terça-feira, 27 de julho de 2021

E se transformássemos os nossos dias?

Uma reflexão para os tempos de hoje

Vera Menezes
«E se transformássemos os nossos dias? A nossa vida é tão passageira. É tão frágil. É tão imprevisível.
Não há garantias para ninguém. Pode terminar num piscar de olhos. Quantas vezes dizemos: “Amanhã faço”, “Amanhã digo”, “Depois vou lá”. Temos a tendência de deixar tudo esquecendo que o amanhã é incerto. 
Como cristãos, temos por missão combater o mal, a injustiça, a intolerância, o egoísmo, a miséria, a combater tudo o que impede as pessoas da nossa vida de viverem com dignidade e de serem FELIZES. Então, antes que seja tarde de mais, antes que fique sem tempo, antes que se esqueça, antes que deixe para amanhã, antes de qualquer desculpa, experimente pequenas coisas, gestos simples que enchem o coração e transformam os dias. 
As pequenas atitudes revelam o interesse, o sentimento, a preocupação, mostram que a outra pessoa tirou um pouco do seu tempo, da sua disponibilidade para lembrar-nos que somos importantes. Nada aquece mais a alma do que saber que somos queridos, que alguém se importa connosco. Há mil e uma maneiras de demonstrarmos afeto, de surpreender as pessoas que não conhecemos. 
Preste atenção às pessoas (aos avós, às pessoas mais velhas), olhe-as nos olhos, aprenda a escutar, deseje “Bom dia” a alguém e sorria (mesmo que não o conheça), ofereça a sua companhia com um «Eu estou contigo todos os dias», dê um abraço de coração… o coração agradece “estas coisas pequenas” que se tornam grandes!» Papa Francisco.

Vera Menezes

Nota: Texto apresentado, como reflexão, no final da Eucaristia das 10h30, 
na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré

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