Zonas Húmidas e Biodiversidade
As zonas húmidas absorvem parte do CO2 da atmosfera, protegem as zonas costeiras de tempestades e da invasão das águas salgadas, atuam como um filtro purificador das águas doces, superficiais e subterrâneas e ajudam a preservar a biodiversidade, mantendo condições favoráveis e sustentáveis ao desenvolvimento da vida.
Atualmente, Portugal possui 31 locais designados como Zonas Húmidas de Importância Internacional (Locais de Ramsar), com uma superfície de 132.487 hectares. (disponíveis em www.ramsar.org/wetland/portugal). As Alterações Climáticas afetam, direta ou indiretamente, a médio ou longo prazo, a saúde pública, causando, anualmente, segundo a Agência Europeia do Ambiente, 150 000 vítimas mortais em todo o mundo e, até 2040, segundo a Organização Mundial de Saúde, essas mortes aumentarão para 250 000. Os fenómenos meteorológicos extremos já figuram entre os principais impactes das alterações climáticas na saúde pública.
Além disso, prevê-se um aumento da mortalidade causada pelas ondas de calor e pelas inundações, especialmente na Europa, e a alteração na distribuição das doenças transmitidas por vetores, nomeadamente doenças transmitidas por mosquitos, como a malária e o dengue, e por carraças, como a Doença de Lyme ou a Febre escaronodular, também conhecida como “Febre da carraça”. Veja-se a atual tragédia dos incêndios na Austrália com 500 milhões de mortes estimadas de animais e numerosas vítimas humanas. A nível europeu existe uma Estratégia de Ambiente e Saúde que visa reduzir as doenças provocadas por fatores ambientais, resultado do trabalho conjunto dos Comissários responsáveis pelo ambiente, saúde pública e investigação.
Para saber mais,
consulte o link: www.eea.europa.eu/ pt/sinais-da-aea/ sinais-2015/entrevista/ alteracoes-climaticas-e-saudepublica
ACES Baixo Vouga - Unidade de Saúde Pública
Fonte: Agenda "viver em..." da CMI