segunda-feira, 12 de março de 2012

TAIZÉ, um lugar de paz e de contemplação



É sempre muito agradável saber que alguém se lembra de nós em lugares e circunstâncias especiais. Foi o caso de um amigo que esteve recentemente na Comunidade de Taizé, França, para mais uma curta estada de reflexão e oração, num ambiente propício ao encontro com o Deus de todos os dons. Disse-me ele, num postal que me ofereceu, que se lembrou de mim e da minha família junto à campa do Irmão Roger, o fundador daquela comunidade ecuménica que atrai constantemente gentes de todo o mundo em busca da paz que a vida agitada nos nega nem deixa que se instale nos nossos corações. 
Com os meus agradecimentos, quero também dizer quanto gostaria de passar uns dias em Taizé, onde nunca tive a oportunidade de ir, mas de que ouço falar com frequência a tantos que foram marcados indelevelmente pelo espírito ecuménico de que muitos falam por falar, unicamente na semana de oração pela unidade dos cristãos, desavindos há séculos, numa evidente negação do que é estar em sintonia com a mensagem evangélica. 
Taizé tem a particularidade de levar à prática, no dia a dia, de forma simples, serena e acolhedora, o valor da proximidade necessária e possível, entre cristãos e não cristãos, sem discussões teológicas nem lutas pelo poder. 
O silêncio, tanto quanto vou sabendo, promove a contemplação e leva ao milagre da conversão, única maneira de testemunhar, com verdade, o Cristo Salvador. 

Fernando Martins

Moliceiros - A Memória da Ria

Um livro de Ana Maria Lopes 


Ana Maria Lopes, conhecida especialista em temas marítimos e lagunares, em permanente pesquisa e divulgação de tudo quanto, nessas áreas, nos diz respeito, vai lançar uma nova edição de Moliceiros – A Memória da Ria, no próximo dia 24, sábado, pelas 16 horas, no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo
A obra conta com prefácio de Senos da Fonseca, outro especialista destas matérias e recentemente galardoado com o prémio   "Almirante Sarmento Rodrigues - 2011",  pelo seu trabalho Embarcações que tiveram berço na Laguna.
A apresentação do livro de Ana Maria Lopes vai ser feita por José António Paradela, esperando-se, por tudo o que disse, que os ilhavenses saibam marcar presença.
daqui, deste meu recanto, felicito a autora, incansável obreira da nossa cultura, formulando votos de que possa continuar a enriquecer-nos a todos.

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domingo, 11 de março de 2012

PORTO DE AVEIRO E MUSEU DA CIDADE SELAM PARCERIA



O Museu da Cidade de Aveiro e a Administração do Porto de Aveiro (APA, S.A.) assinaram, este sábado, 10 de Março, um acordo de parceria tendente a potenciar a valorização e difusão dos bens patrimoniais existentes nas duas entidades através da realização de um programa de iniciativas conjuntas.
O acordo, assinado por Maria da Luz Nolasco (Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro) e por José Luís Cacho (Presidente da APA, S.A.), rege as iniciativas e actividades de cariz cultural, educativo e lúdico realizadas pelas duas partes nas instalações de cada uma delas e com recurso a bens e equipamentos de ambas as partes.

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Recordando Dona Gracinda dos Correios



Hoje recordei, aqui, Dona Gracinda,  que trabalhou nos Correios da Gafanha da Nazaré 37 anos. Trata-se de  uma singela mas necessária homenagem.

Como Funciona o Vaticano?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Não será altura de mudar, 
de alto a baixo, 
o funcionamento do Vaticano?


/Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 281


PITADAS DE SAL – 11 


AS ALFAIAS 

Caríssima/o: 

Não é novidade para ninguém que o homem adapta engenho e arte à procura de soluções que o ajudem a enfrentar e a resolver os problemas que a sua actividade profissional lhe vai colocando. Também os marnotos tiveram que inventar alfaias, “utensílios ou artefactos usados na salinagem”, ou então adaptar outras (da lavoura, da apanha do moliço, da construção naval, da pesca,...). 
Quem trabalhou ou acompanhou de perto esta arte, viu que “cada alfaia tem uma função específica, supõe gestos precisos no seu manuseamento, é construída com determinada matéria...” 
Muitos destes utensílios eram fabricados pelos próprios marnotos ou pelos moços ou encomendados a “artistas” a quem davam indicações para que o resultado final estivesse adaptado à função (trabalhar moliço ou lamas, ou rer o sal,...) e ao trabalhador (mais ou menos alto...). 
A grande maioria era feita de madeira, com um ou outro elemento de metal ou de plástico, pelo que a sua duração era muito limitada. 

Poesia pare este tempo



Fonte: Caderno ECONOMIA do EXPRESSO