sexta-feira, 30 de julho de 2021

Férias na Ria de Aveiro ou à volta dela

Ao abrir o meu computador, com dia de Verão que tarda em mostrar-se como deve ser, fixei a minha atenção nesta fotografia da nossa Ria, que nem sempre usufruímos em plenitude. Olhada de terra, coisa que faço com muita frequência, a nossa laguna é mesmo bela; navegando por ela, a beleza excede as expetativas. Se puderem, façam a experiência. Boas férias para todos.

Vamos ao encontro de Jesus, o Pão da Vida

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XVIII do Tempo Comum


O Papa Francisco, na sua alocução no dia dos Avós, afirma: O verdadeiro milagre, disse Jesus, não é a multiplicação que produz orgulho e poder, mas a divisão, o partilhar, que aumenta o amor e permite que Deus faça prodígios

A “onda” de entusiasmo crescente impele a multidão a ir à procura de Jesus que lhe havia saciado a fome com a multiplicação dos pães. Sem medo nem previsões. Impele-a a tomar as barcas, guardadas na margem do lago e a rumar a Cafarnaum, aldeia a curta distância. Impele-a a abrir o diálogo “curioso” de saber há quanto tempo Jesus estava ali, pois havia-os deixado no momento mais eufórico da merenda/refeição: os beneficiados pretendiam aclamá-lo rei. Impele-a a manter-se firme e atenta, fazendo perguntas que Jesus, sabiamente, aproveita para abrir horizontes às suas mentes preocupadas, ao falar-lhes do pão da vida, do pão descido do céu, do pão que Deus dá para a vida do mundo, do pão que sacia todas as fomes, do pão que é Ele mesmo. E faz surgir uma pergunta que nos interpela: A nós que nos impele a procurar e seguir Jesus? Jo 5,24-35.

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Nos Mares da Memória - "Estórias" de uma Faina Maior - 3

Apresentação do filme no MMI

ARGUS - Um símbolo da Faina Maior

Revi ontem, na RTP2, à hora previamente anunciada, o filme de Rui Bela, com guião de Senos da Fonseca, Nos Mares da Memória - "Estórias" de uma Faina Maior. Quem sentiu, quase desde que nasceu, como eu, o que foi a saga dos bacalhaus, com muitos homens da nossa região ausentes da família durante boa parte do ano, deve ter-se emocionado. Foi o que o filme me ofereceu na noite de ontem. Vi e ouvi homens sabedores e experientes que conheço ou conheci pessoalmente e cujos exemplos de vida perduram na nossa memória coletiva. E fui reler o que escrevi sobre a apresentação pública do filme no Museu Municipal de Ílhavo, em Dezembro de 2015, com destaque para o que afirmou Rui Bela:
«Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia e a pesca do bacalhau no século XV seriam seguramente dois deles». E acrescentou que, ao longo de cinco séculos de história, «os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca».
Rui Bela garantiu que os portugueses foram «os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas», onde «deixaram marcas profundas na cultura local», e salientou a inovação na construção naval, «considerada a melhor por exímios navegadores».

Podem ver o filme aqui 

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Igreja do Senhor das Barrocas reabre amanhã


Depois de obras de beneficiação que importaram em cerca de 85 mil euros, a Igreja do Senhor das Barrocas, em Aveiro, reabre amanhã, 29 de Julho. Pelas 21h00, atuará o Coral da Vera Cruz e será apresentada uma nova edição do livro “Igreja do Senhor das Barrocas”, da autoria de Monsenhor João Gaspar.
As obras foram o resultado de uma parceria entre  Câmara Municipal de Aveiro, a Direção Regional de Cultura do Centro e a Paróquia da Vera Cruz.

terça-feira, 27 de julho de 2021

O mar é mais horizonte que fronteira

Mar de São Miguel - Açores

“O mar é mais horizonte que fronteira e é onde sinto a palavra ‘infinito’ sem a saber definir, explicar, mas inunda-me, perpassa todo o corpo, mesmo quando vejo menos, quando desço, com a maresia mais atrevida. Há qualquer coisa que transcende quem mergulha. Quando mergulhamos com a máscara, vê-se a água numa determinada forma; quando atravessamos, já é outra perspetiva; quando sobe e vê a luz, e nós aceleramos o andar por causa da respiração, há uma alegria enorme por virmos respirar naturalmente e encontrar o planeta que tínhamos abandonado por momentos e que nos dá esta alegria de vivermos com estes dons de Deus”

E se transformássemos os nossos dias?

Uma reflexão para os tempos de hoje

Vera Menezes
«E se transformássemos os nossos dias? A nossa vida é tão passageira. É tão frágil. É tão imprevisível.
Não há garantias para ninguém. Pode terminar num piscar de olhos. Quantas vezes dizemos: “Amanhã faço”, “Amanhã digo”, “Depois vou lá”. Temos a tendência de deixar tudo esquecendo que o amanhã é incerto. 
Como cristãos, temos por missão combater o mal, a injustiça, a intolerância, o egoísmo, a miséria, a combater tudo o que impede as pessoas da nossa vida de viverem com dignidade e de serem FELIZES. Então, antes que seja tarde de mais, antes que fique sem tempo, antes que se esqueça, antes que deixe para amanhã, antes de qualquer desculpa, experimente pequenas coisas, gestos simples que enchem o coração e transformam os dias. 
As pequenas atitudes revelam o interesse, o sentimento, a preocupação, mostram que a outra pessoa tirou um pouco do seu tempo, da sua disponibilidade para lembrar-nos que somos importantes. Nada aquece mais a alma do que saber que somos queridos, que alguém se importa connosco. Há mil e uma maneiras de demonstrarmos afeto, de surpreender as pessoas que não conhecemos. 
Preste atenção às pessoas (aos avós, às pessoas mais velhas), olhe-as nos olhos, aprenda a escutar, deseje “Bom dia” a alguém e sorria (mesmo que não o conheça), ofereça a sua companhia com um «Eu estou contigo todos os dias», dê um abraço de coração… o coração agradece “estas coisas pequenas” que se tornam grandes!» Papa Francisco.

Vera Menezes

Nota: Texto apresentado, como reflexão, no final da Eucaristia das 10h30, 
na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré

Nos Mares da Memória - "Estórias" de uma Faina Maior - 2

RTP2 
Quarta-Feira
28 de Julho
23h30


Se Portugal tivesse que enumerar alguns dos seus feitos mais gloriosos, a descoberta dos mares gelados da Terra Nova e da Gronelândia bem como a pesca do bacalhau no século XV, seriam seguramente dois deles. Ao longo de cinco séculos de história os portugueses levaram mais longe o conhecimento nas artes da navegação e da pesca. Foram os primeiros colonizadores dessas terras tão longínquas e, ainda hoje, apesar de praticamente terem abandonado esses lugares, deixaram marcas profundas na cultura local.
Notáveis na inovação e na construção naval, considerada a melhor por exímios navegadores, detiveram uma das maiores frotas de pesca do mundo e o que resta, são unicamente cinco embarcações: o "Creoula", o "Santa Maria Manuela", o "Argus", o "Santo André" e o "Gil Eannes". Perdem-se no tempo as memórias dos poucos que fizeram da pesca do bacalhau a sua senda de vida. Escasseiam as vivências dos que as experienciaram com tanto sacrifício e dedicação.

NOTA: Texto da RTP.

Realização - Rui Bela
Pesquisa e Guião: Senos da Fonseca

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