Quem no dia-a-dia lê os habituais cronistas da imprensa portuguesa não pode deixar de sentir o pessimismo que por aí vai. Até dá a impressão de que Portugal está irremediavelmente perdido, com uma democracia moribunda e sem salvação possível. Nada mais errado, como é óbvio.
A crise económica e política que os portugueses, na sua grande maioria, experimentam é muito igual a outras que os mais velhos bem conhecem e, tal como de outras vezes, haverá sempre uma saída, mais tarde ou mais cedo. Afinal, como diz o velho ditado, depois da tempestade vem a bonança.
Dizem alguns cronistas que a crise é como uma doença incurável e que a morte é iminente, dando a entender que não há quem nos salve. Para muitos, todos os políticos que nos governam não passam de uns incompetentes, mostrando-se incapazes de encontrar respostas para os problemas que nos afligem. E raros são os cronistas que mostram paciência para acreditar que as crises, sejam elas quais forem, não se ultrapassam de um dia para o outro.
Reconheço que muitos governantes cometem erros (quem os não comete?), que as decisões nem sempre são como as que muita gente espera, que há políticos sem audácia e sem capacidade rápida de decisão, mas também não tenho razões para duvidar da honestidade de quem ocupa os cargos públicos.
Há que dar tempo ao tempo, há que acreditar em melhores dias, há que confiar nos que o povo elegeu, há que cooperar, cada um à sua medida, nas propostas positivas do Governo, há que repudiar os que dizem mal de tudo e de todos, há que não alinhar com os que defendem políticas do quanto pior melhor, há que insistir na defesa da perenidade de Portugal multissecular.
Fernando Martins
sábado, 27 de agosto de 2005
Mar da Praia da Barra


Ondas que descansam no seu gesto nupcial
abrem-se caem
amorosamente sobre os próprios lábios
e a areia
ancas verdes violetas na violência viva
rumor do ilimite na gravidez da água
sussurros gritos minerais inércia magnífica
volúpia de agonia movimentos de amor
morte em cada onda sublevação inaugural
abre-se o corpo que ama na consciência nua
e o corpo é o instante nunca mais e sempre
ó seios e nuvens que na areia se despenham
ó vento anterior ao vento ó cabeças espumosa
só silêncio sobre o estrépito de amorosas explosões
ó eternidade do mar ensimesmado unânime
em amor e desamor de anónimos amplexos
múltiplo e uno nas suas baixelas cintilantes
ó mar ó presença ondulada do infinito
ó retorno incessante da paixão frigidíssima
ó violenta indolência sempre longínqua sempre ausente
ó catedral profunda que desmoronando-se permanece!
In Facilidade do Ar
Lisboa, Caminho, 1990
sexta-feira, 26 de agosto de 2005
GAFANHA DA NAZARÉ: Festa da Padroeira


Este fim-de-semana vai ser de festa rija na Gafanha da Nazaré, em honra da Padroeira, Nossa Senhora da Nazaré. À volta da igreja matriz já não faltam as tendas, grandes e pequenas, de comerciantes e diversões, que aproveitam os festejos tradicionais para colaborarem na animação.
Mas a festa em honra da Padroeira não é, nem pode ser, apenas isto, já que nem só de animações profanas vivem as pessoas. A parte religiosa tem de ter um espaço próprio e condigno, sem se deixar absorver pelas diversões, também importantes. Quem olha para os cartazes, lá pode ver que há celebrações eucarísticas, uma das quais, a das 11 horas de domingo, será solenizada, e a tradicional procissão que percorre um itinerário bastante conhecido.
As festas são (como sempre foram, aliás) um excelente motivo para aproximar as pessoas. E se pensarmos que é no mês de Agosto que os emigrantes vêm à terra natal e que nesta época também muitos gafanhões gozam as suas merecidas férias, então mais razões teremos para sublinhar a importância dos festejos em honra de Nossa Senhora da Nazaré.
Embora, por temperamento, não seja muito dado a festas, não posso deixar de reconhecer que nelas se proporcionam encontros entre pessoas que já não se viam há muito tempo, que há convívios entre famílias que aproveitam a circunstância para se reunirem e que a alegria e a reflexão partilhadas em torno de Nossa Senhora da Nazaré podem ajudar a afugentar o stresse e a recriar amizades.
Claro que estas festas também têm, por vezes, os seus exageros, a meu ver: há foguetes a mais, nem sempre os artistas convidados se adequam a um ambiente que não pode dispensar o religioso, e que por vezes se esquecem programas culturais, que seriam uma mais-valia para a formação integral do povo.
Fernando Martins
Exposição no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré


Paulo Oliveira expõe pintura
Até ao dia 5 de Setembro, vai estar patente ao público, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, uma exposição de pintura do artista gafanhão Paulo Oliveira, que tem participado em inúmeras colectivas, na região e não só. Por exemplo, a sua arte já foi apreciada no “Mercado Ferreira Borges”, no Porto, na Ciudad Rodrigo, em Espanha, no Centro “George Pompidou”, em Paris, e em Santa Cruz de Tenerife, nas Canárias, entre outras cidades.
Paulo Oliveira desde cedo mostrou tendência para as artes, o que o levou a frequentar alguns cursos. A partir daí, e para além das exposições em que a sua pintura tem sido apreciada, tem colaborado na ilustração de livros e jornais, e elaborado cartazes, capas de discos e cenários.
Em concursos, foi galardoado com o 1º prémio dos Jovens Criadores da Câmara Municipal de Lisboa (1989), 1º prémio do logótipo da Associação de Diabéticos do Concelho de Ílhavo, 2º prémio dos Jovens Artistas da Câmara Municipal de Aveiro (1988) e 2º prémio do Logótipo da ADIG (1994).
Os trabalhos patentes na exposição do Centro Cultural, que bem merecem ser vistos por toda a gente que reside ou passa pela Gafanha da Nazaré, mostram temas regionais, elaborados a partir de diversos materiais e utilizando técnicas várias. Os preços são acessíveis.
F.M.
quinta-feira, 25 de agosto de 2005
Sampaio defende limpeza coerciva das florestas


Governo quer aumentar as coimas para quem não limpa a floresta. O custo do combate ao fogo em zonas que não forem limpas e arderem pode também passar a ser imputado aos proprietários desses terrenos. Estas medidas de prevenção estão a ser equacionadas e deverão constar no Plano de Protecção da Floresta contra os Incêndios, que será apresentado até ao final de Setembro. Ontem, o Presidente da República defendeu a limpeza coerciva das florestas e um debate urgente sobre o tema.
"Está a chegar o momento de equacionar a aplicação do princípio da obra coerciva à limpeza das florestas, tal como acontece com os prédios nos aglomerados urbanos", disse Jorge Sampaio durante mais uma visita ao Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. O Presidente considerou ainda que esta medida não deve tardar, pois os danos causados pelos fogos não são compatíveis "com a ausência da capacidade de intervenção junto dos que são proprietários e não cuidam da floresta que têm a seu cargo".
A obrigação de limpar uma faixa de 50 metros em redor das habitações e outra de 100 junto a aglomerados populacionais já consta na lei aprovada no final de Julho de 2004, durante a reforma da floresta lançada pelo ex-ministro Sevinate Pinto. No artigo 16.º do DL 156/2004, prevê-se a redução do risco de incêndio através da remoção da carga combustível. A coima aplicada por este incumprimento oscila entre os 100 e os 44 500 euros.
(Para ler mais, clique DN)
PARDILHÓ tem belezas que merecem ser visitadas


Construída no Século XIX (1812), substituiu a primeira igreja da freguesia, edificada durante o domínio filipino (1638).
Todo o seu estilo manifesta uma obra de construtores rurais do século XIX, inspirados nos modelos da região, sem pureza de formas. É uma igreja vasta e robusta, acomodada ao grupo paroquial: corpo com parte axial e duas travessas opostas, três janelas de cada lado; capela-mor profunda e duas janelas a cada parte que têm o jeito interno de tribunas; frontaria acompanhada de torre, à esquerda, com porta e alta janela, remate recortado; os cunhais e sub-beirais de cantaria; toda a frente coberta de azulejos modernos, havendo-os na mesma forma na capela-mor e em guarnições. Sacristia e anexos à direita.
São cinco os retábulos, de inspiração dos temas setecentistas. As numerosas esculturas de madeira datam dos séculos XVIII, XIX e XX.A sua recente iluminação, realça o seu volume monumental coroando o amplo Largo Prof. Dr. Egas Moniz, ou Largo da Igreja.
:
Nota: Esta referência a Pardilhó, terra a que estou ligado por laços familiares, pretende chamar a atenção para o "site" de iniciativa da Junta de Freguesia (www.pardilho.net), com bastantes motivos de interesse. E vem também na linha de um comentário enviado para o meu Blogue, no qual alguém me sugeria que visitasse o "site" da Junta. Passarei a estar atento ao que nele se inserir e a quantos me enviarem comentários semelhantes. F.M.
quarta-feira, 24 de agosto de 2005
FOGOS FLORESTAIS: Não haverá solução?


SER UMA FATALIDADE
Ontem, de relance, a televisão mostrou-me alguém a dizer (provavelmente um estrangeiro; o sotaque assim mo disse) que Portugal, que foi capaz de fazer dez estádios de futebol, não consegue resolver o problema dos Fogos Florestais. Pois é verdade, por estranho que pareça. E o drama dos Fogos, que todos os verões se repete, com maior ou menor intensidade, está de tal forma nos nossos hábitos que até os governantes vão de férias, com a maior tranquilidade, numa demonstração clara de que essa tragédia faz parte do nosso dia-a-dia, logo que o calor aperta.
Depois, quando vêm as chuvas, as labaredas deixam de ser vistas nas televisões e tudo se esquece, com a distribuição dos tradicionais subsídios para minimizarem os prejuízos de quem, em tantos casos, tudo perdeu. Como sempre, aliás, tarde e a más horas. Os políticos voltam então à rotina das guerrinhas ridículas, de tão medíocres, e o importante fica para… quem vier. Sim, porque é preciso combater os adversários como se inimigos fossem, como se não estivéssemos todos na mesma barca que se chama Portugal.
Por que razão não se juntam os técnicos para apresentarem soluções? Por que não se chamam os entendidos em planeamento florestal e em prevenção, para nos dizerem, de uma vez por todas, o que é que os portugueses têm de fazer? Por que é que não se aposta na prevenção e na limpeza das florestas, com coragem? Serão os Fogos Florestais uma fatalidade?
Ou será que apenas temos capacidade para fazer estádios de futebol, em tempo recorde? Talvez seja isso, porque é preciso entreter a malta (chama-se a isto alienação) com contratações de futebolistas, feitas por clubes falidos e com dívidas ao Fisco e à Segurança Social, com árbitros que não apitaram quando deviam apitar, com grandes penalidades que não foram marcadas, com corrupção de que tanto se fala.
Fernando Martins
terça-feira, 23 de agosto de 2005
Vaticano aprova Ordenação de Sacerdote casado
Sacerdote casado e com filhos
Em Espanha, a Igreja Católica ordenou, pela primeira vez, um sacerdote casado e com filhos. É ele David Evans, que se converteu ao catolicismo depois de ter pertencido à Igreja Anglicana. O Vaticano aprovou a sua ordenação e atribuiu-lhe a Diocese de Tenerife.
Em comunicado, a diocese revela que o Padre Evans vai continuar casado, mas isto não significa que a Igreja desista do celibato dos padres.
Em Portugal, também há um padre católico casado. Trata-se do padre Saul de Sousa, actual pároco de Nossa Senhora das Mercês, em Lisboa. Na altura da sua ordenação, Saul de Sousa era presbítero da Igreja Lusitana, ligada ao rito Anglicano.
A Igreja e o Mundo podem contar com os Jovens
As pessoas minimamente informadas, crentes ou não crentes, souberam das Jornadas Mundiais da Juventude que se realizaram na cidade de Colónia, na Alemanha, na semana passada. O encerramento aconteceu no domingo, com a participação de um milhão de jovens de 200 países.
Católicos e de outras confissões cristãs, mas também de outras religiões, quiseram experimentar, no concreto, a universalidade da Igreja e a intemporalidade da Mensagem de Cristo, unindo-se para reflectir, rezar e escutar o novo Papa Bento XVI, num ambiente de saudável e contagiante alegria. E quando muitos temiam que a falta do carismático João Paulo II poderia causar um rombo forte no entusiasmo dos jovens de todo o mundo, face ao tímido Bento XVI, eis que a juventude mostrou, à saciedade, que foi capaz de se aproximar do novo Papa, com a mesma alegria e com a mesma convicção com que acorria ao encontro do Papa velhinho, alquebrado pelos anos e pelas doenças, mas com um sorriso terno e amigo que cativava tudo e todos.
Afinal, os que têm pregado a morte de Deus nas novas sociedades, tão cheias de materialismo e despidas de espiritualidade, enganaram-se. Deus, realmente, continua no meio dos homens e mulheres de boa vontade do nosso tempo, decerto por formas diferentes das sentidas pelas gerações que nos precederam, mas continua. Promove generosidades, alimenta fraternidades, sugere o bem e o belo, indica caminhos de justiça e de verdade, conduz à paz e ao amor.
As muitas centenas de milhares de jovens disseram, no domingo, a quantos os quiseram ver e ouvir, no centro de uma Europa secularizada e à espera de uma recristianização que tarda, que a Igreja e o mundo podem e devem contar com eles.
Fernando Martins
APOIO DOMICILIÁRIO PARA DOENTES CRÓNICOS


O ministro da Saúde, Correia de Campos, pretende avançar com um projecto inovador, que denominou de "Hospitalização no domicílio". Trata-se de um serviço de apoio domiciliário a doentes crónicos, para facilitar o acesso a cuidados de saúde e evitar deslocações desnecessárias às urgências.
Por esta forma, pretende-se que os hospitais prolonguem a sua acção até à casa dos doentes crónicos, aliviando-os, assim, do "calvário" das urgências e da observação por profissionais de Saúde que nada sabem sobre o seu caso clínico, pode ler-se no "PÚBLICO" de hoje.
Diz o ministro que o objectivo é levar o enfermeiro ou uma equipa médica, se necessário, ao domicílio do doente, o que, em sua opinião, "não são meios dispendiosos. É uma questão de organização dos meios existentes".
Oxalá este projecto avance quanto antes, para deixarmos de ver tanta gente sofredora, idosa e não só, nas urgências dos Serviços de Sáude.
F.M.
FÁTIMA: Ultraconservadores não podem celebrar no santuário


Os ultraconservadores que integram a Fraternidade São Pio X, fundada pelo Bispo Marcel Lefèbvre, foram ontem impedidos de celebrar no Santuário de Fátima. Fora da Igreja Católica, continuam, teimosamente, a querer celebrar os seus cultos em templos da mesma Igreja, para assim imporem as suas ideias aos crentes menos esclarecidos.
Os ultraconservadores dirigiram-se à Capelinha das Aparições, onde começaram a rezar o terço em latim, precisamente numa altura em que decorriam celebrações presididas pelo reitor do Santuário, Monsenhor Luciano Guerra. Entretanto, as autoridades policiais, depois de alertadas para o facto e a pedido do reitor, impediram os lefèbvrianos de permanecer no local, em atitude de provocação.
Estes ultraconservadores defendem os ritos anteriores ao Vaticano II, como a missa em latim, enquanto recusam qualquer diálogo ecuménico e inter-religioso.
F.M.
Subscrever:
Mensagens (Atom)
DESTAQUE
Arquivo do blogue
- abril 2025 (29)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)