domingo, 25 de setembro de 2005

MENSAGEM PARA O DIA MUNDIAL DE TURISMO

Viagens e transportes: do mundo imaginário de Júlio Verne à realidade do século XXI
A celebração do Dia Mundial do Turismo, fixada para 27 de Setembro próximo, oferece ao Sumo Pontífice Bento XVI a oportunidade de transmitir um cordial pensamento a quantos fazem parte do vasto mundo do turismo, e de lhes demonstrar a solicitude pastoral da Igreja. É interessante o tema escolhido pela Organização Mundial do Turismo para esta ocasião: Viagens e transportes: do mundo imaginário de Júlio Verne à realidade do século XXI.
Consultar o novo atlas geográfico
Júlio Verne, homem de letras, viajante e escritor de ardente imaginação, inteligentemente soube conjugar nos seus escritos fantasia e conhecimentos científicos do seu tempo. De facto, as suas viagens, reais ou imaginárias, constituíram um convite a consultar o novo atlas geográfico e um desafio à responsabilidade humana ao enfrentar os limites que não podiam mais ser dissimulados.
No final do século XIX, na sua incrível viagem, Verne superava estes limites impostos pela cultura dominante e por uma visão que fazia do Ocidente europeu o todo. Também hoje existem obstáculos a superar se se quiser que a oferta turística, fruto de viagens e transportes, seja alargada a todos. Novas e inéditas possibilidades de viagens, com meios de transporte cada vez mais modernos e velozes, podem transformar o turismo numa providencial ocasião para compartilhar os bens da terra e da cultura. Um século após a morte de Júlio Verne muito do que ele imaginou tornou-se acessível e assumiu forma concreta. Está a realizar-se o sonho de um turismo sem fronteiras, que poderia contribuir para criar um futuro melhor para a humanidade.
Exigências éticas conexas com o turismo
Contudo, é necessário ter sempre em consideração as exigências éticas conexas com o turismo. É importante que quantos têm responsabilidade neste âmbito políticos e legisladores, homens de governo e das finanças se empenhem a favorecer o encontro pacífico entre as populações, garantindo segurança e facilidade de comunicação. Os promotores, organizadores e quantos trabalham no sector turístico estão chamados a produzir estruturas que o torne saudável, popular e economicamente sustentável, tendo sempre bem claro que em cada actividade, e portanto também no turismo, a finalidade principal deve permanecer sempre o respeito pela pessoa humana, no contexto da busca do bem comum. Quem viaja por turismo deve ser motivado pelo desejo de encontrar os outros, respeitando-os na sua diversidade pessoal, cultural e religiosa; deve estar pronto a abrir-se ao diálogo e à compreensão e com os próprios comportamentos veicular sentimentos de respeito, solidariedade e paz.
O papel das comunidades cristãs
Além disso, de notável realce é o papel das comunidades cristãs: ao acolher os turistas devem comprometer-se a oferecer-lhes a possibilidade de descobrir a riqueza de Cristo encarnada não só nos monumentos e obras de arte religiosa, mas na vida diária de uma Igreja viva. Também as viagens, desde o início do Cristianismo, permitiram e facilitaram a difusão da Boa Nova em todas as partes do mundo.
Ao desejar que o próximo Dia Mundial do Turismo traga os esperados frutos, Sua Santidade Bento XVI garante uma recordação na oração e de bom grado envia a todos a Bênção Apostólica. Aproveito a ocasião para me confirmar com sentimentos de distinto obséquio.
Cardeal Angelo Sodano, Secretário de Estado do Vaticano
Fonte: ECCLESIA

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Picasa GAFANHA DA NAZARÉ: Jardim 31 de Agosto Oferta aos gafanhões emigrantes
Estou convencido de que há muitos gafanhões dispersos pelo mundo, que não vêm às Gafanhas há bastante tempo. Alguns deles, decerto, já não terão presente na memória espaços que outrora frequentaram com assiduidade. Por isso, vou passar a oferecer a todos, com alguma regularidade, imagens deste recanto paradisíaco, beijado pela ria e pelo mar.
Fernando Martins

sábado, 24 de setembro de 2005

DIOCESE DE AVEIRO PEREGRINA A FÁTIMA

Fazei tudo o que Ele vos disser
– O amor à Palavra de Deus Dois mil diocesanos de Aveiro estão hoje, 24 de Setembro, como peregrinos no Santuário de Fátima, local onde rezaram, esta manhã, pela “graça da conversão” e “pela renovação das comunidades e da Igreja Diocesana de Aveiro”. Na Eucaristia, celebrada no Recinto de Oração, D. António Baltasar Marcelino sublinhou, durante a homilia, que a Diocese de Aveiro estava em Fátima em peregrinação, e não em turismo ou por um acaso, e convidou os seus diocesanos a encontrar no testemunho de Maria – Fazei tudo o que Ele vos disser – o exemplo para seguir Jesus Cristo, isto porque “quando fazemos o que Deus nos manda, estamos no caminho do bem”. “Tenhamos amor à Palavra de Deus porque é a maneira de saber o que Deus nos pede, nos manda e nos dá”, pediu. Fazer o que Deus nos manda, sublinhou o Prelado, é o “caminho para a graça interior, para o milagre, quando os pequenos gestos podem ser bálsamos e luz para os outros”. “A nossa Diocese precisa de cristãos a sério, de devotos de Maria que a imitem, que queiram imitar os seus caminhos”, afirmou o Bispo de Aveiro. Para D. António Marcelino o importante da vinda ao Santuário de Fátima é a tomada de decisão para a conversão. “Só vem a Fátima quem quiser ficar mais perto de Deus, quem tem vontade de se converter, quem aqui quer conhecer Jesus Cristo, porque Ele é o único salvador. (…) Fátima é para descobrir Cristo, na Sua pessoa, na Sua mensagem e missão”, disse, explicando que a conversão “é graça de Deus, mas ninguém se converte se não se quiser converter”.

Fonte: Santuário de Fátima

JN assinala mil páginas de actualidade religiosa

Posted by Picasa ESPAÇO COM SENTIDO ECUMÉNICO
O “Jornal de Notícias” (JN) publica no próximo Domingo (25/09/05) a milésima página de "Religião". Um comunicado, assinado por Rui Osório, lembra que “tudo começou na Páscoa de 1986, em 10 de Março de 1986. Na altura, o JN tinha, praticamente todos os dias, páginas temáticas”. “Não admiraria se publicasse uma dedicada à ‘Religião’, como agora se chama, sucedendo a ‘Actualidade Religiosa’, como se designava ao princípio e durante anos.
O que então se propunha, ideário que ainda mantém, era ‘a dimensão social e cultural do fenómeno religioso que interessa a crentes e mesmo a não crentes’”, acrescenta a nota.
O espaço privilegia a informação, seja no tema principal, seja nas breves notícias, e tem também espaço para a opinião, assinada, quase sempre, pelo responsável pela edição, Rui Osório. Há ainda um breve espaço, "Estante", para informar sobre livros ou revistas que os autores e editores enviam expressamente, seja os de interesse teológico-pastoral, espiritual ou cultural.
“A página acompanhou a evolução gráfica do JN, quer quanto ao tamanho do jornal quer quanto ao seu grafismo. Atenta ao fenómeno religioso, nas vertentes informativa e de opinião, nunca quis ser um tratado sobre religiões, para ajudar os leitores numa eventual escolha, mas noticiar sobre aquelas que têm mais peso na sociedade portuguesa, privilegiadamente a católica, mas sempre com sentido ecuménico e obedecendo aos imperativos do diálogo inter-religioso, visto na perspectiva de movimento de índole cultural e com reconhecido impacto na vida das pessoas e das sociedades”, escreve Rui Osório.
Fonte: ECCLESIA

Um texto do padre João Gonçalves

A hora de chegar
Deus não tem relógio; nem precisa de calendário; o tempo não conta, para Quem é Senhor de todo o tempo.
Nós, sim; temos urgência em não estragar o tempo que nos é dado; sentimos que é preciso não perder nem o tempo, nem as oportunidades; porque o tempo tem valor de eternidade; perdê-lo, pode ser motivo de outras perdas, também irrecuperáveis, tal como os minutos ou os segundos.
Por vezes estamos por aí nas praças da ociosidade; a fazer tempo, ou a estragá-lo; como se já tudo estivesse feito; ou, então, como quem só conta com o trabalho dos outros...
Deus passa; aceita a humildade de bater à nossa porta e de esperar, pacientemente, que Lhe demos licença de entrar; e, se o fizermos, Ele faz festa connosco; e no silêncio e no decorrer da “ceia”, vai-nos revelando os segredos da tranquilidade e da paz.
Ele não tem pressa; nem paga melhor aos que chegarem mais cedo. Pagará sempre, bem, àqueles que vêm, decididos, com vontade firme de ficar. Porque a lógica de Deus é diferente da nossa maneira de ver ou de julgar.
O que Ele quer é o nosso sim convicto, sincero, autêntico e generoso, com a vontade firme de acertar nos Seus caminhos, tão diferentes dos nossos.
Estamos à procura; mas Ele está perto de quantos O invocam com sinceridade.
In "Diálogo", 1040 - XXV DOMINGO COMUM

CUFC: Apresentação do MJD em Aveiro

Posted by Picasa
AS PESSOAS É QUE CONTAM No dia 28 de Setembro, quarta-feira, pelas 21 horas, vai ser apresentado em Aveiro, no Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC), junto ao Campus Universitário, o Movimento Juvenil Dominicano (MJD). Trata-se de uma apresentação aberta a toda a zona centro do País. O MJD é um movimento de grupos de jovens leigos que vivem o seguimento de Jesus, segundo o carisma de S. Domingos de Gusmão, dentro da Família Dominicana. Estes jovens, estando associados a comunidades de Frades ou Irmãs Dominicanas, procuram novas formas de fidelidade ao Evangelho, seguindo os passos de Domingos de Gusmão. Aquilo que pretendem é apenas mostrar a possibilidade de um mundo novo, em que a Paz a Justiça possam ter lugar, como instrumentos fundamentais nesta BUSCA DA VERDADE do mundo e no mundo, através do estudo, da pregação, da oração e da vivência da fraternidade... Não pretendemos esgotar as vias, mas apenas recriar aquelas que nos surgem no caminho, como dom de Deus. Juntos, leigos, frades e Irmãs, estamos presentes, como Família que somos, nos mais diversos sítios. Apostando na partilha, não receamos o sorriso, a festa, o poder amar sem entraves as pessoas, porque são elas que contam para nós. O MJD está presente e activo em 25 países do mundo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2005

Media de inspiração cristã devem ter uma agenda própria

A POLÍTICA ESTÁ AO SERVIÇO DO BEM COMUM
As Jornadas da Comunicação Social, que hoje se concluíram em Fátima, deixaram um apelo aos Media de inspiração cristã para que não se tornem reféns da agenda mediática.
Num painel dedicado ao “tratamento da actualidade política” nos MCS de inspiração cristã, José Luís Ramos Pinheiro, gestor da RR, afirmou que os Media têm de procurar elaborar uma agenda própria de acontecimentos, e de ser responsáveis, na difusão de conteúdos de informação política.
Nesse sentido, lamentou que, “hoje em dia, os portugueses em geral surjam algo distanciados da Política. Das suas áreas de interesse não consta a vida política”.“A Comunicação Social e as conversas diárias confundem Política com alguns políticos e os seus comportamentos. Muitas vezes cai-se em generalizações injustas para a maioria dos políticos”, frisou.
Na mesma linha se pronunciou o Pe. João Aguiar que, durante muitos anos, desempenhou o cargo de director do “Diário do Minho”. O agora presidente do Conselho de gerência da RR defende que é necessário escapar à “desconfiança permanente” relativamente aos políticos.
“A política é uma nobre arte, uma vocação e uma missão ao serviço do bem comum. A saúde da democracia passa pela estima aos que assumiram a responsabilidade da vida política”, explicou.
Esta atitude faz com que os Meios de Comunicação Social de inspiração cristã tenham de saber “ser claros na opinião e objectivos na informação, independentes política e economicamente”.
Ramos Pinheiro indicou que a quantidade de informação multiplicou-se e que, “nessa avalanche informativa, é mais fácil denunciar do que anunciar; o debate sobre aspectos pessoais sobrepõe-se ao das ideias; a necessidade de agir sobrepõe-se à indispensabilidade de reflectir”. Para este responsável, é preciso evitar o “jornalismo de moda”, subordinado às audiências ou sensacionalismo.
Notícias/opinião
Os quatro intervenientes foram unânimes em afirmar que é imprescindível “não confundir notícias com opinião”. Francisco Sarsfield Cabral, comentador, assegurou que “uma informação credível e séria não implica que não haja posições”, desde que se saiba distinguir opinião e notícia. “A imprensa escrita terá excesso de opinião, mas o pior é misturar as duas coisas”; sustentou.
Na RR, explicou José Luís Ramos Pinheiro, “a opinião editorial tem peso, não é escondida, mas tem um espaço próprio para apresentar a visão cristã sobre a vida”.
Segundo o Pe. Armando Duarte, antigo presidente da Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC), as rádios locais são, neste contexto, as mais livres, “porque fazem o seu trabalho sem estarem subordinadas a pressões”.Essas “pressões” são particularmente sentido no período eleitoral, em que todos procuram um espaço privilegiado.
O Pe. João Aguiar apresentou vários episódios que revelaram a pressão a que o director de um jornal é sujeito e o Pe. Armando Duarte apontou o dedo a “tentações de domínio monopolista” que procuram afastar as rádios de inspiração cristã do seu dever de “esclarecer os eleitores e debater ideias”.
O antigo director do Diário do Minho defendeu, para este tempo de intensa actividade política, “um olhar sereno, sem preconceito, mas realista”.

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