sábado, 19 de maio de 2012

JESUS COOPERA COM OS SEUS ENVIADOS

Por Georgino Rocha



A ascensão do Senhor marca o início de uma nova fase na realização da missão. Jesus passa a estar presente de outra forma. Uma série de expressões pretendem “dar rosto” a esta realidade. A nuvem – sinal de Deus – indicia o mundo novo em que o crucificado/ressuscitado “entra” definitivamente, a intimidade do Pai de que sempre participa, a proximidade invisível, mas interventiva, junto dos discípulos. A nuvem – sinal do homem que ergue o olhar e quer ver o céu – manifesta uma aspiração fundamental que se vive e manifesta no tempo, atesta a tendência humana de cultivar o gosto do que se aprecia, suscita interrogações profundas que exigem respostas adequadas.
Outras expressões são o mandato missionário, as maravilhas que podem realizar os que acreditam, o sentar-se de Jesus à direita do Pai, evidenciado o reconhecimento da excelência do seu novo estatuto, a prontidão dos discípulos em assumirem o encargo apostólico, a garantia dada por Jesus de cooperação incondicional.

POESIA PARA ESTE TEMPO

SUGESTÃO DO CADERNO ECONOMIA DO EXPRESSO




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A aceleração do tempo e a sua falta

Por Anselmo Borges, 

no DN de hoje


Hartmut Rosa


O tempo nunca ninguém o viu. Claro, não me refiro ao tempo meteorológico, mas àquele tempo que no faz envelhecer e morrer: um dia já cá não estaremos. O tempo tem que ver com a finitude: é o modo como o ser finito se vai fazendo.
Há múltiplas experiências do tempo. Ele há o tempo circular, cíclico - tudo vai e tudo volta -, e o tempo linear, histórico e ascendente. Há o tempo entrecruzado: no presente, está vivo o passado - ele é o futuro do passado -, como está presente o futuro enquanto conjunto de projectos, de sonhos, esperanças e expectativas.
Claro, há o tempo dos calendários e medido pelos relógios, e há o tempo da duração interior, como reflectiu penetrantemente o filósofo Henri Bergson: há o tempo mecânico, quantitativo, e o tempo da consciência, qualitativo. E lá está o tempo irrequieto e enervante de uma noite de insónia, que nunca mais passa, semelhante ao tempo pastoso de uma conferência inútil e insana, que nos precipita para o relógio vezes sem conta, perguntando quando é que aquilo acaba. Ah!, mas também há o tempo sem tempo, o tempo de uma sinfonia, o tempo do amor, o tempo da criação: aquele tempo a que se referia, por exemplo, o filósofo Sören Kierkegaard, tempo de bênção, tocado pela eternidade.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Dia Internacional dos Museus


Por Maria Donzília Almeida

MMI

Museu de Santa Joana

Pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM), foi criado o Dia Internacional dos Museus, em 1977, que se comemora no dia 18 de Maio. O intuito é sensibilizar o público para o papel dos museus, no desenvolvimento da sociedade. Desde então, este acontecimento tem beneficiado de uma popularidade crescente, sendo celebrado em todos os continentes.
Para 2012, foi escolhido o tema: MUSEUS NUM MUNDO DE MUDANÇA: Novos Desafios, Novas Inspirações”.
No dia 19 de maio, realiza-se a iniciativa proposta em 2005, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, a Noite dos Museus. O IMC associa-se mais uma vez, a estas comemorações: os museus e palácios estarão abertos gratuitamente, nestas ocasiões – dia 18 entre as 10h00 e as 18h00 e no dia 19 a partir das 18 horas até por volta da meia-noite – e proporcionarão a todos os visitantes um conjunto de iniciativas muito diversificadas.

Rotunda do Centenário - uma explicação oportuna

Texto e fotos de Jorge Pires Ferreira,
no "Timoneiro" de maio



Vista geral do monumento


Porquê uma estrela, um triângulo e um olho? 

Os símbolos da Rotunda do Centenário da Gafanha da Nazaré têm provocado algumas interrogações em diversas pessoas. As dúvidas não surgem, claro está, em relação ao bacalhau desenhado pela escultura de Albano Martins, nem às ondas feitas de pedra de calçada ou quanto ao casco da antiga embarcação “Novos Mares”. Surgem por causa da estrela, do triângulo e olho dentro do triângulo. E não faltam interpretações esotéricas e maçónicas. É evidente que, no campo das interpretações, cada um toma a que quer, mesmo que errada e descabida. E a partir do momento em que alguém torna público uma obra, deixa de ser dono do que possam pensar ou dizer sobre ela, mesmo que isso não se adeque ao que os autores pensaram e ao seu sentido mais profundo. No dia da inauguração, 31 de agosto de 2011, por sinal, o presidente da Câmara Municipal disse: “A arte é como todas as coisas na vida; cada um tem a sua opinião e todas as opiniões são respeitáveis” (Timoneiro de setembro de 2011). Todas são respeitáveis. Especialmente quando o erro é evidente.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

DESABROCHAR

POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA




Os tempos vão maus para os amores! Uma nortada insistente e penetrante teima em fustigar os corpos e arredar as paixões! A primavera entrou, suavemente, mas depressa cedeu o lugar ao seu antecessor, nas temperaturas baixas acompanhadas de ventos quase ciclónicos. Dizem as más línguas, que querem desvirtuar os atrativos da feira de Março, que foi esta a causadora do desconforto, vaticinando que este se prolongará, toda a duração do certame.
A temperatura que se faz sentir, nesta estação de amenas aragens, em vez de afagar... fustiga, repele... e as nossas crianças/adolescentes são muito sensíveis a esses efeitos eróticos. Ainda assim, já se vêem pelos bancos do jardim os parzinhos, muito enlevados, sussurrando ao ouvido... juras d’ amor? Quem sabe! Não sei se ainda se usam, nestes tempos de modernidade tecnológica!

Os meus alfaiates no Dia do Alfaiate



António Redondo


Celebra-se hoje, 17, o Dia do Alfaiate. Pelos aprendizes  e por outros eram tratados como mestres, porque ensinavam a arte de talhar, provar e de acabar, com esmero, os casacos, calças, samarras e sobretudos. Tinham mais trabalho na altura das festas, exames e nas mudanças de estação, mas ainda nos casamentos.
O pronto-a-vestir veio depois e tudo se tornou mais fácil. Surgindo a necessidade, ia-se a correr às lojas especializadas, que começaram a aparecer por todos os lados e nas feiras.
Recordo-me bem desses tempos e dos meus alfaiates, cujos nomes às vezes me escapam. Como é o caso do primeiro, que tinha o seu local de trabalho em frente à igreja da Gafanha da Nazaré. Penso que se chamava António e que em determinada altura foi trabalhar para a Metalomecânica de Aveiro.

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