segunda-feira, 30 de abril de 2012

EPITÁFIO: BORIS AMADO

ELOGIO FÚNEBRE POR MARIA DONZÍLIA ALMEIDA





MEU BOM AMIGO! MEU FIEL CÃOPANHEIRO!


Reverteram-se os papéis! Agora não és tu que falas dos donos, mas é a dona que fala de e para ti! Cumpriu-se a tua passagem pelo planeta, em que a tua morada foi o jardim, aquele jardim que tu tanto percorrias e onde tantas vezes te deitaste, a descansar. Às vezes, rebolavas-te, na relva, por puro prazer e via-se na tua carinha, uma expressão de felicidade! Como eu gostava de te observar!
A tua liberdade era total, nunca te sentiste acorrentado a cordas, a preconceitos. Ainda que a porta estivesse escancarada, tu não te evadias à procura de aventura! Tinhas tudo no teu ninho, alimento para o teu corpinho de pêlo castanho, tigrado e para a tua “alminha” que era tão pura. Havia um amor incondicional, que nunca encontrei em nenhum humano!
Tu davas tudo, sem procurar nada, em troca.

Dia Internacional do Jazz: 30 de abril

Texto de Maria Donzília Almeida


Jacinta



Hoje, quando deambulava... no sentido de descomprimir da dor provocada pela doença de um ente querido, ouvi, na rádio, a referência a esta efeméride que é celebrada pela primeira vez.
O jazz é uma manifestação artístico-musical originária dos Estados Unidos. Teria surgido por volta do início do século XX, na região de Nova Orleães e suas proximidades, tendo o seu berço, na cultura popular e na criatividade das comunidades negras que ali viviam.
O Jazz desenvolveu-se com a mistura de várias tradições musicais, em particular a afro-americana. Esta nova forma de se fazer música incorporava blue notes,  chamada e resposta,  forma sincopada, polirritmia, improvisação e notas com swing do ragtime. Os instrumentos musicais básicos para o Jazz são os usados em bandas marciais e bandas de dança: metais, palhetas e baterias. No entanto, o Jazz, em suas várias formas, aceita praticamente todo tipo de instrumento.
As origens da palavra Jazz são incertas. A palavra tem suas raízes na gíria norte-americana e várias derivações têm sugerido tal facto. O Jazz não foi aplicado como música até por volta de 1915. Earl Hines, nascido em 1903 e mais tarde celebrado músico de jazz, costumava dizer que "tocava  piano, antes mesmo da palavra "jazz" ser inventada".
Desde o começo do seu desenvolvimento, no início do século XX, o Jazz produziu uma grande variedade de subgéneros, como o Dixieland da década de 1910, o Swing das Big bands das décadas 1930 e 1940, o Bebop de meados da década de 1940, o Jazz latino das décadas de 1950 e 1960, e o Fusion das décadas de 1970 e 1980. Devido à sua divulgação mundial, o Jazz adaptou-se a muitos estilos musicais locais, obtendo assim uma grande variedade melódica, harmónica e rítmica.

Catitinha: achegas para a sua biografia

Catitinha. (Foto enviada por Joaquim Madeira)

No meu blogue Galafanha editei hoje um texto com achegas sobre o Catitinha, que referenciei no livro "Gafanha da Nazaré: 100 anos de vida". Um leitor, Joaquim Madeira,  conterrâneo do ancião que conheci na minha meninice, teve a gentileza de me enviar algumas notas curiosas. Pode ler tudo aqui.

domingo, 29 de abril de 2012

CRÓNICA DE BENTO DOMINGUES NO PÚBLICO

UM INQUÉRITO PARA ESQUECER?



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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 288

PITADAS DE SAL – 18 



AS SALINAS 


Caríssima/o: 

Sendo um mês de cinco domingos, oferece-nos a possibilidade de procurar na arca uma poesia: 

CENA V 

«AS SALINAS» 

(Salineiro, a solo, e côro) 


Anda o sol pela ria 
De manhã 'té noitinha; 
Marnotos à porfia, 
Botaram a marinha. 

A água vai entrando, 
- Espelho de cristal 
E o marnoto, cantando, 
Começa a rer o sal. 

Côro - Ó salineiro 
Anda ligeiro, 
Olha que a chuva 
Pode chegar. 

E a salina, 
Que é tua mina, 
Se vem a chuva, 
Tens de alagar. 

II 

Vai o sal para a eira, 
Branquinho, a cintilar, 
Em tardes de solheira 
Ou noites de luar. 

São montinhos de neve, 
Na luz do entardecer, 
Que o sol beija, ao de leve, 
P'ra os não enegrecer. 

Côro – Ó salineiro, etc. 

III 

E o marnoto - bom Deus! 
Vendo o sal, seu labor, 
Ergue os olhos aos Céus, 
Reza a Nosso Senhor. 

Depois, na canastrinha, 
Segue o sal seu destino. 
Serve para a cozinha 
E baptiza o menino. 

Côro - Ó salineiro, etc. 


in Gente Miúda, Teatro infantil, Letra de Manuel Craveiro Júnior; Música de Manuel Craveiro Júnior e Amadeu Santos, Livraria Figueirinhas – Porto, 1945 [Fantasia musicada em 2 Actos, 4 Quadros e 12 números de música] 

Manuel

sábado, 28 de abril de 2012

DAR A VIDA COMO O BOM PASTOR

REFLEXÃO DE GEORGINO ROCHA





João lança mão de uma pedagogia de sinais, imagens, metáforas, alegorias e de outros recursos típicos da cultura dos destinatários dos seus escritos para apresentar a identidade de Jesus, sem reduções nem exageros. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que a envolve, a narrativa faz-nos pressentir a necessidade de uma afirmação clara, de uma definição precisa, de uma interpelação forte dos interlocutores. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um outro que o não é.

POESIA PARA ESTE TEMPO

No caderno ECONOMIA do EXPRESSO


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