sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Vila Nova de Gaia vista do Porto

 Férias com  olhos de ver



A pressa das viagens, em jeito de quem está a participar numa prova de velocidades, está muito na moda.  E a pressa de chegar ao destino de férias também nos leva a ignorar povoações talvez com passado histórico. E delas ficamos sem nada saber.

Gaia não prescindiu, tanto quanto sei, do seu nome original [Vila Nova de Gaia], nome de batismo. Nem todas as povoações procedem assim.


Como concelho, tem mais habitantes do que a chamada "capital do Norte" que é o Porto. Em comum, têm o Rio Douro e o célebre Vinho do Porto. Em Gaia ficam os armazéns de firmas que o vendem para todo o mundo. 


Da cidade do Porto, nos jardins do Palácio de Cristal, registei as fotos que hoje publico, homenageando, assim, o povo de Vila Nova de Gaia.

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

O calão no linguajar dos ilhos


Um livro para as férias



O mais recente livro de Senos da Fonseca veio na hora certa para o tempo de férias. “O calão no linguajar dos ilhos” é um brinde para quantos respeitam os que nos antecederam “em tempos longínquos”, sendo certo que os mais idosos talvez consigam sacar do fundo das suas memórias muitas palavras e expressões, base deste livro. O autor diz sob o título Nova emposta… que as estórias apresentadas neste seu trabalho são reais, umas, e outras um pouco romanceadas, por necessidade de fixar em texto aqueles ilhavismos que, ao longo da vida, recolheu e tratou.
Quem conhece a sua obra, extensa e multifacetada, em prol da cultura dos ilhos, sabe que Senos da Fonseca salta, num ápice, das ideias para o trabalho, brindando-nos com publicações que ocupam lugares especiais nas prateleiras dos apaixonados pela leitura de obras que não cansam.
O calão faz parte das estórias, em itálico, e no final do livro, no Glossário, o leitor encontra, por ordem alfabética, o significado de cada ilhavismo.




Os meus parabéns ao Senos da Fonseca por mais um livro de grande valia, na minha ótica. E aos que gostam de ler, aqui fica a minha proposta: Leiam porque vale a pena.

F. M. 

Hora mágica

 
Para começar o dia, que vai ser quentinho, como eu gosto, nada melhor do que esperar pela hora mágica de o sol  se afogar no mar.

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Tempo de Férias - Passagem por Vieira de Leiria

Tempo de férias em Vieira de Leiria

Agosto, o mês de férias por excelência, já passou para a segunda quinzena. Como o tempo passa tão a correr! Esperado por mim com ansiedade, o melhor mês do ano, com tempo quente e sem responsabilidades de maior, permite-me recordar férias de outras épocas, com os filhos à nossa volta e longe dos  hábitos do dia a dia e de tarefas profissionais. Fico, frequentemente, quietinho a lembrar terras por onde passámos e amigos que ficaram para a vida. É certo que muitos já não estão entre nós, mas de quando em vez lá nos cruzamos nas redes sociais com companheiros de horas de lazer e de vivências em comum. E quando me cruzo com alguns, ao fixá-los, faço as contas aos anos que já passaram. E são tantos, já!

Em Vieira de Leiria

E enquanto olhava à volta, dei comigo a pensar, nem sei por que carga d’ água, que era nesta praia, mais metro menos metro, que as personagens principais do célebre romance de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro – veraneavam, carregando para aqui, desde Leiria, o essencial de que precisavam, para umas boas férias, de banhos de mar e de sol.

F. M. 

Erro meu ou do sistema?


A nível de informática sou pouco mais que analfabeto. Autodidata, iniciei-me por instinto, com um ou outro conselho de amigos. Depois, quando há mudanças, surgem problemas que me dão cabo da cabeça. Tento descobrir as causas e só arranjo sarilhos. Recorro a amigos e por uns tempos tudo fica bem. Hoje foi um dia desses, mas tudo se recompôs, inesperadamente. Seria erro meu ou do sistema? Será melhor atribuir a culpa ao sistema. Até ver.
Não tenho sofrido muito com os confinamentos e máscaras, talvez por estar ocupado com as questões acima referidas. Realmente, se fosse uma pessoa limitada às paredes da casa e à televisão, daria em maluco, porque nem só de leitura e de uma ou outra tarefa caseira pode viver um homem de idade avançada. Graças a Deus, vamos tendo computadores e Internet para nos informar, ensinar e ocupar, embora por vezes me deixem fora dos esquemas normais. Hoje foi um dia desses.

F. M.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

SABER APRENDER – A ler diariamente

Uma excelente reflexão 
de Miguel Oliveira Panão

1. O nosso cérebro não está preparado para ler, por isso, quando lês, estimulas o cérebro e começas a pensar melhor, diminuindo o risco de contrair doenças como a demência e o Alzheimer.

2. Quando lês, a mente entra gradualmente num período de relaxamento, desviando a nossa atenção das coisas que nos preocupam. E como a mente pode facilmente começar a vaguear enquanto lê, muitas vezes, surgem-nos, de repente, a solução para o problema que nos atormentava.

3. A mente aguçada pela leitura começa a perceber melhor a realidade, em vez da fantasia que nos oferecem através do entretenimento. Nem é tanto pelo conhecimento adquirido enquanto lemos porque o mais normal é esquecermo-nos as coisas que lemos. E sim mais a percepção que nos leva a pensar que nem tudo o que nos querem vender tem lógica e os nossos olhos começam a ver para além das palavras ou imagens bonitas. Melhoramos a capacidade de analisar o que se passa à nossa volta e sentimos que a capacidade de concentração cresce.

Ler mais aqui 

Nota: Foto da rede global

A laguna vista da janela

 

Quando menos se espera, é de uma janela que a laguna exibe todo o seu encanto. Mas também me leva a acreditar que urge divulgá-la para que outros sintam o que eu sinto. Boas férias à volta da nossa laguna.

Evangelizar nas Redes Sociais

Reflexão de  Georgino Rocha
sobre o Congresso Mundial da Sígnis
– Associação Católica Mundial para a Comunicação



Acolhendo a desafiante exortação do Papa Francisco aos participantes no Congresso Mundial da Sígnis – Associação Católica Mundial para a Comunicação – que decorre em Seul, de 16 a 19 de Agosto de 2022, decidi-me a revisitar a minha presença nas redes sociais e assinalar o que surge mais frequentemente. E partilho-o como serviço à evangelização.
Marco facilmente três campos privilegiados: atenção às pessoas e sua situação, mensagens que surgem no meu espaço de trabalho e ressonância que acho bem divulgar.

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

António Aleixo - Pardal e Rouxinol


Quem canta por conta sua
quer ser, com muita razão,
antes pardal, cá na rua,
que rouxinol na prisão.      
  

domingo, 14 de agosto de 2022

Ria de Aveiro — Cheiro a peixe

 

Quando nasci, num mês de Novembro, devo ter sido apanhado pelo cheiro da maresia. Daí o meu gosto em apreciar a nossa laguna, com barcos e gaivotas, sonhando estas com uns peixitos frescos. Assim começo o meu domingo neste Agosto que tanto saboreio.

sábado, 13 de agosto de 2022

Festival do Bacalhau — O convívio depende de nós

O espaço para as crianças de portas abertas 

Os sorrisos são o rosto da alegria
Grande centro de atração

O convívio sempre notório


O artesanato não pode faltar

Haverá prémios nesta área

A festa do fiel amigo garante uma multidão de vários recantos do país, assumindo não só o passeio a um espaço privilegiado pela sua situação geográfica, de panorama multifacetado, com ria e seus canais de águas límpidas, o farol — o mais alto de Portugal — à vista, o Navio Museu Santo André renovado e toda uma ambiência capaz de nos abrir os pulmões e o espírito para umas férias tranquilas.
Hoje não arrisquei a segunda visita. O número incalculável de carros denunciava a multidão que estaria na festa, não dando oportunidades a quem já se desloca com dificuldades. E para saborear o bacalhau das mil e uma maneiras de o preparar, exigirá tempo de espera. Contudo, os resistentes não desistirão.
As noites serão animadas por artistas portugueses, ao gosto do nosso povo.
Serão cinco dias cheios para tanta gente que passou por uma pandemia de mais de dois anos, que impossibilitou a realização do certame. Mas, se Deus quiser, em 2023 o Festival do Bacalhau voltará. E não podemos esquecer o sentido  do convívio,  que dependerá de cada um de nós. 

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Propriedade agrícola dos nossos avós

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