
sábado, 30 de junho de 2007
Carta do Papa aos católicos chineses

Com que ideia ficarão dos portugueses?
A propósito das missas em latim
Papa vai dirigir carta aos bispos

Missas no Rito antigo
estão de volta
A Santa Sé anunciou oficialmente que Bento XVI aprovou a utilização univer-sal do Missal promulgado pelo Beato João XXIII em 1962, com o Rito de São Pio V, utilizado na Igreja durante séculos.
Segundo o comunicado divulgado esta manhã, representantes de várias conferências episcopais estiveram reunidos no Vaticano com o Papa, durante uma hora, para falarem do "Motu proprio" de Bento XVI sobre esta questão. A reunião foi presidida pelo Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano.
O Rito de São Pio V, que a Igreja Católica usava até 1962 e que foi substituído pela liturgia do "Novus Ordo" (Novo Ordinário) aprovada como resultado da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, é assim aprovado para uso universal. O Papa estende a toda a Igreja de Rito Latino a possibilidade de celebrar a Missa e os Sacramentos segundo livros litúrgicos promulgados antes do Concílio.
A publicação do documento de Bento XVI, que será acompanhado por uma "longa carta pessoal do Santo Padre a cada Bispo", está prevista para os próximos dias.
Esta aprovação universal significaria que a Missa do antigo Rito poderá ser celebrada livremente em todo mundo, pelos sacerdotes que assim o desejarem, sem necessidade de autorização hierárquica de um Bispo.
Os livros litúrgicos redigidos e promulgados após o Concílio continuarão, contudo, a constituir a forma ordinária e habitual do Rito Romano.
O Rito resultante da reforma litúrgica conciliar instituía uma nova forma de celebrar a missa que revogava, não o uso do Latim, mas o uso do anterior Rito de S. Pio V. O "Novus Ordo" tem também uma versão em Latim.
Fonte: Ecclesia
sexta-feira, 29 de junho de 2007
Citação
Museu Paroquial da Gafanha da Nazaré
Penso que toda a gente compreenderá a importância de um espaço museológico como este, onde se preservam peças que fazem parte integrante da história da comunidade católica da Gafanha da Nazaré.
Para além de paramentos da igreja primitiva, que foi inaugurada em 1912, os visitantes podem apreciar outras peças de muito valor, simbólico e não só, como castiçais, jarras decorativas, cálices e turíbulos, píxides e custódias, navetas e missais. Há imagens dos primeiros tempos da igreja, um livro de actas da Irmandade de Nossa Senhora da Nazaré, dos princípios do século XX, uma bandeira da mesma irmandade, com data de 1941, e muitos outros motivos para uma visita atenta.
As paredes do Museu estão bem decoradas com painéis do artista Manuel Correia, alusivos à parábola do Filho Pródigo. Um trabalho muito expressivo e de rara sensibilidade, que merece ser olhado com olhos de ver.
A comunidade católica da Gafanha da Nazaré está de parabéns. O que é preciso, agora, é que todos visitem este Museu Paroquial, enriquecendo-o, se puderem, com peças que tenham pertencido à paróquia, uma vez que, segundo lá se recorda, em legenda bem visível, há património da freguesia que anda perdido e que ainda não foi possível recuperar.
Fernando Martins
quinta-feira, 28 de junho de 2007
Um poema de Daniel Faria
EQUÍVOCOS e CONTRADIÇÕES
A lei do aborto e agora a sua regulamentação constituem, para já, um molho de equívocos e de contradições e mesmo de injustiças que já não deixam ninguém surpreendido. Estejamos atentos e veremos como se vão multiplicar as surpresas. Tudo já existia nos que lutaram pelo sim e se vangloriaram com a vitória alcançada. Alguns, neste momento, estão com o lume na mão sem saber como dar saída aos problemas surgidos. Soluções dignificantes, no caso, não parece serem possíveis. Só gente menos esclarecida, com visão unidimensional e teimosa em reduzir o mundo ao rectângulo estreito da sua janela, incapaz, por isso mesmo, de ver a realidade e o horizonte infindo da vida humana e dos seus direitos, da dignidade pessoal e da sua legítima defesa, podia ter levado o país para este beco. Hospitais, médicos, enfermeiros reagem à matança dos inocentes. Era de esperar. Quem nisto vê ocasião para ganhar dinheiro, virá à praça.
Liberdade Religiosa
O ministro da Justiça, Alberto Costa, saudou o trabalho desempenhado pelo presidente cessante, Menéres Pimentel, como presidente da Comissão de Liberdade Religiosa desde 2004, e sublinhou que Mário Soares é uma personalidade "cujo contributo para a democracia e para a liberdade religiosa, assim como para o diálogo inter-religioso, é conhecida de todos os portugueses".
quarta-feira, 27 de junho de 2007
Dia da Igreja Diocesana
ESTA É HORA DE GRATIDÃO…
Celebrou-se, no domingo, 24 de Junho, no Santuário de Santa Maria de Vagos, o Dia da Igreja Diocesana, pela primeira vez com a presença do novo Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos.
Em dia que significa o encerramento do ano apostólico, dedicado à família, D. António sublinhou que “o segredo da família humana é o amor, a fidelidade, a generosidade e a perseverança”, para acrescentar que o mesmo se passa com a família diocesana, feita do “amor filial a Deus” e do “amor fraterno do mandamento novo”, da “fidelidade e generosidade de tantas vidas dadas à Igreja e ao Mundo” e da “perseverança de quem permanece até ao fim”. “Esta é uma hora de gratidão devida aos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados e consagradas, leigos e leigas que ao longo do tempo, com generosidade e entrega ilimitadas, edificaram a Igreja que hoje somos”, proclamou.
D. António enviou 17 jovens em experiências missionárias, não sem antes exortar os seus fiéis a serem presença cristã no mundo: “Pertence-nos tudo fazer para que sejamos rosto e voz, palavra e vida de uma Igreja perita em humanidade, próxima e fraterna e corajosa mensageira das bem-aventuranças. Vemos no horizonte surgir oportunidades para darmos sentido a uma missão que envolva toda a diocese, consolide a beleza da nossa comunhão, intensifique o diálogo com a sociedade e com o mundo imenso da educação e do trabalho, da cultura e da cidadania que moram à nossa porta”.
Ares do Verão
Um artigo de António Rego
terça-feira, 26 de junho de 2007
Associação Humanitária

A ORBIS nasceu por iniciativa do Secretariado Diocesano de Animação Missionária, fundamentalmente para promover a cooperação junto dos países menos desenvolvidos. Entre os projectos apresentados, com grande impacto no mundo lusófono (Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné e Brasil), destaca-se o da "adopção virtual" e o "Comércio solidário", para "dizer na nossa acção diária que podemos fazer a diferença!".
Graças à ORBIS, muitos jovens já fizeram experiência missionária, ao mesmo tempo que se tem proporcionado o acolhimento de Missionários que necessitam de restabelecer a saúde ou de fazer estudos em Aveiro.
Os jovens abertos a experiências missionárias participam quinzenalmente na Escola Missionária, que funciona de Outubro a Junho, no CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), respeitando um plano de formação preparado para desenvolver o espírito missionário e o sentido da cooperação.
Desta associação voltarei a falar no próximo futuro, pois acredito que se torna muito importante dizer aos meus amigos e leitores que é preciso ajudar quem tanto está disposto a dar-se aos mais carentes.
Hóquei em Patins
Recordo, com tanta saudade, a célebre equipa constituída por Emídio Pinto, Raio, Edgar, Jesus Correia e Correia dos Santos, que dava baile nos ringues por esse mundo fora. Emídio era o guarda-redes que defendia o impossível, Raio e Edgar eram os que atrás davam inteira confiança à selecção e os primos Correias davam cabo das defesas adversárias. Para mim, o maior de todos era Jesus Correia. Internacional, simultaneamente durante muito tempo, tanto no Futebol como no Hóquei em Patins. No Futebol fazia parte da célebre equipa dos cinco violinos, do Sporting. Pegava na bola na ponta do stick e ninguém o segurava. Depois outros grandes jogadores continuaram a dar vida ao ego nacional. Livramento, Chana, Perdigão, Ramalhete, Rendeiro, Cipriano, Fernando Adrião e muitos outros que a memória ainda retém.
No último fim-de-semana foi a derrocada. Portugal ficou em 6º lugar no Campeonato do Mundo de Hóquei em Patins. Desportivamente, teve o que merece. Perdeu, escandalosamente, com equipas a quem antigamente dava cabazadas. Os outros, ao longo dos anos, organizaram-se e evoluíram. Nós, convencidos de que ninguém nos batia, parámos tristonhos no tempo, descansando à sombra da bananeira.
Fernando Martins
Em busca das raízes
Uma pedrada por semana
domingo, 24 de junho de 2007
Aveiro-Bairrada, no PÚBLICO


Maria José Santana recorda, no seu escrito, que Aveiro se desenvolve ao longo dos canais da ria, “os mesmos que moldaram a cidade”. Diz que as paisagens da cidade e ria de outrora eram feitas de “centenas de montes brancos de sal”, de que restam poucos. No entanto, a Marinha da Troncalhada – que foi transformada em ecomuseu – preserva “as memórias dos ancestrais métodos de salinicultura da região”.
A jornalista aveirense fala das praias do concelho de Ílhavo, Barra e Costa Nova, e da sua fama, mas não esquece, e bem, a única praia de Aveiro, em São Jacinto, “praia tranquila e pitoresca”. Lembra a Arte da Xávega, na praia da Vagueira, do concelho de Vagos, e sugere, como pratos que podem e devem ser apreciados, peixes grelhados e caldeiradas diversas, adiantando, como bons restaurantes para os degustarmos, o Clube de Vela da Costa Nova e a Praia do Tubarão, ambos na Costa Nova.
David Lopes Ramos debruça-se sobre a gastronomia da Bairrada, onde sobressai, como já tantas vezes tem dito, o famoso Leitão à Bairrada. Embora não seja um exclusivo de Portugal, como muito oportunamente sublinha, reconhece, contudo, que a Bairrada é mesmo o Reino do Leitão.
Sendo certo que se assam leitões um pouco por todo o País, a verdade verdadinha é que o assado à moda da Bairrada, num forno aquecido a lenha, “de pele loura um pouco escura e estaladiça”, é “um prato sumptuoso, um dos nossos melhores assados de forno”.
Para os mais entendidos ou para os que ousarem assar um bacorinho infante em casa, David Lopes Ramos dá umas dicas e até mostra, com boas fotos, como se deve fazer. Para o apreciar, como tem de ser, indica algumas casas, onde o leitão, de facto, tem outro sabor. Casa Vidal, em Almas da Areosa, Aguada de Cima; Restaurante Mugasa, em Fogueira, Sangalhos; Meta dos Leitões, Mealhada; Pedro dos Leitões, Sernadelo, Mealhada; Casa Queirós, Avelãs de Caminho; e A Nova Casa dos Leitões, em Peneireiro, Aguim.
Um texto de Rui Osório, no JN
São João
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 29
Caríssima/o:
Durante os anos que passei na Quinta das Lágrimas houve um grupo de colegas que, na altura, me parecia uma “lenda”. Eram de Macau: o António Lopes do Rosário, a Maria Ângela Teresa Fong e a Maria Edith Santos.
Rebusquei no baú e encontrei esta lenda que, além de lhes prestar uma pequena e sentida homenagem (e recordação!), tem para mim um sabor muito especial e me elucida quando afirma: “Foi assim que a menina linda e virtuosa se transformou em bicho da seda”.
Um dia, o pai, que de manhã cedo partira a cavalo, desapareceu misteriosamente.
A virtuosa menina chorou amargamente, vestiu-se de luto carregado e recusou-se a receber fosse quem fosse antes de ver o pai.
Os ladrões da vizinhança diziam não o ter visto, os sacerdotes juraram que ele não tinha morrido, mas passou-se um ano sem saberem notícias dele.
A mãe, torturada pelas saudades e pelo desgosto, prometeu que daria a mão de sua filha a quem lhe descobrisse o marido.
Os mancebos da terra partiram alvoroçados, atravessaram rios e vales, mas foi tudo inútil. Começavam todos a desanimar, quando o cavalo que, naquela malfadada manhã tinha levado o seu dono, voltando sozinho, saiu a galopar pelos campos, trazendo o velho senhor há tanto tempo perdido.
A satisfação foi geral, fizeram festas e mais festas, apenas o pobre cavalo foi deixado triste e só na cavalariça. Deixou de comer e o seu ar de sofrimento fazia chorar as pedras.
Intrigado com tal atitude, o velho quis saber o que se passava e, quando a mulher lhe contou a promessa que tinha feito, mandou que se dobrasse a ração ao bicho, pois mais nada podia fazer.
As promessas de casamento cumpriam-se , mas não quando se trata de animais.
O certo é que o cavalo nunca mais tornou a comer e, quando a menina passava perto, ficava fora de si manifestando grande nervosismo. A tal ponto chegaram as coisas que resolveram matá-lo com uma flecha.
Depois de morto e esfolado, puseram a pele a secar, pendurada numa árvore, mas ao passar por lá a formosa donzela sentiu-se envolvida pelos restos do cavalo amoroso e levada pelos ares.
Dias depois apareceu a pele estendida noutra árvore, uma árvore estranha, completamente desconhecida, de cujas folhas se alimentava uma lagarta.
Foi assim que a menina linda e virtuosa se transformou em bicho da seda.
Os dias passaram e um dia apareceu aos pais, já muito velhinhos, montada no tal cavalo, e disse-lhes que era muito feliz e habitava um outro mundo.»
[Macau-Terra de Lendas, de Hermengarda Marques Pinto, pp. 28 a 30, Colecção Educativa, Série E, nº 1, XXVII, 1955]
E como esquecer meu Pai que, sendo nós criancinhas, trouxe para casa uns “bichos maravilhosos e a amoreira”?
Também não me ficará mal dar um abraço a quem durante anos e anos criou milhões de bichos e manteve essa arte de cultivar a vida numa caixa de cartão. De facto, só um Guerreiro cometeria essa ousadia!
Manuel
Um artigo de Anselmo Borges, no DN
sábado, 23 de junho de 2007
São João
Nos meus tempos de menino e moço, o que lá vai há muito, por esta hora era um corrupio de romeiros a caminha da Barra, onde ainda existe a capelinha em honra do santo que baptizou Cristo, para depositarem aos pés do São João os cravos das suas promessas. Das suas promessas, pois claro, pois não é verdade que o santo se encarregava na altura de pedir a Deus que limpasse a pele dos suplicantes dos cravos, ou verrugas, que inexplicavelmente lhes deformavam a derme? Vinham eles (os romeiros, claro), de toda a parte, de perto e de longe, com seus farnéis, em jeito, também, de quem quer inaugurar a época balnear.
Agora já se perdeu esse hábito de vir ao São João em romaria. Os cravos ou verrugas já saem mesmo sem promessas, com um simples e adequado unguento, e até parece que o São João passou à história. E de tal modo assim é que, aquando da criação da paróquia da Praia da Barra, denominada da Sagrada Família, ninguém se lembrou dele para padroeiro daquela terra, a que tantas e tão boas recordações me ligam. Ninguém se lembrou, não! Eu lembrei-me, mas ninguém considerou oportuna a ideia. O São João já não fazia milagres (nem nunca os fez, acrescento eu, que isso é responsabilidade exclusiva de Deus) e portanto está tudo dito.
Ainda havia as fogueiras, em plenas ruas, para queimar o que havia a mais nos quintais. Saltava-se a fogueira entre risadas, cantava-se e dançava-se à roda, até às tantas, passava-se de rua em rua, a ver qual era a maior (seria?), os rapazes decerto para ver as moças e estas à espera deles, sempre sob os olhares curiosos e atentos dos mais velhos, bebiam-se uns copitos e pouco mais.
Agora, a música é outra. Há sardinha e mais sardinha, com boroa, caldo verde e vinho, mas o São João fica esquecido. As tradições, hoje, não são o que eram. Nem têm que ser sempre cópias fiéis de antanho. Respeite-se, no entanto, algo do essencial. O importante é que o povo se divirta, saudavelmente. Com ou sem marchas, com ou sem sardinhas, porque a alegria cura muitos males.
Fernando Martins
FOLCLORE
Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. Foto do meu arquivo
Depois da recepção aos grupos e ranchos etnográficos e folclóricos, às 17.30 horas haverá uma visita à Casa Gafanhoa, um pólo museológico de bastante interesse etnográfico, com entrega de lembranças aos participantes e convidados. O desfile será às 21 horas, iniciando-se o festival propriamente dito meia hora depois.
O festival terá lugar na Alameda Prior Sardo e a oferta folclórica e etnográfica é variada, como convém. Assim, para além do grupo anfitrião, os apreciadores da cultura popular, que devíamos ser todos, pois que ela é sempre genuína e matriz de outras culturas, porventura mais eruditas, poderão admirar os ranchos da Casa do Povo de Nespereira, Gouveia; Folclórico da Associação Cultural e Recreativa Pouca Pena, Soure; Etnográfico de Santa Maria de Negrelos, Santo Tirso; Folclórico da Golegã, Golegã; e Folclórico “As Lavradeiras de Pedroso”, Vila Nova de Gaia.
NO CUFC - 4 de Julho
:
O CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) vai proporcionar, uma vez mais, bons momentos de reflexão. Desta feita, sobre um tema pertinente: Para uma Cidadania Rodoviária. Ninguém devia perder esta oportunidade, já que, como é sabido, os portugueses são peritos em provocar acidentes na estrada, fazendo tão grande número de vítimas mortais que colocam Portugal, percentualmente, na liderança da UE. O palestrante é um especialista na matéria, Luís Antero Reto, presidente do ISCTE (Instituto Superior dee Ciências do Trabalho e da Empresa), e a sessão vai ser moderada pelo Prof. da Universidade de Aveiro, Jorge Arroteia.
sexta-feira, 22 de junho de 2007
Bispos aprendem a comunicar
S. Jacinto
quinta-feira, 21 de junho de 2007
Ares do Verão
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Caravela Vera Cruz |
FAÇA AMIGOS NO VERÃO
Quando falo de férias, lembro-me sempre dos que as não podem gozar, quer por obrigações profissionais, quer por falta de possibilidades económicas. De qualquer forma, a uns e a outros recordo que a situação de férias pode ser um estado de alma, que nos leva a fazer algo diferente do dia-a-dia. A leitura de um livro à sombra de uma árvore ou num recanto de jardim; um passeio, perto de casa, que seja, à praia, junto ao mar, ou ao rio próximo; um olhar diferente para a natureza que nos circunda, com todos os seus encantos. Mas também, e não é menos importante, a visita a um amigo ou familiar há muito esquecido, e a participação em espectáculos, mesmo ao ar livre, que os há por todo o lado.
E já agora, por que não organizar um piquenique com toda a família, para em liberdade todos partilharem farnéis, alegrias e emoções? Por que não convidar para esse encontro os primos mais distantes, os tios com quem não se fala há muito, os irmãos e os sobrinhos que não se vêem há imenso tempo?
Aproveite o Verão, goze o Varão, faça amigos no Verão, divirta-se no Verão, ame a vida no Verão. E verá que o Outono e o Inverno também lucrarão com essa sua disponibilidade para se dar aos outros.
Boas férias.
Farol da Barra
Visitas gratuitas
Um artigo de D. António Marcelino
quarta-feira, 20 de junho de 2007
Ares da Primavera
A arte da primeira globalização

O COFRE DOS DESCOBRIMENTOS
A propósito deste acontecimento, refere o PÚBLICO, Jay Levenson, director do programa internacional do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque, disse que “Os portugueses estabeleceram uma rede fenomenal de entrepostos comerciais que funcionou como um mecanismo para a produção de novos tipos de objectos artísticos”. E acrescenta: “Em África, como na Índia ou no Japão e na China, os portugueses encomendaram obras de arte para o mercado europeu. Portugal estava realmente na vanguarda da criação da arte multicultural.”
Ora, é importante que se saiba que muitas peças dessa arte estão, habitualmente, nos museus de Portugal, quantas vezes ignorados pelos nossos compatriotas. Compatriotas que, muitas vezes, passam por todo o lado, menos pelos museus.
Fernando Martins
Um artigo de António Rego
terça-feira, 19 de junho de 2007
Medo de represálias do Governo
Para ler, meditar e pôr em prática

II. A estrada deve ser um instrumento de comunhão, não de danos mortais
III. Cortesia, correcção e prudência ajudar-te-ão
IV. Sê caridoso e ajuda o próximo em necessidade
V. O automóvel não seja para ti expressão de poder
VI. Convence os jovens a não conduzirem quando não estão em condições de o fazer
VII. Apoia as famílias das vítimas dos acidentes
VIII. Procura conciliar a vítima e o automobilista agressor, para que possam viver a experiência libertadora do perdão
IX. Na estrada, tutela a parte mais fraca
X. Sente-te responsável pelos outros
Fonte: Ecclesia
MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO
ESCOLHA UM DOMINGO
Ainda tenho em mim o cheiro e o sabor do pão branco, branquinho como a neve, que meu pai nos dava, à chegada. Era um pão diferente, com um sabor raro e muito agradável. Nunca nos faltou o pão, nem no tempo da guerra, mas aquele, nem sei bem porquê, era muito diferente.
No museu deliciei-me com a colecção das conchas, expostas com arte, que são um encanto ver, mais os apetrechos marítimos, que me eram, e ainda são, tão familiares. Depois, a sala das salinas, com os utensílios indispensáveis para a safra do sal, a miniatura da marinha, com os seus tabuleiros, talhos, cabeceiros e outras divisões; mais, em tamanho natural, razoila, rodo, ugalho, almanjarra, círcio e nem sei que mais. Logo adiante, a sala da Ria, com o moliceiro e a bateira, como suas velas, e a arte da construção das embarcações da laguna.
A visita, igual a tantas outras que faço ao Museu de Ílhavo, serve agora para dizer aos meus amigos que ele, com todo o seu recheio, bem cuidado e bem exposto, que o seu director, Álvaro Garrido, é um especialista destas coisas, como homem da ria que também é, ali de Estarreja, continua à espera que o povo passe por lá. Quer uma sugestão? Então, escolha um domingo, que pode ser o próximo, e dedique-o ao Museu Marítimo de Ílhavo. Verá que não perdeu o seu tempo.
Fernando Martins
Banco Alimentar Contra a Fome de Aveiro celebra aniversário

É PRECISO AJUDAR QUEM AJUDA
Para além das cerimónias e outras acções comemorativas, importa lembrar que esta instituição dá de comer, diariamente, a muitos milhares de pessoas em Portugal. Em Aveiro apoia diariamente 173 instituições e mais 30 ocasionalmente, com a prestimosa colaboração de 1600 voluntários, como noticia a Rádio Terra Nova, da Gafanha da Nazaré.
Muitos hão-de interrogar-se sobre o porquê de tanta fome em Portugal. O facto, digno de reflexão por bastantes sociólogos e outros especialistas, nunca suscitou respostas que levassem à erradicação da pobreza entre nós. Ela existe, mesmo debaixo dos nossos olhares, concluindo-se que se trata duma aceitação tácita e irreversível. “Pobres sempre os houve toda a vida; pobres sempre os teremos.” Isto é dito à boca cheia, a toda a hora, como se mais nada houvesse a fazer.
Choca-me este conformismo, palpável em cada canto. Mas nem por isso deixo de manifestar este meu desabafo, numa ânsia incontida de querer lutar contra as injustiças que causam a fome, no nosso País, a tantos milhares de compatriotas nossos e a muitos imigrantes que nem aqui conseguiram encontrar o essencial para uma vida digna.
Enquanto a justiça social não for preocupação primeira dos nossos empresários e políticos, enquanto não houver salários justos e pagos regularmente, enquanto não houver condições para que cada português possa ter o mínimo para uma vida decente, teremos de agradecer ao Banco Alimentar Contra a Fome e a tantas outras instituições e pessoas que se preocupam com os que nada têm.
E aqui fica, por isso, o apelo para que todos saibamos e queiramos ajudar quem ajuda.
domingo, 17 de junho de 2007
História na rua
Depois parámos em frente ao obelisco, assente num largo que tem o nome de um grande homem grande, alemão, e que deu trabalho a muita gente destes sítios. Roeder, assim se chamava e assim era conhecido o fundador do Estaleiro de São Jacinto, que os administradores que vieram depois não conseguiram manter de pé, por vicissitudes várias e próprias da crise industrial que entretanto surgiu. O nome dele aqui fica, como simples mas justa homenagem, embora um pouco deslocado do sítio onde muito trabalhou e viveu, dando exemplo de uma tenacidade rara.
O obelisco, agora mais bonito, depois do restauro por que passou, é uma lição de história. Não vi ninguém a ler, ou a reler, as legendas com referências à ria e barra de Aveiro. Nós lemo-las, e com que gosto. Quem dera que outros o façam, para ao menos ficarem a saber um pouco mais do chão que pisam e da terra onde vivem ou passam férias.
Fernando Martins
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 28

Agora me lembrei o que estava a ficar esquecido: as nossas idas de bicicleta para visitar a minha primeira professora, a D. Zulmira. Lá íamos, em grupo, pontificado pelo Hortênsio. Grande resistência física acumulávamos nas 'canetas' pois ir e vir no mesmo dia, upa, upa... Seria das sardinhas assadas que nos serviam de almoço?
Fiquemos então com lendas de Mira.
«Permitam que nesta série intervenha o vigário Tomé Nunes Pereira de Resende, através de um excerto da carta que escreveu ao rei José I, a 2 de Maio de 1758. Pois ele aí conta a lenda de S. Tomé debaixo da amieira.
É orago e padroeiro desta freguesia o glorioso apóstolo S. Tomé, bem conhecido e nomeado por S. Tomé de Mira, pelos muitos milagres que há tantos séculos está continuamente obrando, sem afrouxar nunca nem a devoção dos fiéis nem a protecção do santo em favorecer aos que se valem do seu patrocínio, como o está mostrando cada dia a experiência. Há tradição que esta sagrada imagem do glorioso S. Tomé aparecera debaixo de um tronco de uma amieira em uns bosques ou pauis que eram ribeiros e se compunham de várias amieiras e de outras árvores silvestres e, não fica muito distante da lagoa, ainda que, com alguma distância desta vila; e há também tradição que por aquele sítio aonde aparecera o santo, se lhe não podia fazer igreja, por razão das águas daqueles ribeiros ou pauis lhe impedirem, lha fizeram em um sítio chamado hoje o Outeiro da Forca, onde ainda se vêm os vestígios de algum tanto distante do sítio aonde aparecera a dita sagrada imagem, e que, colocando-se na nova igreja o dito santo incitou os sacerdotes daquele tempo para dizer missa e os fiéis para visitar o mesmo santo, o não acharam na dita nova igreja, mas sim naquele lugar aonde aparecera, até que desenganados que o santo só naquele sítio aonde tinha aparecido queria permanecer, para nele ser Deus Nosso Senhor maravilhoso nos prodígios que por ele havia de obrar, lhe fizeram uma igreja tal qual permitia aquele sítio, ficando o altar da capela-mor no mesmo lugar aonde o glorioso santo aparecera, e a dita igreja sendo matriz desta freguesia e o dito milagroso S. Tomé padroeiro dela que, ao depois foram acrescentando conforme ia dando aquele sítio.
No início do século XX a Praia de Mira não era como hoje é. O areal era mais plano e o mar invadia mais facilmente a barrinha e esta, nas cheias, facilmente ultrapassava a lingueta que a separava do mar.
Diz a lenda que nessas ocasiões, Neptuno e as filhas Tétis e Dóris, vinham baptizar as ninfas à barrinha. Elas, após a cerimónia, ficavam transformadas em sereias que depois se dirigiam para o Atlântico.
Só que um dia naufragou ali o barco de um pescador e uma das sereias não conseguiu alcançar o mar. Alcançou-a o pescador que se perdeu de amores por ela. E foram tão intensos os beijos que trocaram que ele morreu de exaustão e sede abraçado a ela.
Então, Tétis castigou a sereia convertendo-a numa ilha à saída dos moinhos da Videira, para que a doçura da água lhe absorvesse todo o sal. Já Dóris transformou o pescador numa duna branca em forma de golfinho com o rosto virado para aquela ilha que tem o nome de Zé Arrais.
Às vezes, de noite, escutam-se os sussurros que os dois extremosos amantes ainda trocam...»
[Viale Moutinho, pg. 148]
Manuel
Um artigo de Anselmo Borges, no DN
sábado, 16 de junho de 2007
Um livro de Senos da Fonseca

HISTÓRIA cheia de FACTOS…
e de GENTES…
que fizeram a HISTÓRIA DE ÍLHAVO
Apenas li alguns excertos, a correr e movido pelo gosto de conhecer depressa o que Senos da Fonseca descobriu e tornou público, com todo o seu amor à terra que o viu nascer e onde tem contribuído, com muito empenho, para o seu desenvolvimento, através de inúmeras intervenções cívicas, políticas, culturais, desportivas e sociais.
O seu trabalho, como o autor sublinha no prefácio, é tão-só “o diário de bordo de uma viagem através dos tempos, embarcado como moço na grande aventura das gentes desta terra” de Ílhavo. Aventura que começou, como bem recorda, “ainda Portugal não tinha nascido”.
Mais adiante, deixa uma dúvida: “Não sei se as novas gerações vão procurar o futuro baseando-se numa identidade que veio de trás, de muito longe.” E deixa uma esperança: “Quero acreditar que sim… À cautela, deixo-lhes o meu testemunho do que fomos, não para que acreditem, mas para que o discutam. Para que esta terra não seja só lugar de estar, mas de ser.”
Senos da Fonseca oferece a todos os ílhavos, neles incluindo os gafanhões, um trabalho que vai servir de estudo a todos quantos se quiserem debruçar para mais e melhor conhecerem esta terra maruja, quer por simples curiosidade, quer por razões académicas. Com muitas e expressivas fotos, bem documentada, com citações oportunas e enriquecida por uma bibliografia profusa, esta obra revela, para além de tudo o mais, uma minuciosa investigação, sem, porém, fugir a questões polémicas, reflectindo, aí, a sua opinião.
Claro que hoje e aqui apenas faço referência à publicação do livro, na esperança de que os ílhavos o leiam. Estou certo de que outras edições lhe hão-de seguir. Como outros estudos deste autor ilhavense hão-de vir a lume. Uma coisa é certa: voltarei ao assunto, como gafanhão que me prezo de ser, com outras referências ao que escreveu Senos da Fonseca, neste seu trabalho de muito fôlego.
Fernando Martins
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