quarta-feira, 13 de junho de 2012

RX de graça

Dica da Saúde com piada, enviada por um amigo



Fernando Pessoa nasce neste dia

13 de junho de 1888






Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada Teu exagera ou exclui. Sê todo em cada coisa. Põe quanto és No mínimo que fazes. Assim em cada lago a lua toda Brilha, porque alta vive Ricardo Reis

O mais popular de todos os santos



«Santo António é um santo de projeção universal, sendo, muito provavelmente, o mais popular de todos os santos. Igrejas e capelas dedicadas a Santo António, imagens em grande parte das igrejas e nas casas particulares, azulejos e pinturas, cânticos, festas e peregrinações dão ideia da grande devoção popular a Santo António, que hoje atravessa todas as idades e todas as classes sociais, em todo o mundo.»

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Santo António

13 de junho 


Com tanta queixa à mistura,
Santo António fica triste.
Mas com imensa ternura
Exibe o Menino, em riste!

Com a entrada de Junho, o mês em que se inicia o verão, chegam os santos populares. O primeiro é a 13 de Junho, dia de Santo António, a 24 o de São João e a 29, o de São Pedro, três grandes pretextos para sair à rua e saber como se festejam em Portugal. A sua popularidade não advém da brejeirice que o povo lhes atribui, nem de nenhuma característica menos consentânea com a sua condição hagiológica. Vem sim, da tendência do povo de mesclar a devoção aos santos de laivos de profano que é mais comum na condição humana.
As vésperas dos santos populares, são noites de grande alegria, em que o povo vem para a rua, esquece as tristezas, já que estas não pagam as dívidas que a crise multiplica. Decoram-se as ruas com balões e arcos de papel às cores, há bailaricos nos pequenos largos, onde os populares dão um pé de dança e altares para os santos, a pedir sorte. 
Em Lisboa, celebra-se o Santo António casamenteiro de 12 para 13 de junho. «Santo António, Santo Antoninho, arranja-me lá um maridinho...» é um dos mais antigos pregões populares.
Na Avenida da Liberdade há marchas, um desfile dos bairros históricos da cidade, onde cada um pretende exibir a melhor coreografia. Centenas de figurantes e muito público a aplaudir o favorito é um espetáculo a não perder. Há cor, luz e muito ritmo que contagia os espetadores e evoca, nas pessoas tempos antigos de melhores recordações.
Quem tiver alguém debaixo de olho, tem aqui uma ótima oportunidade de se declarar, no calor da festa e oferecer um manjerico com uma quadra de amor. O Santinho se encarregará de abençoar o amor!

Mª Donzília Almeida

12-06.2012


terça-feira, 12 de junho de 2012

Moliceiros - A Memória da Ria




Ana Maria Lopes autografou, na Feira do Livro e da Música de Aveiro, a 2.ª edição do seu livro MOLICEIROS - A Memória da Ria. Trata-se, segundo creio, de uma obra de muito mérito e digna de qualquer estante e de todos os apreciadores das nossas tradições lagunares. 

Férias para este verão




«Tempo durante o qual não funcionam 
aulas, tribunais, etc.
Interrupção relativamente longa de trabalho,
destinada ao descanso dos trabalhadores.»

Dos dicionários


Partindo da definição de férias, que nos é dada pelos dicionários, na sua síntese mais conhecida entre nós, podemos concluir que, para quem trabalha ou estuda, elas seriam uma fruição acessível a todos. Alunos e trabalhadores, sem aulas e sem trabalho, poderiam estar, à partida, em férias. Nem sempre, porém, é assim, já que a disposição interior não será favorável à busca de férias. Mas quem estuda e trabalha precisa realmente do lazer, sob as mais variadíssimas formas. 

Muitos dos que falam de férias pensam logo em viagens, em diversões, em simples passeios e em estadas longe dos seus quotidianos. Mas férias podem ter outras vertentes que permitam a descontração, o descanso, a cultura, a espiritualidade e a alegria partilhada em grupos, numa ânsia desejada de renovar o corpo e a mente para mais uma ano de trabalho e de luta.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES





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Ainda o falecimento de Maria Keil




A árvore

Há lá renda que se assemelhe
a este tecido
de árvores no ar…
(hei-de pedir à Maria Keil
para as pintar.)

Árvores do jardim do Aqueduto
sem flor nem fruto
nem nada de seu.
Só este azul de pássaros a cantar
que vai da terra ao céu.

José Gomes Ferreira

FERREIRA, José Gomes (2005). Abre um buraco no tecto que eu quero ver a lua. Porto: Junta de Freguesia de Santo Ildefonso, p. 25. (ilustração: Gémeo Luís)
(Dados bibliográficos, selecção e organização dos textos: Isabel Ramalhete e José António Gomes).

NOTA: Por gentileza de Sara Reis da Silva

domingo, 10 de junho de 2012

Maria Keil


Faleceu hoje, com 97 anos 




RENÚNCIA

Vento
leva-me contigo.
Verás como sou leve,
como me podes elevar
a grande altura.
Nunca terás tomado
tão leve criatura.

Sem desejos,
sem esperanças,
sem nada que contar,
que posso eu pesar?

Leva-me contigo!

Ajuda-me a buscar
aquele continente
que dentro de nós todos está
por descobrir.
E se o  não pudermos encontrar,
deixa-me cair
como uma folha morta.

Serei terra da Terra,
pó do chão,
como qualquer outra folha seca.

Já não me importa.



Na VÉRTICE,
revista de Cultura e Arte, n.º 106, junho de1952

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 294


PITADAS DE SAL – 24 




RECOLHA, ARMAZENAGEM 
E TRANSPORTE DO SAL 

Caríssima/o: 

Sal a caminho, poderia ser o título para a pitada de hoje. E apetecia olhar para as imagens e quedar-me em silêncio e curvar-me como preito de homenagem e gratidão a esses heróis e heroínas que das suas lágrimas fizeram o sal do nosso tempero. 
Não há mais para acrescentar aos passos leves e quase tímidos do marnoto… Figura irreal de um mundo de inquietações mudas e alquimista do mais puro ouro branco! 
Armazéns ainda resistem aos tempos. Será da moura? E quantas estórias de faturas «falsas» e de juras em palavra que é «escritura»… 
Mulheres e homens encanastrados com o mundo à cabeça! 
E velas, muitas velas… E varas, muitas varas… 
Tantas que se foram… 
Mundos de outro mundo que o de hoje não compreende e enjeita! 

Manuel 


Dia de Portugal


10 de Junho de 2012 

Por Maria Donzília Almeida


Domingos Cardoso no uso da palavra

Hoje, em que se comemora o dia da pátria, tendo por patrono o grande Luís de Camões, nada melhor para assinalar este dia que a referência a um outro grande poeta – Domingos Cardoso. 
Trata-se de alguém que cultiva com grande mestria, o género poético, por excelência – o soneto, ao jeito de Camões. 
Foi também um grande impulsionador da Confraria Camoniana, à qual consagrou muito do seu labor, por abnegada dedicação à causa. 
É um grande homem de letras, que defende a sua língua portuguesa, com unhas e dentes, apesar da sua formação académica, em Engenharia Química. O Gedeão do século XXI! 
Recordo, vivamente, as tertúlias que fazíamos, à volta do poeta, à hora do snack, na sala dos professores, nos tempos em que convivia connosco! Era um verdadeiro prazer, ouvi-lo discorrer acerca das nuances da língua portuguesa. Que me perdoe o Domingos Cardoso, o uso que faço de estrangeirismos no meu discurso, mas apesar de gostar e defender acerrimamente a minha língua materna, também vou piscando o olho às estrangeiras... ninguém é perfeito!

Pergunta

Mirando tanto mar por navegar
O sonhador Infante D. Henrique
Não quer que o Reino Português se fique
Nas orlas da Europa a definhar.



Decide naus fazer e aparelhar
E, embora só a audácia tal indique,
Vão passar muito além de Moçambique
Até onde o sol nasce, a cintilar.

São Portugueses sólidos e bravos,
Os homens que levaram Cristo, em cravos,
Aos povos do Brasil, Goa e Ceilão.

Portugal tem no mar tal epopeia
Que todo o mundo, há séculos, se enleia:
“Como cabe, alma assim, em tal nação?!
...”



Domingos Freire Cardoso


10.06.2012


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