quinta-feira, 1 de setembro de 2005

RIA DE AVEIRO: ACHADO ARQUEOLÓGICO EM CATÁLOGO

Posted by Picasa Director do Museu e presidente da Câmara de Ílhavo no lançamento do catálogo “Um Mergulho na História
– O navio do século XV Ria de Aveiro A” “Um Mergulho na História – O navio do século XV Ria de Aveiro A” é um catálogo editado pelo Museu Marítimo de Ílhavo/Câmara Municipal de Ílhavo, Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática e Instituto Português de Arqueologia. Da autoria de Francisco Alves e Eric Rieth, esta obra, bilingue, vem dar uma ajuda preciosa à divulgação de um achado arqueológico de um navio que remonta ao século XV e que é, sem dúvida, uma fonte de riquíssimos conhecimentos. Álvaro Garrido, director do Museu Marítimo de Ílhavo, diz na apresentação do catálogo que esta publicação é a “memória” do processo de investigação do “Aveiro A”, bem retratada há um ano numa exposição temporária que esteve patente ao público no museu ilhavense. No catálogo agora editado, o presidente da Câmara de Ílhavo, Ribau Esteves, avançou com a ideia da criação de uma unidade de investigação do CNANS (Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática), situada em “zona próxima ao local do achado arqueológico em causa”, valorizando, deste modo, o património cultural do concelho. Esta publicação oferece ao leitor (que será, à partida, um amante dos legados históricos que o tempo preservou) um conjunto de fotografias alusivas aos trabalhos desenvolvidos na Ria de Aveiro, em espaço ilhavense, no canal de Mira, perto da Ponte da Barra, pela equipa de investigação de arqueologia subaquática, dirigida pelo arqueólogo Francisco Alves. O navio descoberto e em fase de estudos constitui, como se salienta no catálogo, “o mais antigo e bem preservado vestígio de tradição ibero-atlântica conhecido à escala internacional”. Também se presume já que “seria um pequeno navio de carga e de cabotagem, de manifesta feitura local. O que o torna ainda mais importante, visto as suas características estruturais documentarem, com um século e meio de antecipação, algumas das normas que viriam a ser consignadas nas fontes escritas da arquitectura naval portuguesa de tradição erudita, dos finais do século XVI e inícios do XVII”. Fernando Martins

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