sábado, 17 de março de 2012

Um sonho concretizado ao fim de 43 anos de vida em comum



Rosália Martins Ribeiro Silva Paiva e Celestino Augusto Silva Paiva 
celebraram o seu matrimónio no Dia dos Namorados 



Rosália Martins Paiva e Celestino Paiva concretizaram um sonho ao fim de 43 anos de vida em comum. Sentiram, como nos garantiram, uma alegria indescritível, tanto mais que se declaram de educação e formação católica, tenho desempenhado funções de âmbito eclesial, nomeadamente, no CNE — Escutismo Católico Português, como chefes e dirigentes. 
O drama deste casal começou quando o Celestino estava numa situação que o impossibilitava de contrair matrimónio. A Rosália, livre de qualquer impedimento, sentiu na alma a dor que provocou a sua mãe, mas aceitou unir-se, em união de facto, como agora se diz, ao Celestino, por amor. Isto aconteceu em 1968, altura em que nem o casamento civil puderam celebrar, porque não era permitido o divórcio, mas fizeram-no depois do 25 de Abril de 1974, concretamente, em 1976. E então, até 14 de fevereiro último, foram esperando pacientemente mas com esperança, a hora de se unirem pelo sacramento do matrimónio.

PRATICA A VERDADE, VEM PARA A LUZ

Reflexão de Georgino Rocha


O diálogo de Jesus com Nicodemos traz-nos esta preciosidade que marca a atitude fundamental do homem/mulher que busca o autêntico sentido da vida: quem pratica a verdade, aproxima-se da luz. É dirigida a um mestre em “letras sagradas” que, entusiasmado pelo que ouvia a respeito do grande profeta de Nazaré, vem na penumbra da noite conversar com ele e expor-lhe as suas dúvidas. Tantas notícias circulam que algo de diferente deve estar a acontecer.
Hesitante pelo risco que correria, decide-se pela força da sua paixão de saber, de conhecer a realidade, de ver claro os caminhos da salvação. Escolhe a noite, não só por ser símbolo do seu estado interior, mas por proporcionar um ambiente de maior verdade, um espaço de liberdade isenta de preconceitos e condicionamentos.

VATICANO II: 50 anos depois

Texto de Anselmo Borges,
no DN


Este ano passam 50 anos sobre um dos acontecimentos mais importantes do século XX: o Concílio Vaticano II, que o Papa João XXIII abriu em Outubro de 1962. Sem ele, é impossível imaginar o que seria hoje a Igreja Católica e, por arrastamento, o mundo.
Quem não viveu a situação e quiser aproximar-se do que era então a Igreja vá ler os manuais de teologia dogmática, de teologia moral, de direito canónico, de liturgia, pelos quais estudavam os futuros padres antes do Concílio. Pense-se, por exemplo, que, na década de 50 do século XX, ainda se proibia às freiras a leitura da Bíblia e que estava em vigor o Índex ou catálogo dos livros proibidos aos católicos, onde figuravam não só teólogos e críticos da Igreja, mas também os pais da ciência e da filosofia modernas e grandes nomes da literatura.

sexta-feira, 16 de março de 2012

BACALHAU DE CURA TRADICIONAL NUM QUINTAL DA GAFANHA DA NAZARÉ








As novas técnica de secar o bacalhau não fazem esquecer a cura tradicional, apoiada no sol em dias de vento. Vai daí, na Gafanha da Nazaré, terra onde o fiel amigo ainda é rei, há sempre alguém com saudades do bom bacalhau de cura tradicional, como aqui se mostra. E um simples quintal não servirá para o preparar? Claro que pode.

Estas fotos foram-me enviadas gentilmente pelo Carlos Duarte.




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Nova linguagem, nova maneira de comunicar

Texto de António Marcelino



«Será bom que os jornais de entidades ligadas à Igreja, não excluindo as pequenas folhas que por aí se distribuem aos domingos, vejam se são veículos de comunicação ou maneira de desfear o rosto da Igreja, pelo dizem e pelo modo como o dizem. Não obstante o muito que de bom se faz, há sempre campo para rever e melhorar.»  

VERA CRUZ: Família um sonho no plano de Deus


Texto de Maria Lurdes Menezes 


«Como fazer em relação a famílias ditas irregulares e que estão inseridas nas comunidades e com as quais as comunidades têm alguma dificuldade em lidar? O padre Carlos responde que Deus não nos pede para vivermos vidas impossíveis e insuportáveis; aliás amar e desejar ser feliz é uma ambição de qualquer ser humano e de Deus também. Há que haver da parte da comunidade o acolhimento necessário para que estas famílias não se sintam excluídas. A Igreja como Mãe, tem que ter, à imagem de Jesus, uns braços e um coração muito grandes para acolher, abraçar e oferecer, de volta a esta gente, Jesus, de acordo com as suas características, as suas diferenças, as suas necessidades. Como em tudo tem que haver um discernimento claro das situações. É missão da Igreja dar resposta ao desejo de felicidade que cada um tem e a resposta só pode ser o Amor.»

quinta-feira, 15 de março de 2012

CURIOSIDADES... SABIA QUE...


Texto de Maria Donzília Almeida


JÚLIO CÉSAR

Hoje recorda-se o imperador Júlio César, assassinado a 15 de Março (os Idos de Março, no calendário romano) de 44 aC, por Marcus Junius Brutus, Decimus Junius Brutus e outros senadores romanos? 

É da sua autoria a expressão: “Venit, vidid, vicit!”como símbolo de poder, de estratégia militar e de vitória retumbante. Como expoente máximo de desilusão, devida à traição perpetrada por um amigo de confiança, ficou, para a posteridade, a expressão: “Et tu Brutus!”

O imperador Júlio César foi líder militar e político, cuja ação foi central na transformação da República Romana. Graças às suas conquistas na Gália, o domínio romano estendeu-se até ao Oceano Atlântico: facto de consequências, na história da Europa. 

Já perto da sua morte, enfrentou uma fação conservadora do senado romano, liderada por Pompeu, numa guerra civil. Viria a tornar-se num ditador vitalício (no conceito romano do termo) e procedeu a diversas reformas económicas e administrativas em Roma. 

Para a História ficam os feitos militares de César, eternizados em escritos da autoria de Suetónio e Plutarco. 



CAROLINA MICHAELIS

Carolina Michaëlis nasceu em Berlim, em 1851? 

É a mais importante filóloga da Língua Portuguesa. Crítica literária, escritora, lexicógrafa, Carolina Michaëlis foi a primeira mulher a lecionar numa universidade portuguesa: a Universidade de Coimbra. O seu nome ficou, para sempre, ligado a uma escola famosa, o Liceu Carolina Michaëlis, situado na Cidade Invicta.