Em memória das vítimas de acidentes
de trânsito e seus familiares
Maria Donzília Almeida
Com o aumento do parque automóvel, resultante da melhoria das condições de vida da classe trabalhadora, houve um acréscimo de sinistralidade, com as suas funestas consequências. Havendo mais caros a circular e mais e melhores estradas, para se circular, é inevitável que os acidentes ocorram. Quem não se lembra, aqui, na zona das Gafanhas, dos acidentes mortais, em que pereceram tantos jovens, na flor da idade? Na altura eram as motos o veículo mais usado, porque mais acessível, a causa da perda de vidas. Os mancebos, em toda a pujança da vida, identificavam a sua virilidade, com a posse daquele veículo potente, que conduziam. Ainda hoje, as coisas não mudaram, significativamente; quando de vê alguém, conduzindo um descapotável, faz-se um juízo sui generis, do condutor!
O fascínio pelas altas velocidades, aliado a um certo pendor exibicionista, sempre foi apanágio do sexo masculino, sobretudo nas classes mais jovens!
Estando atentos aos mass media, facilmente se poderá constatar que não há um dia em que um acidente de viação, não ocorra em qualquer parte do mundo.