Entre os mais novos, são frequentes as referências à Guarita. A primeira, que já desapareceu de cena há muito tempo, estará apenas nas recordações de poucos, nos quais me incluo. A segunda, uma réplica da primeira, ficou com corpo semelhante e nova alma. Considero que a solução saiu airosa. Aqui partilho as duas imagens para memória futura.
sexta-feira, 1 de novembro de 2019
Jesus faz-se convidado
Reflexão de Georgino Rocha - Quero ficar em tua casa
«O Papa Francisco, numa das meditações sobre Zaqueu, afirma que Jesus, ao chegar junto do sicómoro, para sem pressas, olha-o com atenção delicada, olha-o com paz. Olha-o com olhos de misericórdia, olha-o como ninguém irradiando afeição. Olha-o com olhos de misericórdia; olha-o como ninguém o havia olhado antes. E esse olhar abriu o seu coração, fê-lo livre, o sanou, deu-lhe uma esperança, uma nova vida…”.
O gesto de Jesus era inusitado. Jamais um judeu “de bom nome” tinha tal ousadia. Hospedar-se em casa de um publicano – considerado pecador público e, por isso, mal visto pelo povo fiel às leis e tradições comuns – significava participar da sua situação, ficar com o mesmo rótulo social e religioso, privar-se do estatuto que tinha alcançado e das bênçãos de Deus. Por isso, um coro de murmurações e protestos se faz ouvir na rua e nas imediações da casa de Zaqueu. E não seria para menos, tal a má fama de um e o bom nome de outro.»
quinta-feira, 31 de outubro de 2019
Liga contra o cancro espera generosidade
O Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) já está a decorrer, prosseguindo até 3 de novembro. A Liga conta com a colaboração de voluntários que sairão à rua, de norte a sul do país e ilhas, devidamente identificados com o colete da instituição e com os cofres lacrados com o logótipo da LPCC.
Se há causas justas, esta é uma delas, por razões que se compreendem: Há doentes e seus familiares a necessitarem de ajudas de âmbito social e económico, para além do apoio anímico.
Os colaboradores credenciados esperam e agradecem a nossa cooperação e os nossos contributos. O que pudermos dar não cai em saco roto nem se perde nos meandros das burocracias.
Os meus santos
Amanhã, todo o mundo católico celebra o Dia de Todos os Santos. Não só os que a Igreja Católica considerou dignos das honras dos altares, mas também os oriundos das demais religiões de todas as épocas e civilizações. Quiçá sem qualquer confissão religiosa. São os que, pelos seus méritos, são exemplos a seguir.
É por isso que no dia a dia me lembro com frequência dos meus santos, aqueles que conviveram comigo e eu com eles, os que me deram exemplos de bondade e me testemunharam a ternura de Deus.
Não me inclino muito para alguns santos que estão nos altares, porque nunca os senti, concretamente, nos meus caminhos da vida. Mas os meus santos, os que andaram comigo ao colo, que me levaram a descobrir o bem e o belo, me ensinaram a rezar, me apoiaram nos primeiros passos que dei, me ajudaram a levantar quando caí, me ensinaram a ler e a compreender o mundo, me estimularam a partilha da compaixão, me falaram de fraternidade e de justiça, me orientaram para viver o amor, esses é que são para mim os que hoje e sempre recordo com muito carinho.
F. M.
Cerâmica Artística de Aveiro
«A 14.ª edição da Bienal Internacional de Cerâmica Artística de Aveiro é inaugurada este sábado, dia 2 de novembro, pelas 17h00, no Museu de Aveiro/Santa Joana e conta com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves.
A inauguração integra o momento da entrega dos prémios aos vencedores do concurso internacional, seguindo-se a visita à exposição principal e aos diferentes locais onde se realizam as outras exposições.
Recorde-se que esta 14.ª edição da Bienal assinala o seu 30.º aniversário e conta a partir deste ano com o apoio institucional da Academia Internacional de Cerâmica, um reconhecimento que confirma o estatuto de uma das bienais de cerâmica de referência mundial e que decorrerá até 30 de novembro nos Museus de Aveiro.»
quarta-feira, 30 de outubro de 2019
Festa de Todos os Santos
Reflexão de Georgino Rocha - Alegrai-vos e Exultai
«A riqueza do homem é a sua pessoa e não o seu dinheiro. Optar por tudo o que ajude a pessoa a ser livre, a sentir-se sem quaisquer amarras, a estar disponível para partilhar o que tem, a não acumular e reter bens apenas para si, torna-se indispensável à saúde da nossa comum humanidade, ao equilíbrio sustentado da ecologia integral e à qualidade da nossa fé cristã. Quem o faz ou se esforça com seriedade, por o ir fazendo, está em sintonia com Deus, é feliz e beneficia da sua bênção. Choca, inevitavelmente, com uma sociedade baseada na ambição da riqueza, na ânsia do poder e da glória. E vê recaírem sobre si as mais diversas formas de descrédito, de humilhação, de espoliação, de acusação infame, de morte silenciada.»
Chove
Chove copiosamente, como diz a nossa gente. Os pingos, a esta hora, 10h45, assinalam o seu peso na cobertura do meu sótão. Pela janela contemplo um cinzento-escuro nesta manhã sem sol. A chuva é precisa para tudo. Sem ela não há vida. É o bê à bá da lógica. Mas quando chove, aqui d’el rei que nem podemos sair de casa.
Os campos estão ressequidos, as barragens perdem nível, os rios gritam por falta de água que varra o que nele cai vindo das serras, as pastagens não medram, às árvores falta a seiva que alimenta os frutos. A falta de chuva é sinal de pobreza… e vamos esquecer a chuva torrencial que tudo destrói. O que importa é que ela venha com peso e medida.
F. M.
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