quinta-feira, 19 de abril de 2007

Pontificado de Bento XVI


Balanço de dois anos
de Pontificado
por Guilherme d'Oliveira Martins


Guilherme d’Oliveira Martins destaca sinais de esperança “muito signi-ficativos”, no pontificado de Bento XVI. A Encíclica “Deus é Amor” constituiu “talvez o momento mais forte até à data deste pontificado”, sublinha o Presidente do Tribunal de Contas.
“É um texto com muitas virtudes, designadamente no que se refere à compreensão dos sinais dos tempos, à exigência ligada às responsabilidades sociais de todos no mundo contemporâneo e a uma espiritualidade aberta e respeitadora das diferenças”, afirma, referindo o que a Encíclica tem de “extraordinariamente importante e também de inesperado”.
O balanço a fazer dos dois anos de pontificado de Bento XVI “terá de ser provisório, sobretudo porque existem, neste momento, desafios muito exigentes perante os quais se encontra a Igreja e o pontificado”, em especial nos domínios do magistério da paz, da justiça e do diálogo entre as religiões, “domínios que este Papa tem manifestado um especial interesse e empenho”.
As diferenças, comparativamente com o pontificado de João Paulo II, são muito significativas, porque são figuras muito diferentes, segundo Guilherme d’Oliveira Martins porque “Bento XVI é um universitário, foi-o durante toda a sua vida e João Paulo II teve uma experiência académica muito rica no entanto foi sempre um pastor”.
O actual Papa tem-se centrado em diversas ocasiões “nos elementos que tocam à compreensão da cultura contemporânea como cultura da dignidade da pessoa humana contra a lógica de cultura de indiferença, de esquecimento e de ausência de memória”. O desafio que Bento XVI terá pela frente, na opinião do Presidente do Tribunal de Contas está “na complementaridade que tem de ficar mais clara, entre o sentido pastoral e sentido do ensinamento e da reflexão e razão”.
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Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Ares da Primavera



FIGUEIRA DA FOZ:
CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS
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Na Figueira da Foz, o Centro de Artes e Espectáculos é um oásis de paz e de cultura. No centro do edifício, há um jardim interior, que mostro aqui num simples recanto, ladeado por um claustro onde dá gosto dar uma voltas. Na recepção, à entrada, podemos colher as mais variadas informações sobre os espectáculos da semana ou do mês. Normalmente, são espectáculos de qualidade.
Mas há mais para oferecer. Exposições, livraria, jornais e revistas, bar, espaço para crianças, esplanadas, sempre com gosto e arte. A envolver tudo isto, temos o Parque das Abadias, verdejante e arborizado, e ao lado, a Biblioteca e o Museu Santos Rocha. Se puder, passe por lá.

Eduardo Prado Coelho voltou ao PÚBLICO

QUE SEJA BEM-VINDO
E COM SAÚDE
Depois de um período de doença, que o afastou do convívio dos seus leitores, no PÚBLICO, com a sua rubrica “O Fio do Horizonte”, Eduardo Prado Coelho voltou ontem. Independentemente de comungarmos ou não das suas ideias, em minha opinião, as suas crónicas valem pela oportunidade, pela acutilância e pela coragem de dizer o que pensa sobre os mais diversificados assuntos do dia-a-dia. Por isso, é sempre com curiosidade e interesse que o leio nas páginas do PÚBLICO ou noutros espaços onde faz crítica literária. Aqui, onde é, há largos anos, um divulgador do muito bom que se escreve entre nós, e não só, mas também onde critica, sem dó nem piedade, o mau que se vai editando, Eduardo Prado Coelho consegue alertar-nos para excelentes leituras. Ontem, no PÚBLICO, revela o seu descontentamento e surpresa pelas entrevistas feitas por Judite de Sousa ao cantor Tony Carreira e ao político Valentim Loureiro. E acrescenta, com sentido crítico apurado: “Com tanta gente da ciência, da tecnologia, da cultura ou do espectáculo que valeria a pena ouvir, é lamentável que coisas como estas estejam a acontecer no que se define como serviço público.” Que seja bem-vindo e com saúde, são os meus votos. F.M.

Reler os clássicos


EÇA DE QUEIROZ
É DE TODOS OS TEMPOS

Numa curta notícia do PÚBLICO de ontem fiquei a saber que o romance OS MAIAS, de Eça de Queiroz, vai ser traduzido e publicado pela primeira vez nos Estados Unidos, devendo ser posto à venda no dia 30 de Julho.
Ao dar o seu apoio a esta tradução e edição, o crítico literário norte-americano Harol Bloom considera OS MAIAS como “um dos mais notáveis romances europeus do século XIX, comparável, na sua totalidade, às melhores obras dos grandes mestres russos, franceses, italianos e ingleses da prosa de ficção”.
O mesmo crítico sublinha que a obra “revela a decadência de Portugal, no seu longo declínio, que iria culminar no regime fascista de Salazar do século XX”.
O importante desta notícia, para os portugueses do nosso tempo e para outros povos, também está, como creio, na necessidade que há de reler os nossos clássicos, que são, sem dúvida alguma, uma das principais fontes da forma do viver e pensar dos nossos antepassados.
A vida do povo e o retrato das sociedades de antanho estão mais nos romances do que nos livros de história. Com esta verdade, quem quiser saber mais dos nossos avós tem de ler os livros dos nossos clássicos. Afinal, Eça de Queiroz é de todos os tempos. Por isso, até os norte-americanos vão gostar de o ler.
F. M.

Um artigo de António Rego

LANÇAR ÀS FERAS
Dentro de casa, com os amigos, a meia voz, com preâmbulo harmónico, diz-se quase tudo acerca de todos. Até se pensa, por vezes, que é legítimo ou até pedagógico destroçar o vizinho. E há quem julgue que é higiénico e terapêutico criticar, dizer mal, acrescentar uns pós para tornar a narrativa interessante, começar por declarar que “é uma conversa aqui entre nós”. E aí vai o mundo duma ponta à outra numa mordacidade venenosa onde ganha legitimidade a parábola, a hipérbole, a maledicência pura, o escárnio, a humilhação, a mentira, a calúnia. Tudo parece legitimado pela grossura das paredes e pela confiança imensa que se deposita no interlocutor que vai repetir o esquema parcial ou totalmente. E assim sucessivamente. Chegado ao estertor do maldizer expira-se um alívio com ar de quem apenas, inocentemente, desabafou sem prejudicar ninguém, nem colocar na praça pública a mais pequena mácula acerca de quem quer que seja. A tecnologia não alterou este estado de espírito. Ampliou, amplificou, multiplicou, fez alastrar a superfície do privado, espalhou, como vento rodopiante, as penas leves duma ave imaginária que era o bom nome de alguém que, mesmo não sendo perfeito, nem por isso perdeu direito à dignidade. Se se trata de personalidade em palco ou no pelourinho da aldeia, parece que a crueldade redobra numa espécie de sadismo verbal. Explode a condenação, acende-se a fogueira, lança-se o réprobo, sem direito a honra, história, família ou afecto. Como se fora um manequim descarnado e insensível. Com culpa, meia culpa, ou culpa nenhuma. Tudo isto parece um jogo mas não é. Lançada no enriço dos media, a crueldade multiplica-se por quantos exemplares se imprimem e por outros tantos ouvintes ou espectadores, ou inter-nautas do grande circo mediático. Porque – outra agravante – passa a ser puro objecto de divertimento. Como nos coliseus e anfiteatros onde o ranger de dentes das feras a trucidar pessoas era apenas uma diversão do povo. É um regresso ao paganismo. Onde aos cristãos se pergunta em que se distinguem dos outros nos juízos cruéis que aplicam a inocentes ou culpados. Ou como deixam cair a túnica branca para se banquetearem com o sangue da dignidade dos outros.

Um artigo de Alexandre Cruz

RIGOR E SENSIBILIDADE
1. A ordem do dia, em notícias vindas da capital do país, tem sido marcada pelas consequências de um mal que muito nos perturba e atinge a nossa própria essência de ser português. A ideia que por essa Europa (dos 15, 25 e 27) vai perpassando do nosso país é de uma sementeira de razões de laxismos, facilitismos, compadrios. O dizer-se na praça pública, com se tem dito nestes dias, que professores de algumas universidades privadas da capital eram simultaneamente deputados na Assembleia da República e exerciam a leccionação para a qual não estavam habilitados mas só porque eram “figuras” e “amigos”, dá-nos uma imagem do país que não queremos mas que infelizmente existe. 2. Mais, em debate televisivo aberto, confirmou-se o já sabido sentimento de que tantas vezes as comissões de estudo (com ou sem inquérito), as averiguações em dossier, os trabalhos de grupos convidados de especialistas…todo esse laborioso cuidado em ver, rever e propor, acaba tantas vezes por cair em saco roto não se sendo (politicamente) consequente com o estudo que se solicitou e em que todos investimos. Uma sensação de inconsequência (deixando andar) percorre muitas áreas gerando sentimentos do ir deixando para amanhã o que se pode (e deve) fazer hoje. 3. Bem se sabe que problema adiado é problema multiplicado. Sem primarismos, mas uma filosofia cultural do inadiável deveria “varrer” os maus hábitos purificando o “sistema” ideológico muitas vezes laxista. Cada instituição que implode na corrupção, cada ponte ou caminho-de-ferro que sem o rigoroso e periódico cuidado caem, cada obra pública que triplica o seu preço orçamentado, cada serviço que fecha desertificando irreversivelmente o nosso interior, fala-nos de um Portugal que se adia e perde no tempo, não agarrando cada dia uma alma e um sentido de construção social fundamentais que unam em convergência os esforços de todos. 4. Não se pense que o problema são os senhores do Estado; se esses renovam elegantemente a sua frota de automóveis ou colocam as secretárias que lhes aprouver, também o empresário português em inícios de sua visibilidade, tantas vezes, das primeiras coisas que faz é comprar o melhor carro e a melhor casa. Assim, não é a dicotomia público-privado que está no centro do problema, é a questão de uma mentalidade colectiva permissiva e que muitas vezes ainda vê com maus olhos o “rigor” e a disciplina. É também neste campo da exigência cuidadosa em que estamos depois de quase todos os países europeus. 5. “Rigor”, a partir carteira da escola, terá de ser a aprofundada palavra de ordem. Todavia, não o rigor seco, do mete-medo, do ter de fazer senão advirá punição. Este terá de ser o tempo do rigor gratificante porque explicado que é para o melhor de todos (como no bom exemplo da TAP com o Eng. Fernando Pinto). Só o rigor completo combate o laxismo e a corrupção; só a separação das águas entre a amizade e a competência fará de Portugal o país da liberdade na verdade e não, muitas vezes, um arrastar-se no vício do pensar só em si; quando vieram os primeiros fundos europeus (há 20 anos), quantos senhores, falseando as aplicações, pensaram só em si em vez de formarem e investirem de acordo com as metas a atingir (?). Foi aqui que a Irlanda e a Espanha deram o salto. 6. A cultura do rigor diário com sensibilidade terá de ser, afinal, a cultura na própria vida. Naturalmente que em Portugal fez-se muitíssimo em tão pouco tempo; mas necessariamente a pergunta se se fez bem e se se gerou uma mentalidade dinâmica e responsável em tudo obtém resposta em aberto… Será que Portugal só com a justiça é que vai lá? Será mesmo que não sabemos viver e SER a liberdade? Mal vai e pobre país é aquele em que o rigor tem de entrar à força! Se o rigor vem pela força não desce ao coração, não é acolhido na sensibilidade; desaparecendo a fiscalização tudo volta ao mesmo mal… Talvez no tesouro que é a educação, de forma transversal, seja de apostar mais e melhor na formação humana e cívica; esta será o “lugar” onde será possível gerar uma mentalidade de rigor que sabe bem, pois acolhido com sensibilidade constrói comunidade. No fundo é de (noção de) COMUNIDADE que precisamos! (Dizem os estudos sociais que apesar de solidários no SOS pensamos de forma muito individualista, ideia que se aproxima muito do “Chico esperto”…).

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ares da Primavera

Figueira da Foz: Parque das Abadias


PRIMAVERA: ATÉ QUE ENFIM!
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A Primavera, a sério, aí está. Até que enfim! Está um sol radioso e já tirei o casaco. Tempo quente como no Verão. Ou quase, melhor dizendo. Passear pelo Parque das Abadias, de relva fresca e arvoredo a dar-nos a sombra precisa, é um prazer muito grande. Ao fundo, para onde volto com frequência, estão o Centro Cultural, a Biblioteca e o Museu. Tudo espaços que são outros tantos desafios, para quem gosta de fugir da rotina.

O exemplo de Bento XVI



O PAPA COMPLETA HOJE
80 ANOS DE VIDA
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Embora tenha celebrado ontem, com uma eucaristia, o seu aniversário, o Papa só hoje completa 80 anos de vida. Uma vida cheia de Deus, como é suposto admitir, sabendo, quanto se sabe, da sua entrega à Igreja de Cristo e, por inerência, a todos os homens e mulheres de boa vontade.
Teólogo de renome, cardeal com ampla intervenção no tempo de João Paulo II, agora Papa, Ratzinger não se cansa de mostrar toda uma vitalidade impressionante. Apesar dos seus 80 anos de idade e quando tantos mais novos se apresentam reformados e conformados com nada fazer, Bento XVI dá ao mundo um exemplo digno de ser louvado.
O Governo da Igreja não é, certamente, tarefa fácil, para manter a unidade numa universalidade de culturas, raças, costumes e diferenças sociais abissais. Mas nem por isso o Papa deixa de mostrar serenidade nas decisões e ousadia nas propostas. Ainda escreve, como o prova o livro que acaba de sair sobre Jesus Cristo, que há-de ser bastante procurado e lido, numa altura em que tanto se especula sobre a vida histórica do Senhor.
Bento XVI é, portanto, um bom exemplo para todos nós, sobretudo para os descontentes da vida, para os acomodados, para os que não conseguem descortinar razões elevadas para viver com dignidade, mas ainda com objectivos abertos ao projecto de um mundo melhor para todos.

Fernando Martins

Diplomas de José Sócrates




BOM CONSELHO
DE CAVACO SILVA
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Com a prudência a que já nos habituou, Cavaco Silva deu aos portugueses mais um bom conselho. Questionado sobre os diplomas do primeiro-ministro, respondeu que esse problema “não é com certeza o mais importante para o desenvolvimento do país”. Alguns jornalistas ainda voltaram à carga, mas o Presidente respondeu, com serenidade, que teria de repetir o que já havia dito. E mais não disse.
Penso que Portugal e os portugueses estão cheios de problemas, a merecerem, sem dúvida, uma atenção e um empenho muito grandes, da parte de todos. Mas há sempre alguns que teimam em desviar a atenção do povo das verdadeiras inquietações, lançando no ar questões fracturantes, mas que em nada contribuem para a procura das melhores soluções para as muitas dificuldades que nos afligem. Se repararmos bem, haveremos de chegar à conclusão de que estas atitudes são cíclicas, teimando em alimentar questiúnculas que, no fundo, não têm valor digno de grande registo. Há órgãos de comunicação social que se aproveitam disto para vender notícias, normalmente bombásticas, na ânsia de conquistar leitores, ouvintes e telespectadores. É que há muita gente que delira com boatos, insinuações maldosas, calúnias, crimes de faca e alguidar e... diplomas mal conseguidos. Já agora, não é verdade que meio mundo está na situação de José Sócrates?
Ora, o Presidente Cavaco Silva veio lembrar, numa sessão sobre a inclusão, num País como o nosso, em que há tantos excluídos e marginalizados, que o mais importante será, em dúvida, promover a solidariedade e o desenvolvimento de Portugal.

Fernando Martins

Citação - Frei Bento Domingues

“Todas as religiões nasceram para abrir o mundo ao reconhecimento da sua Fonte e do seu Sentido, para que os seres humanos possam tornar a fazer da Terra o jardim que, muitas vezes, estragam até o tornarem irreconhecível. Na Vigília [Pascal], as religiões do mundo foram brevemente evocadas antes da religião de Israel e do movimento cristão. Pensando no espírito do encontro de Assis, talvez valesse a pena não esquecer as tradições espirituais dos Povos Primeiros, da América pré-colombiana, da China, do Tibete, do Japão, da Índia, do Egipto, da Mesopotâmia, do Irão, etc. O diálogo inter-religioso a favor da reconciliação e da paz entre os povos continua a ser urgente.”
Frei Bento Domingues, in “PÚBLICO” de ontem

Pobreza



Menos pessoas
em pobreza extrema
no mundo


As estatísticas mostram que a pobreza extrema no mundo diminuiu 21%, entre 1990 e 2004, mas, ainda assim, existem 985 milhões de pessoas que sobrevivem com menos de um dólar diário.
O documento divulgado pelo Banco Mundial (BM) - edição de 2007 dos "Indicadores do Desenvolvimento Mundial" – destaca também a diminuição da percentagem dos que vivem com menos de dois dólares diários, estimando contudo, que em 2004 ainda havia 2.600 milhões de pessoas - quase metade da população do mundo em desenvolvimento - vivendo abaixo desse patamar.
O estudo atribui ao progresso a diminuição da pobreza, a que está associada a taxa do crescimento do Produto Interno Bruto per capita, que subiu à média de 3,9% desde o ano 2000.
Outra razão considerada "chave" para que, no ano de 2004, houvesse cerca de 260 milhões de pessoas a menos em situação de pobreza extrema face a 1990, foi a massiva redução da miséria na China no período mencionado.
Contudo, as estatísticas deixam claro que o momento não é de triunfalismo, revelando por exemplo, que mais de 10 milhões de crianças menores de cinco anos morrem todos os anos por doenças que se podem prevenir.
Quanto às diferentes regiões em desenvolvimento, o estudo destaca que a América Latina tem a maior esperança de vida, com 72 anos, e também a menor taxa de mortalidade entre as crianças menores de cinco anos.
Nesta região, 8,6% das pessoas vivem na pobreza extrema face aos 9% do Leste asiático ou 41,1% da África Subsaariana.
Já a região do leste asiático e Pacífico vem à cabeça do mundo em desenvolvimento graças às elevadas taxas de crescimento, que lhe permitiram reduzir a pobreza mais rapidamente do que noutros lugares.
A região revela também vantagem na educação, ao ter alcançado a escolarização universal primária.
As regiões do Médio Oriente e Norte de África avançaram muito em educação: quase 90% das crianças acabam a sua educação primária.
O sul da Ásia tem as menores taxas de alfabetização feminina do mundo em desenvolvimento, dependendo mais da agricultura que qualquer outra região.
Na África Subsaariana a esperança de vida caiu dos 49 para os 47 anos desde 1990, devido à alta taxa de mortalidade infantil e à incidência da SIDA.
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Fonte: Rádio Renascença

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