podem levar à violência
Bento XVI lembrou esta Segunda-feira as viagens que realizou ao longo de 2009, destacando em particular as viagens a África e à Terra Santa e a realização do Sínodo dos Bispos, com um apelo à “reconciliação” entre os povos.
“Um olhar sobre os sofrimentos e penas da história recente de África, mas também de muitas outras partes do planeta, mostra que confrontos não resolvidos e profundamente radicados podem levar, em certas situações, a explosões de violência”, alertou.
Dois dias depois de ter declarado Pio XII como venerável, o Papa recordou também a sua passagem pelo Yad Vashem, o museu do Holocausto, em Israel, que classificou como “um encontro com a crueldade da culpa humana, com o ódio de uma ideologia cega que, sem qualquer justificação, destinou à morte milhões de pessoas”.
“Este é, em primeiro lugar, um monumento comemorativo contra o ódio, um apelo à purificação e ao perdão, ao amor”, acrescentou.
No encontro de Natal com os membros da Cúria Romana, o Papa passou em revista alguns “pontos-chave” do ano da Igreja, que ficou marcado pela preocupação com o continente africano.
Lembrando a viagem que realizou em Março deste ano aos Camarões e Angola, Bento XVI falou na “alegria festiva e o afecto cordial” com que foi recebido e a maneira como decorreram as celebrações litúrgicas. A viagem abria caminho para a realização da assembleia especial do Sínodo dos Bispos para África, considerando o Papa que nos dois momentos “a renovação litúrgica do Vaticano II ganhou forma, de modo exemplar”.
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