quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Um livro de Domingos Cerqueira
“MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS”
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Com chancela de TEMPO NOVO EDITORA, foi lançado recentemente um livro de Domingos Cerqueira — “MEMÓRIAS QUE NÃO SÃO SÓ MEMÓRIAS” — que merece ser lido, sobretudo para se conhecer a postura de um aveirense multifacetado e de uma personalidade interventiva marcante numa sociedade pluralista. Aveiro é, realmente, uma terra com espaço para todos os homens e mulheres que sentem ser sua obrigação dar-se à comunidade na medida das suas capacidades, pondo os interesses coletivos sempre muito acima dos eventuais interesses pessoais.
Diz-se, com razão, a meu ver, que memórias, diários, biografias e outros escritos semelhantes são a melhor forma de retratar o quotidiano das pessoas e sociedades, muito acima do que relatam os compêndios de história. É certo que atualmente têm surgido no mercado livreiro variadíssimas edições de obras que abordam questões de todos os tempos, com guerras, posições políticas, viagens, conquistas em várias frentes, esquecendo frequentemente o povo, etc., mas as memórias pessoais são mais expressivas, porque refletem o que os seus autores viveram e experimentaram.
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
SEJA FEITO O QUE DEUS QUER
Reflexão de Georgino Rocha
A resposta de Maria ao convite/apelo que Deus lhe faz, por meio do enviado celeste, para ser a mãe de Seu filho, condensa-se neste “seja feito o que Deus quer”. Lc 1, 26-38.
É resposta de entrega total, após diálogo esclarecedor que vence medos, dissipa dúvidas, gera certezas e rasga horizontes de felicidade. É resposta de sintonia perfeita e de inserção plena no projecto de salvação que, desde há muitos séculos, estava em curso. É resposta de confiança absoluta na fidelidade de Deus às promessas da aliança outrora celebrada. É resposta envolvente de quem, como Maria, se coloca nas mãos de Deus e quer servir, livre e generosamente, os agraciados e amados por Ele, a humanidade toda.
A atitude de Maria contrasta, radicalmente, com a de Adão e Eva que pretendiam ser senhores exclusivos da vida e juízes da moralidade do agir humano, ditando a seu bel-prazer o que é bom e o que é mau, prescindindo da matriz ética de toda a natureza que Deus lhe imprimiu. É a autoafirmação do livre arbítrio, o culto do parecer subjectivo, a proclamação do gosto inacabado e ousado, da satisfação imediata. É atitude que permanece com actualidade flagrante.
Aveiro: Painel cerâmico
A vida vai obrigando toda a gente a correr. Isso mesmo confirmo quando vou sem pressas a Aveiro. Que, é verdade, muitas vezes também lá vou a correr. Mas quando vou sem ter que olhar para o relógio é certo e sabido que sei e gosto de contemplar o belo que há em cada canto. Os painéis cerâmicos, que ornamentam alguns recantos outrora frios, sem expressão, são agora excelentes motivos para uma visita à capital do Distrito.
Se puder, vá por lá um dia deste e confirme que eu tenho razão. A arte de artistas aveirenses de renome merece a nossa atenção.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Notas do meu diário: Natal mais solidário
No centro comercial, a multidão, fugidia, olha as montras à cata do provável, mas apenas lhe sai o impossível. No ar, as velhas e sempre novas melodias, que nos embalam e nos transportam a natais de misteriosos sonhos. As crises marcam indelevelmente o ânimo dos desempregados que olham com amargura o fim do mês que está longe com o magro subsídio, sempre recebido como esmola. Mas há os que, sem trabalho, ainda ficam mais ricos, com direito a férias nos Alpes Suíços. Um Natal de mágoas para uns; um Natal de alegrias sem peso nem medida para outros.
Os últimos acontecimentos, carregados de problemas sociais, denunciam a fragilidade de conceitos que tínhamos como certos. A inconsistência de teorias políticas e económicas obriga-nos a repensar a vida presente, numa perspectiva de um futuro com mais segurança e com mais paz. O nascimento do Menino Jesus, que o dia 25 de Dezembro nos oferece, como símbolo da fraternidade universal, pode ser o ponto de partida para opções que nos estimulem e indiquem caminhos para a necessária e urgente construção de uma sociedade mais cristã e, por isso, mais solidária.
19 de dezembro de 2008
Fernando Martins
Festival do Bacalhau — Floresta do Sr. Bacalhau
Ingredientes:
500g de bacalhau lascado
Ovo cozido
Salsa
Tomate
Azeitonas pretas
Batatas
Cebola
Manteiga
Alho
Pimenta e sal q.b.
Preparação:
Comece por confecionar um puré de batata.
Refogue a cebola e, quando a mesma começar a alourar,
adicione o bacalhau pré cozido em leite.
De seguida, triture um ovo cozido com a salsa.
Numa frigideira, misture o tomate cortado em cubos com as
azeitonas.
Por fim, “construa” a “brandada” num prato, colocando em primeiro lugar a
camada de puré, posteriormente a camada de ovo, seguidamente o tomate e, em
cima, o bacalhau.
Decore a gosto.
Receita gentilmente cedida pela Associação Humanitária dos
Bombeiros Voluntários de Ílhavo, associação participante no Concurso
Gastronómico do Festival do Bacalhau 2015.
Fonte: Agenda "Viver em " da CMI
domingo, 6 de dezembro de 2015
O PREC do Papa em 2015
Crónica de Alexandra Lucas Coelho
no Público de hoje
Do ponto de vista do Vaticano, o Papa Francisco vai cada vez mais longe. Do ponto de vista de Lampedusa, da favela de Manguinhos ou do bairro PK5 da República Centro-Africana, está cada vez mais perto, de mais católicos, mas não apenas, de outros cristãos, de espíritas, de pagãos, de agnósticos, de muçulmanos. Francisco tem coragem, visão e uma empatia imediatamente sentida como verdadeira. Testemunhei isso de perto no Rio de Janeiro, na voz, na postura, na escolha dos lugares e das palavras. Há nele uma graça que parece vir de uma rara percepção do sofrimento. Como poucos, é tocado e toca, tanto que quase acredito na possibilidade de ele mudar a relação da igreja com a sexualidade, conflito que muito faz sofrer e mata, separando a igreja do humano. Aí, Francisco deu passo-e-meio em frente, um ao lado, nada mudou muito. Mas em muitas outras fronteiras, políticas, religiosas, étnicas, económicas, este Papa tem movido e comovido. Para uma irredutível não-crente como eu, a sua visão do mundo é a mais próxima de um ideal humanista compatível com a fé. Dito de outra forma, Francisco traz à fé uma firme determinação em mantê-la humana, o que é relevante para crentes de todas as igrejas e para não-crentes, para qualquer pessoa que se relacione com outra neste planeta à beira do abismo. Por isso foi tão importante o que aconteceu na República Centro-Africana esta semana: inspirador para os muçulmanos e cristãos locais; para centenas de milhões de muçulmanos em todo o mundo acossados pelo saque da sua religião; e para toda a gente que se ache à deriva numa espécie de terceira guerra mundial.
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