NOVOS PROBLEMAS é o título de um artigo de Helder Ramos, Professor Efectivo do Ensino Básico e Secundários e nosso conterrâneo, publicado no PÚBLICO e que merece ser lido. Sublinha ele que, "Com as sucessivas mudanças sociais e as consequentes actualizações legislativas, descobriu-se na Escola uma plataforma de interesses nunca antes vista". Para ler, clique aqui.
segunda-feira, 14 de março de 2005
NO CUFC
Bênção dos Finalista - 2005

A Bênção dos Finalistas da Universidade de Aveiro (UA) está já a ser preparada. Terá lugar no dia 8 de Maio, na Alameda da UA, esperando-se a adesão de todos os alunos que, preparados para a vida, estão de partida.
Para reflectir, aqui oferecemos uma bonita Mensagem da Comissão da Bênção dos Finalistas:
Um passo no futuro
Antes de partir, a nossa mesa redonda!
Num tempo que voou,
Porque o vivemos a brilhar,
Foram anos, trabalhos,
cadeiras e canseiras sem parar!
A todos, foram imensos,
Eis chegada a hora de reconhecer:
Olhar para trás, sentir o vencido mar,
À Ria, às gentes de Aveiro agradecer!
E se ao futuro a incerteza pertence
Na hora sempre sofrida de partir,
Fica-nos o sabor bem especial
Da arte da esperança sentir!
A Bênção é a nossa festa especial,
Finalistas da academia vamos cantar!
É o dia da unidade e grito maior
Que nos leva aos céus a Deus louvar!
Será, em mesa universal, a aula maior
Onde a abundância da paz todos encanta...,
Símbolos e Cursos, na Alameda, projectam o melhor...
O sonho, o futuro, triunfo de agiganta!
Cantar pelas Almas do Purgatório

No próximo sábado, 19 de Março, pelas 21.30 horas, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai Cantar pelas Almas do Purgatório, a partir da Casa Gafanhoa. Esta é mais uma iniciativa que recorda tradições antigas, que ainda retenho na memória, música e parte da letra.
Quando era menino, o Cantar pelas Almas do Purgatório fazia-se à noite, na Quaresma. Três homens erguiam um painel e duas lanternas, e atrás seguiam as pessoas rezando e cantando. Entravam nas casas que lhes abriam a porta da sala do Senhor, sala da frente, e com devoção entoavam cânticos, cuja letra reproduzo, em parte, da segunda edição da Monografia da Gafanha, de 1944, do padre João Vieira Rezende, que foi prior da Gafanha da Encarnação. Recebiam esmolas que depois eram aplicadas na celebração de missas pelas almas do Purgatório.
Joèlhemos nós in terra
Já nusêmos os premêros
Nossa companhia banha
Jesus Cristo berdadêro.
Atromantadas de dores
De contínu padecer,
Assim são nas almas santas
Nu Prugatório arder.
Das almas do Prugatório
É bem que nos alembremos;
Nós havemos de morrer
Sabe Deus par donde iremos.
Ò almas santas benditas
Pedi ó Nosso Senhor
Qu’êste nosso oração
Seja im bosso loivor.
Seja im, bosso loivor
Tamê da Birgem Maria,
Pelas almas Padre-Nosso
Pur elas Ave-Maria.
(Excerto da versão do padre João Vieira Rezende, in Monografia da Gafanha)
Tema em destaque
No PÚBLICO
Mário Pinto reflecte sobre
Revisão Constitucional
1.No discurso de tomada de posse do primeiro-ministro Sócrates, que apenas ouvi e ainda não pude ler com vagar, notei breves mas destacadas referências a tópicos fundamentais de doutrina social e política. Porém, a breve referência política a princípios deixa sempre a interrogação acerca da sua interpretação e aplicação no futuro, que pode sofrer grandes variações, às vezes de 180 graus. É por isso que se torna necessário esperar para ver. Entretanto, essas referências estimulam-me a algumas considerações sobre questões cuja discussão doutrinal é insuficiente entre nós. José Sócrates falou de igualdade de oportunidades e de liberdade - e eis aqui uma magna questão, em que subsiste uma tensão inevitável entre a igualitarização estato-administrativa (maior intervencionismo e providencialismo estatal) e a liberdade e responsabilização pessoal no aproveitamento das oportunidades (mais responsabilização da iniciativa privada e da sociedade civil). Creio que nós temos este problema mal resolvido.
Para ler, clique aqui.
JOÃO PAULO II regressa ao Vaticano

Depois de 18 dias de internamento na Clínica Gemelli, em Roma, o Santo Padre já regressou ao Vaticano, onde vai prosseguir a reabilitação da traqueotomia a que foi sujeito, por complicações respiratórias.
O Sumo Pontífice fez o trajecto de regresso a casa numa viatura com uma câmara de televisão instalada no seu interior, permitindo a transmissão de imagens em directo. Durante o percurso, João Paulo II saudou as centenas de pessoas que se juntaram ao longo da estrada.
Segundo os serviços de informação da Santa Sé, será João Paulo II a decidir em que actividades da Semana Santa participará, de 20 a 27 de Março.
domingo, 13 de março de 2005
Johann Strauss II

Valsas para sempre
Johann Strauss II
Parte da tarde deste domingo vai ser para ouvir Johann Strauss II. O Strauss das valsas para sempre, para todos os tempos. Quem há por aí que não conheça o Danúbio Azul, a Valsa do Imperador, o Sangue Vienense ou Contos dos Bosques de Viena? Quem há por aí que, ao ouvir uma valsa, qualquer que ela seja, de preferência dos Strauss, não sinta o corpo a puxá-lo para um pezinho de dança?
Johann Strauss foi o considerado o "pai da valsa", mas seu filho, do mesmo nome, esse foi o "rei da valsa", que empolgou Viena e o mundo com melodias que muitos conhecem. Ainda hoje. Este Johann Strauss II, o filho mais velho do Johann Strauss, nasceu em 25 de Outubro de 1825 e faleceu no dia 3 de Junho de 1899, vitimado por uma pneumonia. Mas antes de morrer e durante toda a sua vida, desde muito jovem, viveu para a música, oferendo-a ao povo, em locais públicos, com a sua orquestra de 15 executantes, que ele dirigia enquanto tocava violino. O nosso Strauss deste domingo percorreu as principais cidades da Europa e da América, onde, como compositor e maestro, deliciou o tempo de então, chegando aos nossos dias a sua arte sem paralelo no género. Também compôs operetas e outras músicas, em especial polkas, mazurkas e marchas, sempre ao gosto popular.
F.M.
LEITURAS
1 – No PÚBLICO, pode ler o já habitual artigo de Frei Bento Domingues, “Jesus Cristo: uma revolução traída?”. No mesmo jornal, e também como é habitual, leia o texto de António Barreto, “A primeira prova”.
2 – No DIÁRIO DE NOTÍCIAS, pode ler o tema do dia, a tomada de posse do novo Governo e a promessa de José Sócrates, de “lutar contra interesses particulares e corporativos”. No mesmo diário, leia “Sampaio apoia Governo mas exige decisões”.
Novamente no PORTO
A "Ferreirinha"
D. Antónia, a "Ferreirinha"

Na última viagem ao Porto, já referida neste meu espaço de partilha com tantos amigos, conhecidos e desconhecidos, mas todos sentidos, também fui "cheirar e provar", nas Caves Ferreira, o afamado Vinho do Porto, também conhecido por Vinho Fino, como as gentes da Régua o baptizaram.
Foi muito agradável entrar num "santuário" do mais célebre vinho português, conhecido em todo o mundo pelo seu requintado sabor e cuja história, de séculos, o classifica como a mais genuína criação do povo do Alto Douro.
Tonéis e pipas bem alinhados, limpos e extremamente cuidados, guardam, há décadas, os preciosos néctares, de produções diversas e bem seleccionadas, num ambiente muito próprio e denunciador do carinho com que a famosa bebida é tratada, até chegar a hora da degustação. Música ambiente, serena, melodiosa, como que ajuda, no dizer por graça do cicerone, o vinho a crescer em qualidade.
Paredes decoradas com ilustrações antigas mostram ao visitante o esforço enorme da hora da vindima. Homens descalços transportam aos ombros, sob sol escaldante, do alto da serra até ao sopé, de socalco em socalco, 40 quilos de uvas, até aos carros de bois que fazem depois, pachorrentamente, o último percurso para o lagar. Noutros recantos das caves, mostram-se alfaias antigas, alambiques já ultrapassados, entre outras recordações da faina das vindimas e do fabrico do Vinho Fino.
Depois, num salão de uma dignidade austera e bem decorado, foi a prova dos vinhos, qual deles o de sabor mais original. E num frontispício lá estava o retrato da mítica "Ferreirinha", de seu nome Antónia Adelaide Ferreira, a alma mater das Caves Ferreira, por quem os durienses nutrem uma admiração e um carinho especiais. Mulher de uma tenacidade a toda a prova, foi capaz de criar riqueza e de dar trabalho a milhares de pessoas nas suas quintas, ao mesmo tempo que se tornou uma benfeitora ainda hoje lembrada. D. Antónia, que viveu entre 1810 e 1896, plantou vinhas, ergueu quintas, construiu hospitais, escolas, estradas e termas, beneficiou Misericórdias e concedeu bolsas de estudo, enquanto ajudava os agricultores em tempos de crise, comprando os seus vinhos, que depois exportava para diversos países da Europa e da América.
Ir ao Porto e não visitar umas caves é como ir a Roma e não ver o Papa. Se for à cidade invicta, passe pelas caves.
Fernando Martins
DEZ RÉIS DE GENTE... E DE LIVROS
Sara Reis da Silva publica novo livro
Sara Reis da Silva

Na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré e na livraria Navio de Espelhos, de Aveiro, Sara Reis da Silva lançou ontem o seu segundo livro, "Dez Réis de Gente... e de Livros - Notas sobre Literatura Infantil". O primeiro, publicado em 2002, tese do seu mestrado na Universidade de Aveiro, versou o tema "A Identidade Ibérica em Miguel Torga".
O livro ora apresentado, numa edição da Caminho, nasceu de uma tentativa semanal de promover o gosto pelo livro e pela leitura, através da Rádio Terra Nova e do jornal O Ilhavense, proporcionando à autora, ao mesmo tempo, a aproximação a muitas pessoas.
A partir de hoje, Sara Reis da Silva, docente da Universidade do Minho, imagina o seu livro nas mãos dos que gostam de literatura para crianças e acredita que, "no convívio com os livros, podemos ser melhores". Para a jovem autora, os "livros são os nossos olhos mágicos", pelo que é de imaginar o enriquecimento interior de quantos aceitarem o desafio da leitura literária, que ela lançou aos muitos amigos que a escutaram na Junta da Gafanha da Nazaré e na livraria O Navio de Espelhos.
O Prefácio é do Prof. José António Gomes, que, na apresentação da obra, definiu a Sara como "uma pessoa rara", tendo sublinhado que "Dez Réis de Gente... e de Livros" tem a ver, quase tudo, com "a pluralidade dos sentidos".
José António Gomes salientou, ainda, que o livro de Sara Réis da Silva "vem preencher uma patente lacuna e enriquecer o panorama crítico nesta área, privilegiando a contemporaneidade (...) e a produção literária lusófona".
A obra destina-se a pais e educadores, a editores e criadores, a livreiros e bibliotecários, a críticos e divulgadores, bem como a todos os que acreditam que os livros são, de facto, os nossos grandes amigos, que nos ensinam sem enfado, nos divertem com humor, nos levam a viagens de sonho, nos alimentam o espírito, nos tornam solidários com outros povos e nos enriquecem a nossa personalidade.
O design gráfico e a ilustração da capa são, respectivamente, de José Serrão e de Ana Miriam, irmã da autora.
F.M.
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