litúrgico que nos faz celebrar a vida de Jesus Cristo na sua peregrinação histórica de salvação da humanidade, com particular destaque para a Páscoa e para o Natal. Tudo se polariza na ressurreição e dela tudo dimana. Os outros acontecimentos encontram
sentido neste núcleo central. Começa por celebrar a vinda gloriosa do Senhor que está sempre presente na acção da Igreja. Exorta-a a um persistente cuidado para estar desperto e acolher a sua chegada. Assim o recorda o Evangelho de hoje. Tende cuidado convosco. Vigiai para estardes preparados. Mt 24, 37-44
Tem despertado grande atração o Campeonato Mundial de Futebol, no Qatar. No meio das polémicas, brilham exemplos de humanidade que enriquecem a nossa humanidade. Sirva de ilustração o exemplo que deram no final da partida de abertura, os jogadores e adeptos do Japão.
quinta-feira, 24 de novembro de 2022
O dia do meu aniversário
24 de Novembro
Celebrei hoje, 24 de Novembro, o meu 84.º aniversário, no seio da família, próxima e ausente por razões profissionais. Estes não deixaram de telefonar, o que muito me agradou.
Os amigos das redes sociais também me testemunharam a sua amizade pela forma habitual, dirigindo-me palavras afetuosas, flores bonitas, palmas e “espumantes” borbulhantes. A todos os meus agradecimentos.
O 24 de Novembro é, desde há muitos anos, inteiramente para mim. Sinto, como sempre senti, a ternura dos que me amam e a disponibilidade traduzida em gestos fraternos de muitos amigos leais. Contudo, tive tempo suficiente para olhar para trás, acenando carinhosamente para os que já nos deixaram fisicamente, porque a sua memória tem lugar cativo no meu coração. E de repente, senti-me a rir e a brincar com tantos familiares e amigos que tanto amei e continuarei a amar. Fazem parte indelével do ADN dos Facicas, Grilos, Rochas e Martins. Marcas indeléveis que entregarei na hora da despedida.
Ao meu lado, esteve sempre a Lita e os nossos filhos e netos, mas também a bisneta. E se Deus quiser, no próximo ano voltarei com os agradecimentos da praxe.
Fernando Martins
quarta-feira, 23 de novembro de 2022
Aveiro evoca “25 de Novembro”
O município de Aveiro evoca os acontecimentos do 25 de Novembro de 1975 em três ações, na próxima sexta-feira. Assim:
17h00 — Inauguração da Avenida 25 de Novembro, nas Agras do Norte;
17h45 — No Edifício Atlas, será lançada a terceira edição dos cadernos de Cultura;
18h00 — No mesmo local, haverá um debate sobre “Aveiro no 25 de Novembro”. Participam no debate a historiadora Maria Inácia Rezola, que é comissária nacional para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, o investigador Jaime Nogueira Pinto e o jornalista António Marujo, que abordará o papel dos católicos aveirenses durante o “Verão Quente” de 1975.
terça-feira, 22 de novembro de 2022
A Caixa de Correio de Nossa Senhora
Um livro de António Marujo
António Marujo, escritor e jornalista, que os aveirenses bem conhecem, vai estar entre nós na próxima sexta-feira, 25, às 21h30, no edifício Atlas, Bibliotecas Municipal, para falar do seu livro A Caixa do Correio de Nossa Senhora. Antes, às 18h, participará num debate sobre o 25 de Novembro com a historiadora Maria Inácia Rezola, comissária nacional para as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, e com Jaime Nogueira Pinto, investigador.
Quando recebi aquela informação, logo me recordei do livro de António Marujo que saboreei com muito prazer, na altura da sua publicação. Ocorreu-me, então, a ideia de reescrever umas notas com o objetivo de sensibilizar os meus leitores para os eventos referidos.
Quando recebi aquela informação, logo me recordei do livro de António Marujo que saboreei com muito prazer, na altura da sua publicação. Ocorreu-me, então, a ideia de reescrever umas notas com o objetivo de sensibilizar os meus leitores para os eventos referidos.
Ao encontrar, no meu blogue, uma crónica de Bento Domingues, sobre o livro de António Marujo, optei por ela. Sempre é muito mais completa do que as minhas notas.
GATA – Grupo Activo de Teatro Amador
Caía a tarde. Uma tarde calma, sem vento que agitasse os ramos das árvores, sedentas da água que o verão escaldante lhes negava.
Sentados, diante das bebidas que os refrescam, três homens sonham criar um grupo de teatro amador. São eles: Humberto Rocha, Manuel Cruz Caçador e Sargento Padilha.
Tinha havido, no tempo dos nossos pais, algumas experiências nesse campo, mas logo amorteceram com o começo das grandes dificuldades económicas chegadas com o rugir dos canhões da II Grande Guerra. Depois tudo estagnou. Mas nós, que ouvimos falar com tanto entusiasmo alguns desses artistas populares, logo imaginávamos um palco, a cena, o público e os aplausos! E a nossa cabeça deitava “fumo”, como diria a minha saudosa avó.
E a rodada de cerveja que nos serviram nunca mais terminava, porque os pensamentos voavam e o entusiasmo que nos fazia vibrar absorvia-nos por completo. E sonhávamos… e sonhávamos. E desse sonho nasceu o Grupo de Teatro, no ano da graça de 1973, a 27 de Setembro.
Após delinearmos o esquema geral de actuação, decidimos procurar alguém que já tivesse a experiência que nos faltava para ensaiar. E a escolha recaiu no Júlio de Aveiro. Sabíamos que já tinha actuado no seu tempo de menino e moço e, mesmo mais tarde, já homem feito. As referências que lhe faziam, apontavam-no, sem sombra de dúvida, como uma boa aquisição. Pena foi que, algum tempo mais tarde, por motivos de saúde, tivesse de abandonar o Grupo. Entretanto já estava connosco o Sr. Augusto Fernandes, que comungava do nosso entusiasmo e, além disso, tinha conhecimentos da matéria. Foi-lhe atribuído o lugar de ensaiador.
Tinham continuado as adesões com nomes que, mais tarde, se revelariam verdadeiros artistas.
Humberto Rocha
Sentados, diante das bebidas que os refrescam, três homens sonham criar um grupo de teatro amador. São eles: Humberto Rocha, Manuel Cruz Caçador e Sargento Padilha.
Tinha havido, no tempo dos nossos pais, algumas experiências nesse campo, mas logo amorteceram com o começo das grandes dificuldades económicas chegadas com o rugir dos canhões da II Grande Guerra. Depois tudo estagnou. Mas nós, que ouvimos falar com tanto entusiasmo alguns desses artistas populares, logo imaginávamos um palco, a cena, o público e os aplausos! E a nossa cabeça deitava “fumo”, como diria a minha saudosa avó.
E a rodada de cerveja que nos serviram nunca mais terminava, porque os pensamentos voavam e o entusiasmo que nos fazia vibrar absorvia-nos por completo. E sonhávamos… e sonhávamos. E desse sonho nasceu o Grupo de Teatro, no ano da graça de 1973, a 27 de Setembro.
Após delinearmos o esquema geral de actuação, decidimos procurar alguém que já tivesse a experiência que nos faltava para ensaiar. E a escolha recaiu no Júlio de Aveiro. Sabíamos que já tinha actuado no seu tempo de menino e moço e, mesmo mais tarde, já homem feito. As referências que lhe faziam, apontavam-no, sem sombra de dúvida, como uma boa aquisição. Pena foi que, algum tempo mais tarde, por motivos de saúde, tivesse de abandonar o Grupo. Entretanto já estava connosco o Sr. Augusto Fernandes, que comungava do nosso entusiasmo e, além disso, tinha conhecimentos da matéria. Foi-lhe atribuído o lugar de ensaiador.
Tinham continuado as adesões com nomes que, mais tarde, se revelariam verdadeiros artistas.
Humberto Rocha
***
Nota: Texto publicado no meu blogue em 28 de Novembro de 2008.
Um poema de Sophia
segunda-feira, 21 de novembro de 2022
O que distingue o homem dos animais

"Descobri finalmente aquilo que distingue o homem dos outros animais: São os problemas de dinheiro"
Jules Renard, novelista francês
(1864-1910)
Dilatar os horizontes
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO de domingo1. Na crónica anterior, sobre a Jornada Mundial dos Pobres, disse que a Viagem Apostólica do Papa ao Bahrein, para o fórum de diálogo Oriente e Ocidente pela convivência humana, exigia outra crónica. Nesse momento, só tinha em vista o seu famoso discurso no final desse encontro. Entretanto, o próprio Papa veio esclarecer e explicar o sentido dessa sua viagem, na Audiência Geral do passado dia 9, na Praça de S. Pedro [1]. Essa apresentação foi tão incisiva e clarificadora que seria ridículo substituir as palavras do Papa pelas minhas. Com as transcrições que vou recortar nessa apresentação, procuro cumprir a minha promessa, com o título, Dilatar os Horizontes.
Não é meu este título, mas do Papa. Julgo preferível dar-lhe a palavra sobre as razões e motivações que o levaram a acolher a oferta feita pelo rei desta monarquia de dois mares, com a alegria da pequena, mas ecuménica, comunidade cristã.
Ele próprio reconhece que é natural que as pessoas se interroguem: por que quis o Papa visitar esse pequeno país de maioria islâmica? Há muitos países cristãos, por que não vais primeiro a um ou a outro? “Gostaria de responder com três palavras: diálogo, encontro, caminho.”
Ele próprio reconhece que é natural que as pessoas se interroguem: por que quis o Papa visitar esse pequeno país de maioria islâmica? Há muitos países cristãos, por que não vais primeiro a um ou a outro? “Gostaria de responder com três palavras: diálogo, encontro, caminho.”
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