quinta-feira, 27 de abril de 2023

Como é importante sonhar juntos!

Da crónica de Querubim Silva 
no Correio do Vouga

0 Papa Francisco, evocando a figura de Francisco de Assis, para justificar o teor da sua carta encíclica Fratelli Tutu (FT - de 03-10-2020), dá o mote do mesmo documento, com esta dupla proposta - o reconhecimento da dignidade da pessoa humana e o anseio mundial de fraternidade: "Desejo ardentemente que, neste tempo que nos cabe viver, reconhecendo a dignidade de cada pessoa humana, possamos fazer renascer, entre todos, um anseio mundial de fraternidade. Entre todos: «Aqui está um ótimo segredo para sonhar e tornar a nossa vida uma bela aventura. Ninguém pode enfrentar a vida isoladamente (...); precisamos duma comunidade que nos apoie, que nos auxilie e dentro da qual nos ajudemos mutuamente a olhar em frente.

Moliceiro com duas velas



Moliceiros com duas velas não eram muito frequentes, mas cheguei a ver alguns. Seriam mais difíceis de manobrar? Julgo que sim. Mas haverá por aqui quem saiba explicar.

Nota: Do livro "Aveiro - Imagens de um século"

quarta-feira, 26 de abril de 2023

Histórias Rocambolescas da História de Portugal

«Sabia que Viriato não era um humilde pastor? Que D. Afonso Henriques nunca bateu na mãe? E que D. Sancho II era frouxo na cama? 
São histórias rocambolescas publicadas hoje [neste dia e mês de 2010] pela Esfera dos Livros. 
João Ferreira é o autor.»

NOTA: Pois é. Toda a nossa história, de feitos e glórias, de muitas vitórias e poucas derrotas, de heróis e camafeus, está cheia de mitos e lendas, parece que fundamentais para "construir" uma nação. De qualquer modo, é a nossa história, de que muito nos orgulhamos.

Dia de Verão

 Dia de Verão, pintado com a boca por H. Ullberg

Um sol radioso é um convite a sair de casa para sentir melhor um dia de verão que nos oferece um tempo de mais alegria. É certo que o verão só nos visita, oficialmente, no dia 21 de junho, mas os prenúncios prometem.

terça-feira, 25 de abril de 2023

25 de Abril sempre

Crónica de Miguel Esteves Cardoso 
no PÚBLICO

 Neste 25 de Abril também quero agradecer aos derrotados, aos insatisfeitos, aos que continuam a acreditar que vale a pena lutar. São eles que garantem a amplitude da escolha democrática

Os 49 anos de democracia são a melhor resposta aos 48 anos de ditadura. Quarenta e oito anos foi muito tempo. Mas 49 ainda é mais. É assim que se combate o fascismo: com longevidade. A longevidade afasta o antecessor e, com ele, o perigo do regresso dessa noite.
Antes de me pôr a dizer, sem me rir, que estamos todos de parabéns, posso só dizer que nem todos estamos de parabéns?
Muitos houve que quiseram substituir a democracia que temos por outra mais profunda. À democracia que temos – que é a do voto livre numa grande escolha de partidos livres de ser tanto à esquerda como à direita como lhes apetecer – chamaram democracia "oca" ou "burguesa" ou "de fachada".

25 DE ABRIL — Foi há 49 anos

Bandeira Nacional, Salgueiro Maia e  Cravo - Símbolos do 25 de Abril

Ao contrário do que alguns possam pensar, será sempre oportuno e necessário evocar a Revolução dos Cravos, que permitiu, com natural heroísmo, mas também com alegrias incontidas, oferecer a liberdade aos portugueses, muitos deles sem nunca a terem sentido e experimentado. Foi em 1974, precisamente há 49 anos, e será sempre oportuno e necessário sublinhar o facto porque a liberdade pode correr o risco de se perder, levada pela nossa incúria e pela voracidade de ditadores em potência, que pululam por aí.
Não falta quem vista a camisola contra o 25 de Abril, contra o atraso económico, contra as injustiças sociais, contra a corrupção e contra a fome que grassa, ainda, em cada canto deste país “à beira mar plantado”. São protestos com razão, é certo, porque 49 anos são tempo que baste para erradicar as injustiças, mas também é verdade que na sociedade que nós respirámos na meninice e na juventude o atraso económico e social era notório.

segunda-feira, 24 de abril de 2023

O papel da CEP na Igreja Portuguesa

Reuniu, na semana passada, a Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), da qual destacamos a eleição do Presidente e outros membros dos diversos órgãos, a questão dos abusos e do modo como serão continuadas as ações do Grupo de Acompanhamento e a formação de Clérigos e Leigos para lidar com menores e pessoas fragilizadas, a revisão da formação nos Seminários, a situação de carências e de crise económico social grave que o país atravessa e as jornadas mundiais da juventude (JMJ).
A esperada continuidade do Bispo José Ornelas como Presidente e da recomposição dos Órgãos da CEP foram conhecidas, bem como o resumo das reflexões e decisões sobre as temáticas analisadas e constam do comunicado divulgado (206.ª Assembleia), mas não nos permite conhecer e refletir, em profundidade, sobre o que de comum foi estudado, discutido e concluído relativamente aos temas mais controversos – a questão do acompanhamento e formação de clérigos e leigos e também das propostas para a formação nos Seminários.