quinta-feira, 1 de setembro de 2005

Universidade de Aveiro: Exposição sobre Einstein

Posted by Picasa Albert Einstein Exposição bibliográfica sobre Albert Einstein
Até 2 de Outubro, na Biblioteca da UA, pode ser apreciada uma exposição bibliográfica sobre Albert Einstein. Esta exposição está aberta todos os dias úteis, das 9.30 às 12.30 horas e das 14 às 17.30 horas. Trata-se de uma iniciativa do Departamento de Física, no âmbito das comemorações do Ano Internacional da Física, tendo sido organizada em conjunto com a Biblioteca da UA. Pretende dar a conhecer parte do espólio da biblioteca sobre o génio Albert Einstein.

RIA DE AVEIRO: ACHADO ARQUEOLÓGICO EM CATÁLOGO

Posted by Picasa Director do Museu e presidente da Câmara de Ílhavo no lançamento do catálogo “Um Mergulho na História
– O navio do século XV Ria de Aveiro A” “Um Mergulho na História – O navio do século XV Ria de Aveiro A” é um catálogo editado pelo Museu Marítimo de Ílhavo/Câmara Municipal de Ílhavo, Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática e Instituto Português de Arqueologia. Da autoria de Francisco Alves e Eric Rieth, esta obra, bilingue, vem dar uma ajuda preciosa à divulgação de um achado arqueológico de um navio que remonta ao século XV e que é, sem dúvida, uma fonte de riquíssimos conhecimentos. Álvaro Garrido, director do Museu Marítimo de Ílhavo, diz na apresentação do catálogo que esta publicação é a “memória” do processo de investigação do “Aveiro A”, bem retratada há um ano numa exposição temporária que esteve patente ao público no museu ilhavense. No catálogo agora editado, o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, avançou com a ideia da criação de uma unidade de investigação do CNANS (Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática), situada em “zona próxima ao local do achado arqueológico em causa”, valorizando, deste modo, o património cultural do concelho. Esta publicação oferece ao leitor (que será, à partida, um amante dos legados históricos que o tempo preservou) um conjunto de fotografias alusivas aos trabalhos desenvolvidos na Ria de Aveiro, em espaço ilhavense, no canal de Mira, perto da Ponte da Barra, pela equipa de investigação de arqueologia subaquática, dirigida pelo arqueólogo Francisco Alves. O navio descoberto e em fase de estudos constitui, como se salienta no catálogo, “o mais antigo e bem preservado vestígio de tradição ibero-atlântica conhecido à escala internacional”. Também se presume já que “seria um pequeno navio de carga e de cabotagem, de manifesta feitura local. O que o torna ainda mais importante, visto as suas características estruturais documentarem, com um século e meio de antecipação, algumas das normas que viriam a ser consignadas nas fontes escritas da arquitectura naval portuguesa de tradição erudita, dos finais do século XVI e inícios do XVII”. Fernando Martins

FOGOS FLORESTAIS

Portugal pior do que a Amazónia Explicações são diversas mas têm um denominador comum: nada foi feito e a lição não foi aprendida
A floresta portuguesa está a desaparecer a um ritmo mais devastador do que a floresta amazónica. Os números assim o provam em 10 anos foram queimados 800 mil dos 2,5 milhões de hectares de floresta pura. No total, e se a contagem abranger os últimos 20 anos e todo o território, contabilizam-se 2,8 milhões de hectares consumidos.
"Estamos a perder a guerra mas continuamos a cultivar heróis e a fechar os olhos à dimensão real do problema", afirmou ao DN Pedro Almeida Vieira, um investigador na área dos incêndios florestais. "Ainda temos floresta, mas com este ritmo não vamos ter por muito mais tempo", acrescenta.
O cenário é desolador, e a prevenção um fracasso este ano, 80% da área ardida situa-se nas zonas já assinaladas como de risco alto e muito alto. A cartografia foi traçada em Maio mas pouco se fez para evitar o pior. O Governo recusa críticas à falta de meios e coordenação e diz que o sistema funciona. Mas 240 mil hectares já foram reduzidos a cinzas, perspectivam-se mais dias trágicos e caminhamos a passos largos para os registos de 2003. Para os especialistas ouvidos pelo DN o balanço é simples: "Correu tudo mal. Como nos últimos anos." E alertam: a floresta não suporta mais dois ou três anos assim.
(Para ler todo o texto, clique Diário de Notícias)

quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Diocese de Aveiro vai em peregrinação a Fátima

Foto do arquivo do Santuário 

Vamos prepará-la e vivê-la


A Diocese, com a participação livre de cristãos de todas as paróquias, vai em peregrinação a Fátima, no próximo dia 24 de Setembro. Não lhe faltam motivos para o fazer neste Ano da Eucaristia, com o propósito expresso de continuar um projecto de renovação espiritual e apostólica.
Purificar, reforçar e manifestar uma devoção filial e esclarecida à Mãe de Deus, é, também, caminho de regresso a Deus e de compromisso com o Seu desígnio salvador, tanto na vida pessoal, como comunitária.
Fica mais próximo do Filho quem sabe aproximar-se da Mãe.
Teremos a celebração eucarística no altar do recinto e, ao início da tarde, a recitação do rosário, em comum, na capela das Aparições. Cada paróquia disporá ainda de tempo suficiente para visitar outros lugares do Santuário. A peregrinação, neste início do ano pastoral, ao mesmo tempo que é uma expressão viva e orante da Igreja Diocesana, deve unir sempre mais a comunidade paroquial, de modo a viver melhor e com mais coerência e zelo apostólico, o seu dia-a-dia.
Peço aos Párocos que convidem os cristãos que não podem peregrinar até Fátima, que procurem viver o dia em comunhão com os peregrinos e, onde for possível, se reúnam na igreja paroquial ou nas suas capelas, em oração pelas mesmas intenções que nos levam ao Santuário. A Diocese em peregrinação quer agradecer, por Maria, a Deus, a grande graça do Ano Eucarístico e, também, com o Bispo da Diocese e os outros padres jubilados, os 50 anos do seu sacerdócio ao serviço dos irmãos. Quer agradecer, ainda, a generosidade de todos, clero, consagrados e leigos, que se dedicam ao serviço pastoral e apostólico e pedir a graça de novas vocações. Quer entregar à protecção da Mãe de Deus o novo ano pastoral, que nos vai empenhar, como Igreja Diocesana, no serviço das pessoas e da sociedade, segundo os caminhos e critérios da constituição “Gaudium et Spes” ou “A Igreja no mundo contemporâneo”, a celebrar os seus 40 anos.
Peregrinar é estar e permanecer aberto à conversão ou mudança de vida para melhor. Isso mesmo queremos que aconteça, ouvindo Maria a dizer-nos, tal como nas Bodas de Cana: “Fazei tudo o que Jesus vos disser”. 

António Marcelino, 
bispo de Aveiro

Paróquia da Gafanha da Nazaré celebra 95 anos de vida



BISPO DE COIMBRA ASSINA DECRETO EM 31 DE AGOSTO DE 1910 


No dia 31 de Agosto de 1910, o Bispo de Coimbra, D. Manuel Correia de Bastos Pina, assina o decreto da criação e erecção canónica da Paróquia da Gafanha da Nazaré. Antes, em 23 de Junho do mesmo ano, o Rei D. Manuel II assina o decreto da criação da freguesia, depois das diligências do povo desta terra, no sentido de lhe ser reconhecida a pertinência da sua petição. Recorde-se que a Gafanha pertencia à Diocese de Coimbra. A Diocese de Aveiro seria restaurada em 1938.
Diz o Bispo de Coimbra que "a Capella de Nossa Senhora da Nasareth do dito logar da Gafanha tem capacidade conveniente, os paramentos, vasos sagrados e alfaias necessárias para servcir provisoriamente de igreja parochial, enquanto se não conclue o novo templo, cuja construção se acha muito adiantada; e, finalmente, conformando-Nos com o parecer do M.R. Dr. Promotor do Bispado, proferido n'estes autos a folhas dez: - julgamos legitimamente erecta e canonicamente instituída a referida freguesia da Gafanha, composta do logar da mesma denominação que será desanexada da freguesia d'O Salvador d'Ílhavo, d'esta mesma Diocese, tendo como orago Nossa Senhora da Nasareth, e ficando o respectivo parocho com a congrua annual de cem mil reis e com os mais benesses e emolumentos que forem uso, direito e costume na freguesia da qual é desanexada". (respeitei a ortografia do original).


F.M.

Um artigo de Sarsfield Cabral, no DN

 
Símbolos 

A sociedade de consumo tem mau nome desde os anos 60. Nem sempre pelos bons motivos. Muitos dos críticos da sociedade de consumo beneficiam das suas vantagens, mas não gostam que elas se estendam a outros. Veja-se o automóvel a sua democratização eliminou-o como factor de distinção social e complicou a vida aos que já o possuíam, ao congestionar o trânsito. Por outro lado, a crítica "moral" soa às vezes a falso: os hippies cultivavam um hedonismo muito próximo do espírito consumista que denunciavam. 
Dito isto, é verdade que a sociedade de consumo portuguesa tem traços chocantes. A poupança dos portugueses cai desde 1990, subindo entretanto o nível de endividamento das famílias. Temos 10,6 milhões de telemóveis - mais de um por residente, incluindo crianças. Em Portugal existem mais carros por habitante do que em países ricos, como a Dinamarca. Com o reverso da medalha Lisboa é das cidades mais poluídas da Europa, apesar do vento e da proximidade do mar. 
Nos últimos trinta anos mudou em Portugal a atitude face aos símbolos de uma certa pobreza. A generalidade da população já não aceita prescindir de bens de consumo que associa ao estatuto de classe média. Nem aceita - apesar do desemprego - tarefas consideradas inferiores, como trabalhar na construção civil ou servir à mesa em restaurantes. Para isso é preciso recorrer a imigrantes, tal como acontece em França ou na Alemanha. Compreende-se a atitude de quem quer varrer da memória a pobreza ancestral. O problema está em que ter entrado para a CEE em 1986 não nos deu automaticamente a riqueza de franceses e alemães. Desde há anos que estamos, até, a afastar-nos da riqueza deles. Ora ter hábitos de rico quando se é pobre torna perigosa a situação. Sobretudo quando não se faz por produzir mais.

terça-feira, 30 de agosto de 2005

FOGOS FLORESTAIS: 240 mil hectares consumidos



Governo pode alargar a época oficial de fogos 



Os incêndios florestais consumiram desde o início do ano uma área estimada em 240 mil hectares e o Governo poderá optar por alargar a época oficial de fogos, fixada actualmente em 30 de Setembro. Os dados foram apresentados esta terça-feira numa conferência de imprensa na Presidência do Conselho de Ministros, onde o ministro da Administração Interna, António Costa, admitiu a possibilidade de ser alargada a época de fogos, estabelecendo como data limite para essa decisão o dia 15 de Setembro. 
A decisão do Governo está dependente das condições meteorológicas e da evolução da situação, mas António Costa frisou que, tal como este ano foi antecipada em quinze dias, a época de fogos também poderá ser necessário prolongá-la em termos operacionais. Os custos vão depender do número de dias e dos meios a mobilizar, acrescentou o ministro, referindo que estão já esgotados os contratos para horas de voo, nos meios aéreos de combate, e que será necessário pagar horas extraordinárias, o que está previsto nos contratos. 
O Governo está a fazer uma avaliação da situação, que prevê uma revisão da actuação dos meios de primeira intervenção. António Costa defendeu que, além de outras medidas, é necessário apostar na vigilância terrestre por via pedonal. António Costa sublinhou que Portugal vive este ano o pior risco de incêndio dos últimos cinco anos, com um baixo nível de humidade no solo, tendo aumentado a área ardida em 7,5% face à média 2000-2004. 
Até 28 de Agosto, a Direcção-Geral de Recursos Florestais registou 28.670 incêndios: 6.093 fogos florestais e 22.577 fogachos, que consumiram 166.339 hectares, valor já confirmado no terreno. A mesma direcção-geral estima, contudo, que o total da área ardida - incluindo a dos últimos incêndios dos últimos dias - ronde os 240 mil hectares, valor obtido através da analise de imagens de satélite.

Fonte: Diário Digital

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