sábado, 2 de novembro de 2019

Cristiana Lopes apresenta relatos da nova diáspora

O Diário de Aveiro 
entrevistou Cristiana Lopes, 
uma escritora da nossa terra



«Cristiana Lopes saiu da Gafanha da Nazaré, em Ílhavo, de onde é natural, para o México, primeiro, e Espanha, depois. Tinha 22 anos quando emigrou e é essa experiência que conta em “Millenials, cidadãos do mundo - relatos da nova diáspora”. No livro revela a sua desilusão com o mundo do trabalho em Portugal. “Esta geração valoriza também a cultura empresarial, a maneira como é tratada, o tipo de trabalho e responsabilidade que tem, a flexibilidade que existe, a progressão na carreira e o sentir que está a aprender todos os dias”, diz

Diário de Aveiro: Dizes no livro que para os jovens que emigram agora prevalece a vontade de descobrir e experimentar sobre a necessidade de possuir bens materiais. Foi isso que essencialmente te moveu?

Cristiana Lopes: Em certa parte, sim. Penso que valorizamos muito mais as experiências que os bens materiais. Não querendo generalizar, a geração Millennial cresceu num mundo onde as posses materiais estavam garantidas: casa, carro, comida na despensa, materiais escolares, etc., e portanto já não valoriza tanto estas coisas como as gerações anteriores, que emigravam com o objectivo de poder construir uma casa em Portugal e possuir um bom carro. A minha geração cresceu num mundo globalizado, onde a mudança é constante e existe muita facilidade em viajar. No meu caso, eu não sabia bem o que queria fazer no futuro, não sabia bem onde queria viver, e, com 22 anos, queria conhecer o mundo, partir à descoberta e deixar os bens materiais para trás: porque só se pode viajar com uma ou duas malas. Queria aprender primeiro, viver novas experiências e conhecer pessoas de outras nacionalidades.»

Ler mais na edição em papel do Diário de Aveiro 

Maria José Santana também a entrevistou. Ver PÚBLICO 

NOTA: Ainda não vi o livro de Cristiana Lopes, mas é óbvio que tenho mesmo de o ler.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Guarita - Duas Vidas



Entre os mais novos, são frequentes as referências à Guarita. A primeira, que já desapareceu de cena há muito tempo, estará apenas nas recordações de poucos, nos quais me incluo. A segunda, uma réplica da primeira, ficou com corpo semelhante e nova alma. Considero que a solução saiu airosa. Aqui partilho as duas imagens para memória futura.

Jesus faz-se convidado

Reflexão de Georgino Rocha - Quero ficar em  tua casa 


«O Papa Francisco, numa das meditações sobre Zaqueu, afirma que Jesus, ao chegar junto do sicómoro, para sem pressas, olha-o com atenção delicada, olha-o com paz. Olha-o com olhos de misericórdia, olha-o como ninguém irradiando afeição. Olha-o com olhos de misericórdia; olha-o como ninguém o havia olhado antes. E esse olhar abriu o seu coração, fê-lo livre, o sanou, deu-lhe uma esperança, uma nova vida…”.
O gesto de Jesus era inusitado. Jamais um judeu “de bom nome” tinha tal ousadia. Hospedar-se em casa de um publicano – considerado pecador público e, por isso, mal visto pelo povo fiel às leis e tradições comuns – significava participar da sua situação, ficar com o mesmo rótulo social e religioso, privar-se do estatuto que tinha alcançado e das bênçãos de Deus. Por isso, um coro de murmurações e protestos se faz ouvir na rua e nas imediações da casa de Zaqueu. E não seria para menos, tal a má fama de um e o bom nome de outro.»

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Liga contra o cancro espera generosidade

O Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) já está a decorrer, prosseguindo até 3 de novembro. A Liga conta com a colaboração de voluntários que sairão à rua, de norte a sul do país e ilhas, devidamente identificados com o colete da instituição e com os cofres lacrados com o logótipo da LPCC. 
Se há causas justas, esta é uma delas, por razões que se compreendem: Há doentes e seus familiares a necessitarem de ajudas de âmbito social e económico, para além do apoio anímico. 
Os colaboradores credenciados esperam e agradecem a nossa cooperação e os nossos contributos. O que pudermos dar não cai em saco roto nem se perde nos meandros das burocracias. 

Os meus santos

Amanhã,  todo o mundo católico celebra o Dia de Todos os Santos. Não só os que a Igreja Católica considerou dignos das honras dos altares, mas também os oriundos das demais religiões de todas as épocas e civilizações. Quiçá sem qualquer confissão religiosa. São os que, pelos seus méritos, são exemplos a seguir. 
É por isso que no dia a dia me lembro com frequência dos meus santos, aqueles que conviveram comigo e eu com eles, os que me deram exemplos de bondade e me testemunharam a ternura de Deus. 
Não me inclino muito para alguns santos que estão nos altares, porque nunca os senti, concretamente, nos meus caminhos da vida. Mas os meus santos, os que andaram comigo ao colo, que me levaram a descobrir o bem e o belo, me ensinaram a rezar, me apoiaram nos primeiros passos que dei, me ajudaram a levantar quando caí, me ensinaram a ler e a compreender o mundo, me estimularam a partilha da compaixão, me falaram de fraternidade e de justiça, me orientaram para viver o amor, esses é que são para mim os que hoje e sempre recordo com muito carinho. 

F. M.

Cerâmica Artística de Aveiro



«A 14.ª edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro é inaugurada este sábado, dia 2 de novembro, pelas 17h00, no Museu de Aveiro/Santa Joana e conta com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves. 
A inauguração integra o momento da entrega dos prémios aos vencedores do concurso internacional, seguindo-se a visita à exposição principal e aos diferentes locais onde se realizam as outras exposições. 
Recorde-se que esta 14.ª edição da Bienal assinala o seu 30.º aniversário e conta a partir deste ano com o apoio institucional da Academia Internacional de Cerâmica, um reconhecimento que confirma o estatuto de uma das bienais de cerâmica de referência mundial e que decorrerá até 30 de novembro nos Museus de Aveiro.»


Fonte: CMA

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Festa de Todos os Santos

Reflexão de Georgino Rocha - Alegrai-vos e Exultai




«A riqueza do homem é a sua pessoa e não o seu dinheiro. Optar por tudo o que ajude a pessoa a ser livre, a sentir-se sem quaisquer amarras, a estar disponível para partilhar o que tem, a não acumular e reter bens apenas para si, torna-se indispensável à saúde da nossa comum humanidade, ao equilíbrio sustentado da ecologia integral e à qualidade da nossa fé cristã. Quem o faz ou se esforça com seriedade, por o ir fazendo, está em sintonia com Deus, é feliz e beneficia da sua bênção. Choca, inevitavelmente, com uma sociedade baseada na ambição da riqueza, na ânsia do poder e da glória. E vê recaírem sobre si as mais diversas formas de descrédito, de humilhação, de espoliação, de acusação infame, de morte silenciada.»