sexta-feira, 7 de setembro de 2012
"A fome não é um dever constitucional", diz Adriano Moreira
Adriano Moreira, figura incontornável da cultura portuguesa, com o seus 90 anos de idade a causarem inveja a gerações mais novas, continua opinar com sabedoria e sagacidade sobre Portugal, os portugueses e a comunidade internacional. Desta vez, na RTP, sublinhou, com oportunidade, que "A fome não é um dever constitucional". Todos sabemos disso, mas fingimos ignorar a evidência.
Ler mais aqui
- Posted using BlogPress from my iPad
Leigos, uma novidade conciliar?
Por António Marcelino
O decreto abre a dizer que, “para tornar mais intensa a atividade apostólica do povo de Deus, o Concílio deve voltar a sua atenção para os cristãos leigos, absolutamente necessários à ação da Igreja… O apostolado dos leigos é consequência da própria vocação cristã e, por isso, nunca poderá faltar à Igreja”. Numa Igreja, durante séculos clerical, estas palavras marcam um rumo novo. Pela necessidade se chegou ao reconhecimento da dignidade. Já antes esta fora afirmada na Constituição da Igreja, uma porta aberta para novas perspetivas eclesiais e apostólicas e para se olhar o mundo com outro apreço e esperança.
O decreto abre a dizer que, “para tornar mais intensa a atividade apostólica do povo de Deus, o Concílio deve voltar a sua atenção para os cristãos leigos, absolutamente necessários à ação da Igreja… O apostolado dos leigos é consequência da própria vocação cristã e, por isso, nunca poderá faltar à Igreja”. Numa Igreja, durante séculos clerical, estas palavras marcam um rumo novo. Pela necessidade se chegou ao reconhecimento da dignidade. Já antes esta fora afirmada na Constituição da Igreja, uma porta aberta para novas perspetivas eclesiais e apostólicas e para se olhar o mundo com outro apreço e esperança.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Freitas do Amaral defende tributação pesada para quem ganha mais
Em nome da “justiça fiscal”, Freitas do Amaral sugere uma
“tributação especialmente pesada” para quem ganha mais de dez mil euros por
mês. “Todos têm de contribuir para pagar a crise, não podem ser só as pessoas
da classe média”, considera o antigo governante.
Pode ler mais aqui
A porta estreita que devia ser larga
Igreja fechada
Dói ver como se põem de lado leigos que apresentam novas iniciativas apostólicas, dão sugestões em grupos e em conselhos de que são membros, mostram a sua discordância ante decisões que saem apenas de uma cabeça…
Outros são marginalizados também porque optam por trabalhar em organizações profissionais ou até partidos políticos em vez de movimentos de Igreja…
Dói, por se teimar, fora do tempo e ao arrepio do mesmo, em conservar uma Igreja fechada e sem futuro. Uma Igreja clerical. Quanto falta ainda para que o Vaticano II esteja cumprido de modo a ser, com uma Igreja renovada, sinal de esperança e de tempos novos?!
António Marcelino, no CV
João XXIII e os artistas
"Não se trata apenas, na vossa profissão, de promover a aquisição de riquezas materiais nem de favorecer a sagacidade dos grupos humanos em matéria económica. O que os interessa – e esta é a honra da vossa vocação – é valorizar o sopro espiritual que anima cada povo. Com efeito, é pela voz dos seus poetas e dos seus artistas que um povo, mesmo antes de ter conseguido o seu desenvolvimento económico, pode revelar o encanto e o mistério da sua fecundidade interior. Esta voz do poeta e do artista instrui, educa, consola: é fonte da alegria mais pura e santa. A mensagem de que é portadora passa por cima das barreiras artificiais que separam os homens uns dos outros. Nas horas de tristeza e de humilhação, no auge das guerras fratricidas, a voz do poeta e as harmonias musicais do artista levaram os homens a refletir e sugeriram-lhes as ideais mais pacíficas."
Ler mais aqui
- Posted using BlogPress from my iPad
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Postal Ilustrado de Férias: Ilha de Lockrum
Por Maria Donzília Almeida
Dubrovnik é, sem qualquer dúvida, a pérola da Croácia e este país dos Balcãs é hoje em dia, um destino turístico, sobejamente conhecido. Está para os Croatas, como o Algarve para os Portugueses. Olhando para a costa croata, onde o Adriático é bastante mais limpo e cristalino do que no lado italiano, tem-se a nítida sensação que este é um destino de massas. Há veraneantes, em barda, por todos os cantos e esquinas. Ouvem-se vários linguajares, semelhando uma torre de babel!
Nota-se uma grande preocupação governamental em organizar o turismo, proteger os parques naturais, preservar os monumentos, etc. A costa da Croácia é um verdadeiro encanto e o governo tem bem consciência disso. Dubrovnik é banhada por um mar tão transparente que as atividades de snorkeling, resumem-se a entrar na água com uma máscara. Perto ou longe da costa, tanto faz. É baixar a cabeça e ver as maravilhas do mar.
Pena é que Portugal com uma costa vastíssima, não tenha ainda sabido rentabilizar as potencialidades que tem, para um turismo de qualidade. O oceano Atlântico, não consegue rivalizar com o Adriático, nas temperaturas da água, mas tem os seus encantos próprios e um bom fundo... É bondoso... para os pés e lá, não se corre o risco de os cortar nas rochas, como aconteceu a uma amiga! Vistas curtas ou inércia das entidades políticas?
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Tempo quente e incêndios florestais
"Em setembro, ardem os montes, secam-se as fontes."
Com o tempo quentíssimo, ampliado seguramente pelos múltiplos incêndios que tudo destroem, temos de reconhecer a justeza deste provérbio. Oxalá se mantenha uma temperatura agradável, mas que os incêndios acabem, dando o merecido descanso aos bombeiros e a tranquilidade aos que vivem assustados com o fogo.
Onde o tempo é outro
Por João Aguiar Campos

As férias trouxeram-me à serra. É certo que, por razões familiares, por aqui passo com muita frequência; mas as férias permitiram duas semanas de presença, traduzidas em conversas mais longas e observação mais paciente.
Vi o óbvio: uma população envelhecida, passeando achaques e olhares tristes. Muitos, procurando na memória nomes e acontecimentos para alimentar diálogos.
Num passeio a meio da manhã, o cenário é o mesmo todos os dias: do interior das casas escorre o som das rádios ou televisões. O volume demonstra as dificuldades de audição dos moradores. Alguns assomam ao patamar das escadas, para ver se passa vizinho com quem possam trocar frases doridas.
As férias trouxeram-me à serra. É certo que, por razões familiares, por aqui passo com muita frequência; mas as férias permitiram duas semanas de presença, traduzidas em conversas mais longas e observação mais paciente.
Vi o óbvio: uma população envelhecida, passeando achaques e olhares tristes. Muitos, procurando na memória nomes e acontecimentos para alimentar diálogos.
Num passeio a meio da manhã, o cenário é o mesmo todos os dias: do interior das casas escorre o som das rádios ou televisões. O volume demonstra as dificuldades de audição dos moradores. Alguns assomam ao patamar das escadas, para ver se passa vizinho com quem possam trocar frases doridas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Happiness
Por Maria Donzília Almeida

Perdoem-me os defensores da língua portuguesa, mas eu também o sou! Apenas utilizo o termo inglês, por uma economia de dicção, de tinta e de espaço ocupado! A palavra portuguesa, correspondente, tem cinco sílabas e...é uma palavra grave! Não gosto, decididamente, das coisas graves, prefiro as agudas ou as esdrúxulas...como o nome que ostento!
Será esta a razão aparente do uso da língua de Shakespeare, pois o verdadeiro motivo...só pode ser o contágio do espírito “poupadinho”do nosso ministro da economia! De tanto poupar, à custa da usurpação dos nossos proventos, até me fez sentir compelida a poupar as nossas palavras! Uso a estrangeira, seguindo o caminho e as práticas de Álvaro Santos Pereira! Com esta tendência de nos ir roubando a “ração”, qualquer dia vai acontecer-nos como ao burro do Inglês! Quando o animal se tinha habituado a não comer....e a não dar qualquer despesa, morreu! Que desfaçatez para o dono! Nem lhe deu o prazer de poder gabar-se que tinha um burro dependente, sem nenhum encargo financeiro! Sr ministro! Vai querer imitar o Inglês? Sabe, eu gosto muito dos Ingleses e se o Sr também gostar.........corremos esse perigo!
Perdoem-me os defensores da língua portuguesa, mas eu também o sou! Apenas utilizo o termo inglês, por uma economia de dicção, de tinta e de espaço ocupado! A palavra portuguesa, correspondente, tem cinco sílabas e...é uma palavra grave! Não gosto, decididamente, das coisas graves, prefiro as agudas ou as esdrúxulas...como o nome que ostento!
Será esta a razão aparente do uso da língua de Shakespeare, pois o verdadeiro motivo...só pode ser o contágio do espírito “poupadinho”do nosso ministro da economia! De tanto poupar, à custa da usurpação dos nossos proventos, até me fez sentir compelida a poupar as nossas palavras! Uso a estrangeira, seguindo o caminho e as práticas de Álvaro Santos Pereira! Com esta tendência de nos ir roubando a “ração”, qualquer dia vai acontecer-nos como ao burro do Inglês! Quando o animal se tinha habituado a não comer....e a não dar qualquer despesa, morreu! Que desfaçatez para o dono! Nem lhe deu o prazer de poder gabar-se que tinha um burro dependente, sem nenhum encargo financeiro! Sr ministro! Vai querer imitar o Inglês? Sabe, eu gosto muito dos Ingleses e se o Sr também gostar.........corremos esse perigo!
Figueira da Foz de antigamente
Por gentileza de um amigo, partilho com os meus leitores um filme da década de 30 do século passado, que mostra, apesar de ser mudo, a vida de gente da alta sociedade naquela estância balnear. Veja aqui
Senhor Jesus dos Navegantes adorado em Ílhavo
Foto de Carlos Duarte

Momento único e profundamente expressivo registado por Carlos Duarte. Da escuridão da morte provocada por um processo ignóbil elaborado pelos hierarcas do tempo, brota a luz do mundo que redime e nos indica caminhos de misericórdia, de perdão e de fraternidade universal.
O Senhor Jesus dos Navegantes, adorado em Ílhavo, de maneira especial, pelas gentes do mar, continuará a indicar a rota certa que conduz a portos seguros.
-I Posted using BlogPress from my iPa
Momento único e profundamente expressivo registado por Carlos Duarte. Da escuridão da morte provocada por um processo ignóbil elaborado pelos hierarcas do tempo, brota a luz do mundo que redime e nos indica caminhos de misericórdia, de perdão e de fraternidade universal.
O Senhor Jesus dos Navegantes, adorado em Ílhavo, de maneira especial, pelas gentes do mar, continuará a indicar a rota certa que conduz a portos seguros.
-I Posted using BlogPress from my iPa
Subscrever:
Mensagens (Atom)
DESTAQUE
Arquivo do blogue
- abril 2025 (29)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)