terça-feira, 22 de dezembro de 2009

“80 Graus Norte – Recordações da Pesca do Bacalhau”

Miguel Veiga, à esquerda, apresentou o livro de Valdemar Aveiro

Valdemar Aveiro escreve
sem muletas de ninguém

“80 Graus Norte – Recordações da Pesca do Bacalhau”, um livro de Valdemar Aveiro, viu a luz do dia, em 3.ª edição, no passado sábado, 19 de Dezembro. Apresenta-se em formato clássico, grafismo cuidado e com ilustrações expressivas.
Miguel Veiga, advogado e político nortenho, que “também escreve umas coisas” sublinhou na apresentação da obra que o seu amigo escreve “musicalmente”, tocando as “cordas da sua lira” e usando uma técnica “sem parangonas nem chavões”. Faz-se acompanhar de “notáveis qualidades, amáveis e aprazíveis”, sem esconder a “lhaneza e a coloquialidade, a simplicidade e a simpatia”.
Citando o Padre António Vieira, disse que “não há coisa mais escrupulosa no mundo que papel e uma pena”, acrescentando que “dois dedos com uma pena é o ofício mais arriscado que tem o género humano”.
O advogado e político do Norte, pessoa também muito dada à cultura, às artes e à escrita, afirmou que gosta das histórias de Valdemar Aveiro, “naquilo que representam de um género coloquial e eficaz e, sobretudo, intenso e fluido, espesso e rápido, quase falado, do vastíssimo universo das narrativas”. E refere ainda que o Capitão Valdemar, “lobo e trovador do mar”, escreve “pelo seu pé e sem muletas de ninguém”.
“80 Graus Norte – Recordações da Pesca do Bacalhau” veio substituir, nesta edição, o primeiro título do livro – “Figuras e Factos do Passado”. Segundo o autor, o antigo título não se “ajustava aos temas abordados”, enquanto o actual “é uma referência geográfica à latitude mais elevada que os portugueses atingiram em busca do bacalhau”. Foi na década de 30 do século passado que quatro capitães ilhavenses, em três navios da frota aveirense e um de Viana do Castelo, se aventuraram nos mares gelados da Groenlândia. Eram tempos de navegação à vela e de iluminação a petróleo.

FM

As redes sociais estão aí a gerar o que de bom e de menos bom a humanidade tem




Nós e as redes sociais

1. Aquele caso da mãe que, passado cinco horas, veio anunciar ao Facebook o falecimento de seu filho, ajuda, com toda a verdade, a compreender os alcances do novo mundo digital. As redes sociais estão aí, todos os dias, a gerar o que de bom e de menos bom a humanidade tem. Com todo o realismo, não se pode querer o sol na eira e a chuva no nabal quando efectivamente estes meios de comunicação são reflexo da verdade diária do que acontece a cada momento. Talvez esta nova ordem da comunicação seja a maior revolução de todas em toda a história humana. O “tempo real” pode ser acompanhado como nunca por todos; para o “ar” do espaço público mundial pode vir tudo o que alguém quiser que apareça. Existam critérios, bom senso, pressupostos dignos e humanos naquilo que se põe no ar.

Para preparar o Natal

NATAL- 2009





FIGURAS DO MEU PRESÉPIO

E a estrela,
que tinham visto no Oriente,
 ia adiante deles, até que,
chegando ao lugar
onde estava o Menino,
parou.


Mt. 2, 9


E, de repente.... é urgente armar o meu Presépio.
As figuras centrais já esperam os novos figurantes que este Natal abundam e difícil me é fazer a escolha.
Todavia não os posso sentar: habituados ao balanço do mar não se quedariam sossegados e a agitação instalar-se-ia. Fiquem, pois, adonde lhes der mais jeito, certamente a mirar a Estrela.
Qual cardume de bacalhaus que enche, arredonda e levanta o saco, eis os pescadores do meu Canto pressurosos e excitados...Saul, Mário, João André, Manuel Joaquim, ... e quantos, quantos mais! Por todos, ali fica o ti Artur Calção!
Mas já o Armando Grilo, contra-mestre, acende o cigarrito e senta-se – longe de imaginar que o seu SANTO ANDRÉ lhe ficaria tão a jeito...
E capitães? O que aí vai!... Ao capitão Ferreira da Silva não me levarão a mal se juntar os dois irmãos, o João e o José Maria Vilarinho.
... Que também poderiam, com igual mérito, ocupar o cadeirão dos armadores; contudo, com respeito e admiração, aqui a primazia – que a todos alegrará – será dada ao nosso Prior Sardo que, nos primórdios, foi empreendedor e arriscou pela sua Terra.
Claro que dos construtores navais o mestre Manuel Maria assume o risco e a manobra.
Pesca abundante, entrada triunfante, descarga rápida e as tinas enchem-se de bacalhau; logo as mesas aquecidas pelo sol, estendal preparado... Corre, corre... E uma voz se impõe na anarquia aparente, é a mandanta. Na seca do Egas é a ti Júlia [da Rocha (Carlota)]... Mas no Cunha, nos Ribaus, no Pascoal, ...podíamos encontrar outras mandantas sempre ouvidas e respeitadas.
Mais perto de nós surgem os armazenistas; ficará ali muito bem o “Menino” que tão cedo nos deixou.
Espaço apertado, mas ainda bonda para um apreciador e um capelão.
Hoje, na Confraria Gastronómica do Bacalhau, o apreciá-lo é devoção; para nós era uma necessidade, para matar a fome. E, em tardes de ocupação, a apetecida merendinha do ti João Lé, então de férias da sua Venezuela, virava 'festival' onde apareciam as lascas do dito cru, bem regadas com o azeite do irmão, um regalo para a boca e um aconchego imperdível.
E a todos abençoaria, como se à roda do leme, o Padre Artur, capelão do GIL EANES, com o seu sorriso aberto e os braços levantados qual mastro que sustém a Estrela!
Armado o Presépio, lava-se e arruma-se o convés e vamos para a mesa que já chama por nós o “Bacalhau da D. Julinha dos Anjinhos”.

Santo Natal!

Manuel

Boa e oportuna ideia...

Participantes lamentaram que a Igreja
se veja privada de «quadros altamente qualificados»





Bispo de Viseu recebeu padres
que pediram dispensa

O bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, teve um encontro com os sacerdotes que pediram dispensa do exercício de ordens sacras. Desde que assumiu a diocese (23 de Julho de 2006), o prelado desta diocese desejava realizar este encontro porque “eles tiveram, – tal como eu – em determinado momento o desejo de servir a igreja com alegria e dedicação”. Com o andar do “tempo sentiram – por muitas razões – que não era este o seu caminho” – disse à ECCLESIA o bispo de Viseu.
A resposta á questão «como se sentem?» era um dos anseios de D. Ilídio Leandro. Neste Ano Sacerdotal “não podia deixar de estar com eles”. E adianta: “Alguns vão à Sé no dia em que foram ordenados” para celebrar aquela data.
Esta iniciativa promovida pelo bispo de Viseu reuniu 17 «dispensados» dos 29 existentes na diocese. “Cinco responderam que não podiam vir - alguns estão no estrangeiro –, mas apoiavam e sentiam-se felizes pelo convite – sublinhou.

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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Aí temos o Inverno...



BOM INVERNO PARA TODOS


Oficialmente, começa hoje o Inverno. Na prática, já o temos há bastante tempo. O que nos vale é que depois da tempestade vem a bonança, com flores e promessa de que a alegria do Verão está à porta.
Cá para mim, apesar de tudo, cada estação tem a sua magia. O que é preciso é ter o dom de a saborear no dia-a-dia, para sentirmos que afinal a vida vale mesmo ser vivida, com a certeza de que o importante é sermos felizes, fazendo felizes quem nos rodeia.
O Inverno dá-nos tempo para se ficar por casa. Com livros, música e criatividade, de parceria com o gosto de partilhar amizades e de cimentar conhecimentos, haverá motivos para que o frio, o vento e a chuva nos dêem oportunidades de nos encontrarmos a nós próprios.
Bom Inverno para todos.

Fernando Martins

Bento XVI lembra viagens de 2009

Confrontos não resolvidos
podem levar à violência


Bento XVI lembrou esta Segunda-feira as viagens que realizou ao longo de 2009, destacando em particular as viagens a África e à Terra Santa e a realização do Sínodo dos Bispos, com um apelo à “reconciliação” entre os povos.

“Um olhar sobre os sofrimentos e penas da história recente de África, mas também de muitas outras partes do planeta, mostra que confrontos não resolvidos e profundamente radicados podem levar, em certas situações, a explosões de violência”, alertou.
Dois dias depois de ter declarado Pio XII como venerável, o Papa recordou também a sua passagem pelo Yad Vashem, o museu do Holocausto, em Israel, que classificou como “um encontro com a crueldade da culpa humana, com o ódio de uma ideologia cega que, sem qualquer justificação, destinou à morte milhões de pessoas”.
“Este é, em primeiro lugar, um monumento comemorativo contra o ódio, um apelo à purificação e ao perdão, ao amor”, acrescentou.
No encontro de Natal com os membros da Cúria Romana, o Papa passou em revista alguns “pontos-chave” do ano da Igreja, que ficou marcado pela preocupação com o continente africano.
Lembrando a viagem que realizou em Março deste ano aos Camarões e Angola, Bento XVI falou na “alegria festiva e o afecto cordial” com que foi recebido e a maneira como decorreram as celebrações litúrgicas. A viagem abria caminho para a realização da assembleia especial do Sínodo dos Bispos para África, considerando o Papa que nos dois momentos “a renovação litúrgica do Vaticano II ganhou forma, de modo exemplar”.

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É essencial todo o esforço purificador no sentido da verdade, da justiça e da transparência



As raízes da transparência

1. A «transparência» vai-se afirmando como um valor inalienável em ordem à clareza dos tempos futuros. A própria recente Cimeira de Copenhaga, nas suas ambíguas lutas de argumentação, trouxe para o cimo da mesa a necessidade de um realismo vigilante em termos de aplicação de decisões, caminho este que só é possível com a transparência, a partilha de informação, o sentido de bem comum. À medida que nos estados ditos de organizados a corrupção foi alastrando salienta-se, simultaneamente, o emergir de instâncias que vêm zelar pela responsabilidade esquecida. Novos e admiráveis passos de progresso técnico são dados cada dia, mas estes não conseguem travar a dificuldade de preservar os territórios da transparência e da verdade de não querer acima daquilo que é o “dever ser”. Planos inclinados…

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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