sexta-feira, 24 de julho de 2020

Cheio de alegria, agarra-se ao tesouro

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVII do Tempo Comum

Parábola do Tesouro Escondido - Rembrandt
"Feliz o homem que tem a sorte de achar o tesouro da sabedoria e, 
ainda mais feliz, se o mantiver, fizer crescer e irradiar"

Atitude decidida e coerente, fruto de um coração inteligente e de uma vontade determinada. Atitude assumida com firmeza pelo homem que passa no campo e sente o seu olhar “golpeado” pelo brilho de um tesouro. Atitude emblemática de tantas outras que, ao longo dos dias, somos chamados a considerar e fazer nossas. Mt 13, 44-52.
O homem da parábola concentra todas as energias na realização da maior aventura da sua vida: obter a preciosidade vislumbrada. Definida a meta dos seus desejos, reorganiza e reordena todas as suas rotinas, reelabora a sua escala de valores, redimensiona a distribuição do tempo. Nestas diligências, sente o seu ânimo transbordar de alegria e toma decisões arriscadas.
Por isso, prossegue sem demora o seu plano de acção: pôr a salvo o tesouro descoberto, desfazer-se dos bens a fim de conseguir a importância indispensável à compra, adquirir o campo onde está o achado. Em todo este processo, uma confiança revigorante galvaniza as suas forças anímicas e energias espirituais.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Maria João Pires celebra aniversário



Evoco hoje, 23 de Julho, dia do seu aniversário, a pianista Maria João Pires, porventura a maior pianista portuguesa do século XX. Nem sempre compreendida, é bom saber que foi uma menina prodígio, como pode ser lido na bonita história, cuja leitura recomendo. 

quarta-feira, 22 de julho de 2020

VIVA A RIA




Viva a Ria, pois então... Na hora do descanso... 13 horas, mais minuto menos minuto. Logo mais, pela fresquinha, será muito diferente.

terça-feira, 21 de julho de 2020

Chaves - Ponte romana com ou sem carros?

Doze anos depois, 
ponte romana de Chaves voltará a ter carros? 
Os cidadãos vão votar 



Tribunal Constitucional já deu luz verde para a realização de um referendo local. Ponte romana pedonalizada em 2008 poderá voltar a receber veículos ligeiros? Os flavienses vão decidir no dia 13 de Setembro... Li no PÚBLICO.

NOTA: Não tem conta o número de vezes que passei por esta ponte com séculos de história. De pé e de carro, lendo com alguma frequência a inscrição que atestava a sua vetusta idade. E depois procurei saber um pouco mais da presença dos romanos por aquelas bandas. Já lá vão muitos anos, também, sem possibilidades de voltar a uma terra onde, com toda a família, fui muito feliz. 
Apesar deste relacionamento com Chaves, desconhecia que a ponte estava vedada ao trânsito automóvel, decerto por razões de segurança, mas ainda por respeito à sua idade.Os flavienses saberão decidir para bem de todos. 

Tarde de inverno


Em maré de recordações, passeio de moliceiro, numa tarde de Inverno, 2008.

Prémio Gulbenkian para Greta Thunberg


A ativista sueca Greta Thunberg venceu a primeira edição do prémio Gulbenkian para a Humanidade, no valor de um milhão de euros. A jovem sueca foi escolhida entre 136 nomeações (correspondendo a 79 organizações e 57 personalidades) provenientes de 46 países.
O prémio será aplicado pela Fundação Thunberg em projetos de combate à crise climática e ecológica, de forma a ajudar os que enfrentam os piores impactos desta crise, particularmente a sul. 
O presidente do Grande Júri deste Prémio, Jorge Sampaio, sublinhou que a adolescente sueca "conseguiu mobilizar as gerações mais novas para a causa do clima” e que “a sua luta tenaz por mudar um status quo que teima em persistir, que fazem dela uma das figuras mais marcantes da atualidade”. 
O nosso aplauso para a vencedora.

Li no Jornal i

UE - Acordo ao fim de cinco dias


Ao fim de cinco dias, os 27 chefes de Estado e governo da União Europeia aprovaram, esta terça-feira, um pacote global de 1,8 biliões de euros para apoiar a recuperação da actividade, paralisada pela pandemia do novo coronavírus, e promover a transformação da economia num sentido mais verde, inclusivo e digital. Assim li no PÚBLICO

Também o Presidente da República saudou esta manhã em Madrid o histórico resultado do Conselho Europeu, que esta madrugada terminou em Bruxelas.

NOTA: Vamos acreditar que os estados da UE, a começar pelo nosso, vão ser capazes de gerir a fatia dos milhões disponibilizados, de forma a poderem promover a recuperação económica que todos  desejam. 


E voltou a chuva...


E voltou a chuva com a sua tristeza. Faz falta para dar vida aos jardins e campos agrícolas, é certo, mas ainda não tínhamos verdadeiramente aquecido neste Verão. Vamos então esperar que, depois da rega, a vida possa sorrir aos veraneantes. Continuação de boa semana.

Mudar de vida


Tenho andado com vontade de mudar de vida. O confinamento acorda-me para essa necessidade. Então, vem à tona da razão a pergunta: — Mas que fazer e como fazer? 
Penso um pouco, imagino-me a caminhar pelas ruas da Gafanha à cata de assuntos...  e não registo nada de jeito. O mesmo casario com poucas inovações dignas de nota... as ruas, como teia de curvas e contracurvas sem avenidas dignas desse nome, os mesmos rostos fechados, apressados e tensos. Paro e encosto-me à bengala para sentir o calor que veio forte e depressa se escapou... e dou por mim a caminho do ponto de partida, desolado por nada de nobre ter achado. 
Com quem me cruzo, a maioria, garantidamente, já nada diz... e não me diz nada. Vivos com cara de enterro, em jeito de quem procura horizontes de futuro que tardam. Não alimento nem proponho pessimismos. E concluo que o culpado de tudo está no medo em que me sentei pensativo. Amanhã será diferente. Depois direi. 

Fernando Martins

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Bolero de Maurice Ravel




Para uns minutos de puro deleite...

Painéis de São Vicente


Os Painéis de São Vicente estão a passar por uma intervenção de restauro. Carregados de mistérios, continuam a suscitar interesse e pode ser que alguns enigmas venham a ser esclarecidos. Foram concluídos por Nuno Gonçalves em 1470. 

domingo, 19 de julho de 2020

Igreja fora de portas

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO


De modo inesperado, surgiu Bergoglio 
de fora de portas da Roma imperial e não se instalou no Vaticano. 
Com ele nascia a Igreja de saída, a Igreja fora de portas.

1. A palavra igreja é uma complicação. Começou por significar, no grego profano, assembleia política do povo. No grego bíblico, a palavra traduz diversos termos hebraicos e foi a preferida para designar as comunidades cristãs. Era nesse sentido que se dizia: a Igreja que está em Jerusalém, em Antioquia, em Éfeso, etc. [1].
Eram comunidades que reconheciam, em Jesus de Nazaré testemunhado pelos seus discípulos, o Caminho que alterava todas as dimensões da vida humana.
Jesus nasceu e cresceu num judaísmo de várias tendências. Quando se tornou adulto, depois de tentar seguir o caminho reformista de João Baptista, teve uma experiência espiritual de tal intensidade que mudou radicalmente o rumo da sua vida [2]. Pelas suas atitudes, gestos e parábolas introduziu uma revolução radical, teológica e antropológica, no judaísmo em que tinha sido formado. 
Deus tinha sido metido na prisão das prescrições religiosas que, por sua vez, escravizavam os mais pobres e doentes através das suas intermináveis e sofisticadas interpretações. O Nazareno tentou destruir toda aquela casuística mediante duas evidências soberanas: Deus não quer sacrifícios, quer misericórdia; o Sábado – o dia sacralizado do judaísmo – é para o ser humano e não o ser humano para o Sábado.

sábado, 18 de julho de 2020

Dia Internacional Nelson Mandela

Há 10 anos publiquei:

Mandela merece distinção da ONU



«Nelson Mandela celebra, este domingo, 92 anos. A África do Sul e o mundo juntam-se nas celebrações daquele que é também o Dia Internacional de Nelson Mandela.
Um grupo de crianças viajou desde a terra natal da família de Mandela até Joanesburgo para felicitar o antigo presidente sul-africano e Prémio Nobel da Paz.
A sua debilidade física exige que passe o aniversário em casa e rodeado pela família.
Entretanto,  o mundo celebra pela primeira vez o dia de Nelson Mandela. A ONU instituiu de forma inédita esta distinção, pelo contributo de Mandela na criação da paz e liberdade.
Mandela dedicou 67 anos à vida política, passou 27 na prisão, vítima do regime racista do país. Quando saiu em liberdade tornou-se o primeiro presidente negro do país e colocou fim ao Apartheid. Afastado da vida pública, há seis anos, surgiu recentemente na cerimónia de encerramento do Campeonato do Mundo de futebol.»

Ver aqui

Desconfinar a Igreja. 4

Crónica de Anselmo Borges 



1. Também se aplica à Igreja, e compreende-se que de modo particular à Igreja, tantas são as expectativas em relação a ela: dá-se eco, sobretudo nos média, ao que é negativo, aos erros, crimes, escândalos... Quem pode negar tudo isso? Mas o que a Igreja fez e faz de positivo é mais: promoção das pessoas, combates pela sua dignificação, infindáveis iniciativas de caridade e cultura... Também agora, nesta calamidade pandémica. Quantos políticos portugueses, se quiserem ser honestos, terão de estar de acordo com as palavras do alcaide de Madrid, José Luis Martínez Almeida: “A acção da Igreja foi fundamental, como o é na vida quotidiana.” 
Neste contexto, perdoe-se esta nota: quando a ecologia tem de ser um elemento essencial na viragem, o Vaticano dá o exemplo: instalou no edifício da Aula Paulo VI painéis solares, promove o uso de veículos eléctricos, eliminou o uso de pesticidas tóxicos nos jardins... 
Mas a dívida maior para com a Igreja, apesar da e no meio da sua história de miséria, é que através dela o Evangelho foi sendo anunciado, e o Evangelho está na base da tomada de consciência da dignidade inviolável da pessoa e foi fermento que levou à proclamação dos Direitos Humanos. 

Um encontro de família





Tínhamos programado para o domingo que passou ficar por aqui no cumprimento das leis do confinamento, assumindo essa realidade como aconselhável ou até obrigatória. Alguém telefona, entretanto, a sugerir um almoço em comum, sem esquecer as regras impostas pelo bom-senso do distanciamento. Anuímos e assim aconteceu. Antes, porém, demos voltas à cabeça a pensar na melhor forma. O problema estava no modo de almoçar sem temores. E a solução, afinal, até foi fácil: fora de casa, sim senhor, até porque temos um relvado adequado à situação. Transmitida a ideia e tudo correu bem, graças a Deus. Consideramos que o difícil até se pode tornar fácil. Foi o que aconteceu. 
Vem isto a propósito da necessidade que temos de reunir a família, de estar em família a conviver, a partilhar alegrias e alguns problemas, a degustar uns petiscos, a trocar impressões sobre o dia a dia de cada um e  sobre projetos realizados ou idealizados, a contar histórias de outros tempos, a reviver momentos agradáveis, a olhar e sorrir sobre tudo e quase nada... a falar... falar... falar. 
O coronavírus lá vinha à baila com a forma de o evitar, se é que tal é mesmo possível, sobre a maneira de se fugir de ambientes duvidosos... e assim se passou o tempo. Sentados por aqui e por ali, usufruímos da sombra do pinheiro e da nogueira, não faltando um ventinho que lavava o ar que íamos respirando. E tenho para mim que o Covid-19 não encontrou ambiente propício para nos estragar a vida. As famílias não podem descurar os convívios e os encontros, sob pena de se perder a riqueza da unidade e da proximidade, fundamental no amor. 
Bom fim de semana.

F. M. 

sexta-feira, 17 de julho de 2020

O mundo que temos


Temos andado por aqui (e por todo o mundo) incomodados com a pandemia, que mata, mete medo, leva à falência inúmeras empresas, gera desemprego, alimenta a lista dos que passam fome, deixa vazios os cofres do Estado que pode cair na bancarrota, não se cansando os órgãos da comunicação social de darem conta detalhada das dificuldades que teremos de enfrentar. De repente, tudo se volta para um treinador, Jorge de Jesus, que vem ganhar por ano uns quatro milhões de euros... num grande clube, o Benfica. O que referi antes passou  a segundo plano. O importante é a mais-valia do conhecido treinador. Dinheiro meu não será, mas permitam-me este desabafo.

Deixai-os crescer juntos até à ceifa

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVI 



Jesus insiste no recurso às parábolas para dar a conhecer a novidade do reino de Deus em relação às situações vividas pelos seus ouvintes e, por meio deles, às gerações de todos os tempos. Mateus – o evangelista narrador – agrupa em sete a série do início da missão e termina-a com uma pergunta aliciante aos discípulos: “Compreendestes tudo isto?” E como a resposta é afirmativa, acrescenta que quem se torna discípulo do Reino “é como um pai de família que tira do seu baú coisas novas e velhas”. Ou seja a novidade não anula os valores já contidos nas tradições judaicas/Lei e em outras culturas, mas dá-lhes pleno sentido, purificando-os de interpretações desviantes e elevando-os a sinais transparentes do projecto de salvação, de que o reino é configuração singular.
O Papa Francisco, no comentário deste domingo, afirma: “Entre as parábolas presentes no Evangelho de hoje, há uma bastante complexa, cuja explicação oferece aos discípulos: é a do trigo e do joio que enfrenta o problema do mal no mundo, pondo em evidência a paciência de Deus” … A paciência evangélica não é indiferença diante do mal; não se pode fazer confusão entre o bem e o mal”. 

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Gaivotas - Hora da sesta


No Canal de Mira, na margem direita, as gaivotas dormem a sesta ou descansam, enquanto imaginam a azáfama de mais umas pescarias... E como sabem elas escolher um recanto tranquilo! Uma sobrevoa as companheiras para avisar se houver perigo. 

Silêncio em férias

Andre Fatras/Sygma/Corbis

Quando olho à volta, em tempo de férias, vejo, sinto e imagino, normalmente, agitação, correrias, buscas apressadas e desalinhadas, tudo numa frenética ânsia de diversão, como se o mundo fosse acabar amanhã. Viagens tão cheias de tempo para nada. E de volta, o balanço, a nível cultural e espiritual, é uma cabeça cheia de nada. 
Durante uns dias e sempre que puder, vou programar o silêncio, vou entrar no meu íntimo, fechando as portas ao barulho ensurdecedor do mundo. 
Boas Férias.

Fernando Martins

NOTA: Ilustração da rede global

Água dos nossos rios sedutores

Vouga em Santiago - Sever do Vouga

Douro sereno 

Mondego  visto em Penacova
Quem há por aí que não goste dos rios, serenos, uns, e mais agitados, outros, mas sempre com paisagens de encantar à ilharga? E quem não aprecie as suas águas transparentes e frescas que dão vida a tantas povoações? Pois, neste Verão, se puder, deixe por uns dias as agitações marítimas e procure a tranquilidade refrescante dos nosso rios e ribeiros.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Vagueira e Costa Nova de passagem

A ria é sempre um desafio







Hoje saí de casa porque tinha de ser. O confinamento dá cabo de nós, por muito que gostemos de estar em casa a saborear silêncios e a alimentar o espírito com leituras e conversas despretensiosas, daquelas até de animar quem está na mesma situação, especialmente os da minha geração, mas não só. 
Quase não me aguentava em pé, com a cabeça desequilibrada e as pernas trôpegas. Não caí, mas pouco faltou e o cansaço não deu tréguas à minha vontade de respirar o ar da maresia, debaixo de um sol escaldante. Cheguei à conclusão de que tenho (teremos) mesmo de arriscar, desafiando o receio da pandemia que teima em avassalar a nossa liberdade de andar, de olhar e de conviver à distância de uns dois metros com máscaras a despersonalizar-nos. 
Passei por uns amigos que me saudaram... mas até parece que nem nos conhecíamos. E não conhecemos mesmo durante uns breves segundos. De máscaras, todos os gatos são pardos. Os amigos nem se identificam à primeira. Falta de treino de quem está confinado, como eu, pelas paredes da minha casa e pelos muros do meu quintal. Vou passar a sair com mais frequência, porque a vida tem de ser mesmo vivida, como sempre ouvi dizer. E é verdade.

Ofereço aos meus leitores,  com amizade, alguns registos do que vi à distância de um clique.

Fernando Martins

CÁRITAS - Heróis Doar




Água da fonte para refrescar

Luso

São Pedro do Sul

Besteiros

A água das fontes que encontramos pelos caminhos de férias são apetecidas e provadas se o calor apertar e o cansaço exigir. Eu não resisto, sobretudo se as autarquias garantirem a sua qualidade. Já encontrei fontes que exibem o aviso de que a água é imprópria para consumo. 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Assim nasceu uma língua

Um livro para férias



Para estas férias, proponho a leitura de um livro muito interessante e útil. Recomendo-o a toda a gente, sobretudo aos amantes da Língua Pátria e da História. “Assim nasceu uma língua”, de Fernando Venâncio, apresenta-se numa edição da GUERRA § PAZ e oferece aos leitores as origens do português. 
Na contracapa, em texto com o título QUE LIVRO EXALTANTE!, pode ler-se que “Fernando Venâncio conta-nos a história da língua portuguesa com paixão, elegância e um fino humor. Com rigor e precisão de paleontólogo”.
Além da riqueza histórica, do rigor necessário e sem mácula da escrita, mas a também dos exemplos paralelos com outras língua, o autor brinda-nos com curiosidades sobre a origens das palavras que foram entrando no português que usamos no quotidiano. Por exemplo, o meu leitor saberá que Obrigado, a fórmula de agradecimento que hoje todos usamos, nasceu em 6 de Agosto de 1822?  
O autor não segue o Acordo Ortográfico que tanta gente contesta.

F. M.

Água do mar para refrescar




Em dias de calor abrasador, há tanto tempo esperados, a água é naturalmente reconfortante, mergulhando ou recebendo apenas a sua frescura. É preciso aproveitar a oportunidade. 

Fotos dos meus arquivos, de cima para baixo: Mar em Mira; Molhe sul na Barra; Algarve - Albufeira 

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Vai ficar tudo bem!


«Vivemos tempos de incerteza e muita ansiedade mas não desanime, acreditamos que vai ficar tudo bem e o que lhe pedimos é que acredite connosco. Agradecer e cultivar energias positivas é muito do que podemos fazer neste momento, e é isso que lhe pedimos! Junte-se a nós nesta corrente positiva. Em breve, estaremos prontos para a receber com um abraço.

Até lá, partilhamos consigo 8 dicas para relaxar (em casa) e diminuir o stress:»

Nota: Subscrevo as dicas propostas 

Aveiro no Top10 de locais a visitar



O jornal britânico @guardian coloca Aveiro no Top10 de locais a visitar em todo o mundo, sublinhando: “Canais bonitos, Casas coloridas e Moliceiros pintados à mão.”
Os meus parabéns.

Notas:

1.Neste mundo, onde há um certo hábito de dizer mal, é muito agradável ler notícias destas;
2. A foto é do referido site.

Pandemia – Estímulo à renovação da Igreja




A Conferência Episcopal Alemã revelou, nos finais de junho, que, em 2019, cerca de 270 mil alemães abandonaram a Igreja Católica, um número que cresceu 26% em relação ao ano anterior. Também na Diocese de Aveiro, um inquérito revelou que, desde 2001, a prática dominical caiu 44%, o que corresponde a cerca de 30 mil pessoas. No nosso caso, o Pe. Licínio Cardoso, coordenador da pastoral da diocese, relacionou o facto com a demografia e taxa de natalidade, reconhecendo ainda que as assembleias estão cada vez mais envelhecidas, o que o leva a considerar a premência de um trabalho de recuperação, a vários níveis, a começar pela formação cristã. 
Tenho dito e lido que a presente pandemia conduzirá a Igreja, não a uma porta sem saída, mas à descoberta de novas portas que a reposicionem na caminhada urgente, rumo a desafios pastorais inovadores, talvez nunca pensados, mas capazes de vencer barreiras jamais tentadas em profundidade, de que são exemplo as transmissões televisivas de Eucaristias e outras cerimónias. 

domingo, 12 de julho de 2020

Memórias de aniversário da Rádio Terra Nova

A nossa Rádio completou 
hoje 34 anos de vida 



Foi no já distante 12 de julho de 1986, que, ao final da manhã, os primeiros sons foram emitidos. Ao passar pelas antigas instalações da Cooperativa Cultural e Recreativa, outrora Cooperativa Eléctrica da Gafanha da Nazaré, vi concluir os trabalhos de colocação de um poste para fixação da primeira antena emissora, ainda de baixa potência. 
A curiosidade e a vontade de comunicar fizeram o resto: após o almoço, vi o que se passava e tornei a entrar lá à noite, para conhecer melhor as pessoas e perceber o que poderia ser feito para melhorar a emissão. 
Com muito material técnico cedido pelo Paulo Caçoilo (Misca) e por outros amigos que quiseram intervir na causa, de que lembro a cedência (sem reservas) da eclética discografia do meu irmão Dinis Casqueira, os programas foram nascendo e o éter foi sendo ocupado com muita imaginação e alguma experiência, como foi o caso do saudoso Álvaro Morgado (Almor da Costa, para rememorar tempo idos em Moçambique, em que trabalhou em inúmeros programas). 
À falta de melhores conteúdos, e ainda sem grelha definida, passar apenas música não era suficiente, de modo que o acesso à Biblioteca Popular instalada no salão da Cooperativa Cultural ajudava a preencher parte da emissão. Da poesia que líamos, recordo Silva Peixe, nosso conterrâneo, bem assim alguns contos de autores mais consagrados, como Torga e Vergílio Ferreira, sendo deste autor um dos mais complicados de adaptar ao microfone.

Ódio e Violência no Espaço Virtual


«O Governo prevê lançar até ao final do Verão o concurso para a contratação de cinco projectos científicos, com diferentes universidades ou centros de investigação, que permitam caracterizar o fenómeno da propagação de discursos de ódio e do incitamento à violência no espaço virtual, anunciou ao PÚBLICO o gabinete da ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.»

NOTA: É público e notório... Violência e Ódio no espaço virtual porque vêm de covardes. Cara a cara não são capazes, penso eu. Estou curioso para ver o que sai desses estudos. 

A luta das mulheres e as reformas na Igreja

Crónica de Bento Domingues 


1. Depois de muitas controvérsias, o Caminho Sinodal da Igreja católica alemã arrancou no começo deste ano, mais precisamente, a 30 de Janeiro. Em Portugal, o 7Margens tem ajudado a seguir o que vai acontecendo nessa importante caminhada. 
Um relatório divulgado a 26 de Junho 2020, pela Conferência Episcopal Alemã, revela que, em 2019, cerca de 270 mil alemães abandonaram a Igreja Católica, 26% superior ao do ano anterior. Recebido pelo Papa Francisco, o representante dos bispos do país, Georg Bätzing, não escondeu a sua preocupação. Em audiência privada, o bispo de Limburgo falou ao Papa do caminho sinodal na Alemanha e encorajou a continuação do processo de reforma. 
Segundo o citado relatório, entre os factores que mais influenciaram o abandono do catolicismo incluem-se a não identificação com os ensinamentos da Igreja a respeito das questões de moral sexual, a recusa do acesso das mulheres à ordenação sacerdotal e o celibato obrigatório dos padres. 
Retenho sobretudo as informações sobre a situação eclesial das mulheres, considerada a parte mais numerosa e mais fiel à Igreja. 
Chegam-nos, cada vez mais, notícias acerca do que está a acontecer na Alemanha, em França, em Inglaterra, nos EUA e não só. Importa não esquecer que o mal-estar é muito mais vasto do que aquele que é expresso por algumas figuras feministas e pelos grupos mais ruidosos de alguns países. 

sábado, 11 de julho de 2020

Dar sangue é preciso


No dia 21 de julho, a Câmara Municipal de Ílhavo promove, em parceria com o Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra, uma sessão de dádiva de sangue, na Galeria do Edifício dos Paços do Município, entre as 9h00 e as 13h00. A dádiva exige marcação prévia pelos telefones 234 329 625 ou 234 329 649, até ao dia 17 de julho.
Não será preciso sublinhar a importância de dar sangue... Todos sabem que, momento a momento, há sempre alguém a necessitar de sangue. Daí que sinta ser minha obrigação divulgar esta iniciativa. Já dei sangue  quando era mais novo e saudável, mas presentemente já não posso contribuir para salvar vidas. Os que puderem... não se esqueçam de telefonar.

Boa recordação - Livraria Lello



Já lá vai um certo tempo... Na Livraria Lello (Lello & Irmão), onde era preciso pagar bilhete para entrar, que depois seria abatido na despesa ali feita, saboreei um centro turístico de projeção internacional, ou não seja ela uma das mais famosas livrarias do mundo. Tanto quanto era fácil de perceber, não faltava gente a apreciar, tecto e escadarias, estilo arte nova, fotografando sem cessar. Hei de voltar, se Deus quiser. 

Furadouro: Arte na praia


A arte fica  bem em qualquer sítio e é sempre inspiradora. Que este caso sirva de exemplo a muitos autarcas. São os meus votos.

Desconfinar a Igreja. 3

Crónica de Anselmo Borges 



“Quando sairmos desta pandemia, não poderemos continuar a fazer o que fazíamos e como vínhamos a fazer. Não. Tudo será diferente.”

Papa Francisco 

1. A crise pandémica faz-nos tomar consciência de outras crises: crise económica, crise social, ecológica, crise moral... E, fala-se pouco dela, mas a crise mais profunda é a crise de Deus. Já Karl Rahner, um dos maiores teólogos do século XX, perguntava: O que aconteceria, se a simples palavra “Deus” deixasse de existir? E respondia: “A morte absoluta da palavra ‘Deus’, uma morte que eliminasse até o seu passado, seria o sinal, já não ouvido por ninguém, de que o Homem morreu.” Váklav Havel, o dramaturgo e político, pouco tempo antes de morrer, surpreendeu muitos ao declarar que “estamos a viver na primeira civilização global e também vivemos na primeira civilização ateia, numa civilização que perdeu a ligação com o infinito e a eternidade”, temendo, também por isso, que “caminhe para a catástrofe.” 
Citando G. Gusdorf, G. Minois conclui a sua História do ateísmo “com um quadro implacável e lúcido” da Humanidade do ano 2000: “Vive no Grande Interregno dos valores, condenada a uma travessia do deserto axiológico de que ninguém pode prever o fim.” Já nos finais do século XX, houve a tomada de consciência de “ao eclipsar-se, Deus levou consigo o sentido do mundo”. Continua: o futuro é imprevisível, porque o ateísmo e a fé enquanto compreensão global do mundo andaram sempre juntos. A ideia de Deus era um modo de apreender o universo na sua totalidade e dar-lhe, de forma teísta ou ateia, um sentido. Assim, a divisão hoje não está tanto entre crentes e descrentes como entre “aqueles que afirmam a possibilidade de pensar globalmente o mundo, de modo divino ou ateu, e os que se limitam a uma visão fragmentária em que predomina o aqui e agora, o imediato localizado. Se esta segunda atitude prevalecer, isso significa que a Humanidade abdica da sua procura de sentido.”

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Ainda o naufrágio do Ilhavense II

Memória - Um texto de Helder Ramos 

Manuel Ramos Casqueira, num dóri do Ilhavense II
1954, Terra Nova, no Virgin Rocks

A propósito do testemunho de António Tomé da Rocha Santos, publicado na Agenda Viver em Julho, ocorreu-me evocar memórias do meu pai, Manuel Ramos Casqueira, que, à época a que a memória reporta, era escalador especial no lugre Ilhavense II. 
Ainda não tinha sete meses de matrimónio cumpridos, quando, naquele fatídico 15 de agosto de 1955, ocorreu o seu segundo naufrágio, desta vez causado por um incêndio vindo das máquinas. 
Essas memórias nunca mais saíram do seu «álbum», por terem felizes cálculos que a vida se foi encarregando de fazer pelo tempo fora. É que o naufrágio deu-se num dia bem lembrado para os católicos, daí as manifestações de profundo reconhecimento da tripulação, quando chegados a bordo do USCGC Mendota, uma embarcação preparada para manobras militares, mas que fazia vigilância marítima às embarcações no Atlântico Noroeste
Recordava o meu pai que as manobras de acostagem deixaram o pessoal bastante receoso, já que a idade de certos homens não lhes permitia arrojarem-se lestamente para a rede que o navio da guarda-costeira lançara na direção do Ilhavense II. E as quase 11 horas de espera pelo navio-patrulha já não dava grandes esperanças de salvamento. 

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Ser Feliz: Dar Fruto a Cem por Um

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XV do Tempo Comum



Jesus sai de casa, em Cafarnaum, e vai sentar-se à beira mar, assim narra Mateus o início de um dia de trabalho. Aqui, ocupado com os seus sonhos da missão, vê-se rodeado de numerosas pessoas desejosas de o ouvirem. Ao vê-las, levanta-se, entra numa barca, afasta-se da margem e começa a falar em tom familiar, narrando a parábola do semeador que lança à terra a semente. Mt 13, 1-23
O Papa Francisco, no seu comentário intitulado “limpar o terreno do nosso coração” afirma: “A parábola diz respeito sobretudo a nós: com efeito ele fala mais do terreno que do semeador. Jesus faz, por assim dizer, uma «radiografia espiritual» do nosso coração, que é o terreno sobre o qual a semente da Palavra cai. O nosso coração, como um terreno, pode ser bom, e então a Palavra dá fruto – e muito -, mas pode também ser duro, impermeável. Isto acontece quando ouvimos a Palavra, mas ela escorrega, precisamente como numa estrada: não entra”. .
A narração da parábola de Mateus compara a Palavra de Deus a uma semente, cheia de vigor, que o agricultor lança à terra. Jesus tem perante si a multidão encantada com os seus ensinamentos e quer iniciar os discípulos na compreensão dos mistérios do Reino. Está na margem do Lago de Tiberíades, onde se encontram barcos arrumados após a faina da pesca.
Mateus – o autor do relato – escolhe este cenário para dar início à parábola do semeador, a primeira de sete. De permeio, aduz a razão de Jesus optar por lhes falar em parábolas: “Abrirei a minha boca em parábolas e proclamarei coisas ocultas desde a criação do mundo”.
As “coisas ocultas” referem-se ao Reino de Deus, presente de forma velada na humanidade e agora anunciado explícita e publicamente por Jesus. Reino que é presença benfazeja, garantia de situações mais humanizadas, gérmen de um plenitude desejada, realidade promissora sujeita às leis do tempo e condicionada pelas forças que se cruzam na natureza e na história. Reino que, sendo de Deus e tendo o seu dinamismo, é realizado por Jesus e prosseguido por aqueles que aceitam a sua palavra e se fazem seus discípulos (Igreja nascente). Reino que é “justiça, paz e alegria no Espírito Santo” Rm 14, 17.
“Felizes os vossos olhos porque vêem e os vossos ouvidos porque ouvem” declara Jesus, com selo de garantia sem prazo de limite de validade, aos discípulos desejosos de compreenderem o alcance do que estava a acontecer. Felizes os que têm o olhar puro e apurado, descobrem as sementes do reino, quais sinais da presença de Deus no mundo, e exultam com os esforços humanos por lhes dar rosto pessoal na convivência social e nas comunidades cristãs.
Felizes os que ouvem os gemidos de tantos milhões e as boas notícias de quem procura ajudá-los na sua libertação do jugo infernal da fome, da sede, da doença, da ignorância, da guerra. Felizes os voluntários de todas as causas humanitárias que testemunham confiadamente os valores da solidariedade fraterna, do compromisso libertador, da entrega generosa por amor de doação. Esta é a boa semente que produz a cem por um.
“O bem tende sempre a comunicar-se. Toda a experiência autêntica de verdade e de beleza procura – afirma o Papa Francisco - por si mesma, a sua expansão; e qualquer pessoa que viva uma libertação profunda adquire maior sensibilidade face às necessidades dos outros. E, uma vez comunicado, o bem radica-se e desenvolve-se” (A Alegria do Evangelho, nº 9).

Pe. Georgino Rocha

Corrupção, Peculato, Fraude...

«Corrupção, peculato, fraude, todas estas são características que existem por todo o lado. É lamentavelmente a forma como a natureza humana funciona, quer queiramos ou não. O que economias bem-sucedidas fazem é mantê-las no mínimo. Ninguém alguma vez conseguiu eliminar qualquer dessas coisas»

Alan Greenspan (1926-), 
economista

Publicado em Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

Nota: Se não as pudermos eliminar, isso não significa cruzar os braços. Importa lutar até ao fim dos nossos dias... 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

O “médico dos pobres” é para sempre de Aveiro

Mário Sacramento com a esposa
«Ontem, Vasco Sacramento, nu­ma intervenção a propósito do descerramento de uma placa de homenagem ao seu avô, Mário Sacramento, recordou um excerto muito especial do “Livro de Amizade”. O texto fora escrito pela sua avó, Cecília Sacramento, e recordava um episódio marcante na sua vida, quando ela e o marido (Mário Sacramento) foram presos pela PIDE e ela, grávida de oito meses, acabou por perder a criança. E, a propósito, ela escreveu: “Os olhos vêem tudo, até fechados”, e é assim que Aveiro deve olhar para a placa que ontem foi descerrada no N.º 50 da Avenida Dr. Lourenço Peixinho, junto à porta de entrada do antigo consultório do avô Mário, popularmente conhecido como o “médico dos pobres” porque se disponibilizava, sem reservas, a receber e tratar doentes independentemente de poderem pagar a consulta.»

Ler mais no Diário de Aveiro de papel 

Nota: Texto publicado no DA online 

terça-feira, 7 de julho de 2020

Os dóris nos naufrágios

António da Rocha Santos, sobrevivente do naufrágio do Ilhavense II, recorda como as dóris foram o único meio de salvação da tripulação enquanto o lugre envolto em chamas afundava. 

Dóri com pescador. Foto da rede global

O incêndio deflagrou mais ou menos por volta das 8 horas da manhã na casa da máquina, foi impossível regular o incêndio. Entretanto foi pedir o SOS cerca das 8.30 e o capitão deu ordem de evacuação, tive de ir buscá-lo porque era uma fumarada terrível e ele já estava um bocado atrapalhado. Entretanto saltámos para os dóris sem ter a certeza se o SOS tinha sido enviado ou não. Foi um naufrágio rápido. As condições metrológicas a piorarem, ventos de oeste, chuva, mar de vaga e nós nos dóris! Eu fiquei num dóri com três tripulantes, fui o penúltimo a saltar e depois foi o capitão. Passámos momentos muito amargos e aflitivos! Estivemos assim cerca de 12 horas no mar! Por volta das 20.30, já praticamente noite, avistámos um projetor a varrer o horizonte, uma luz lá ao longe e ficámos então esperançadíssimos. Era o USCGC Mendota, aproximando-se dos dóris, parou a máquina, ficou à deriva do lado do barlavento e estendeu as redes no costado do navio e fomos resgatados! 

António Tomé da Rocha Santos 

Era o imediato do Ilhavense II quando naufragou a 26 de Agosto de 1955. 
Desempenhou funções de piloto, imediato e capitão

Fonte: Agenda "Viver em..." da CMI

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