quarta-feira, 30 de abril de 2025

Conclave - Cardeal Tolentino

O sonho faz parte integrante do ser humano. Por isso, sonho muito durante o sono e acordado. Tenho sonhos lindos e outros nem por isso. É claro que gosto imenso dos primeiros.
Sonhei, por estes dias, com o conclave para a eleição do novo Papa, onde estará presente o nosso Cardeal Tolentino Mendonça, com quem falei diversas vezes sobre os mais variados assuntos, religiosos e outros. Tenho por ele imensa estima e admiração. Mas também possuo alguns dos seus livros de poesia, mas não só, aos quais recorro frequentemente.
Rezarei por ele e ficarei atento ao decorrer do Conclave.
Sei que o maior obstáculo está na idade. A ser eleito, ficaria na Cadeira de Pedro, na melhor hipótese,  por anos e anos. O que, diga-se de passagem, não seria muito conveniente.
Que o Espírito Santo resolva o assunto, são os meus votos.

Fernando Martins

Gafanhas no Concelho de Ílhavo


 

terça-feira, 29 de abril de 2025

Democracia - Há 10 anos neste blogue


"Não conheço, nem há, por certo, regime democrático que tenha sido de implementação fácil e rápida. Não anda a esse ritmo a capacidade de mudança de mentalidades, interesses e atitudes, nem por ele se deixam conduzir grupos unidimensionais, de direita ou de esquerda. Tudo é difícil se se falar mais de direitos a exigir do que de deveres a cumprir. Não faltam escolhos para a democracia, se esta não for de fachada."

António Marcelino,
Bispo de Aveiro,
de 1988 até 21 de setembro de 2006

E a vida continua


O ontem já passou. Um tempinho de jejum não faz mal a ninguém. E o que é curioso é que nunca me faltou a crença da chegada da energia. Hoje temos sol com fartura e a vida continua.

Olhei e Disparei


 

E depois de Francisco?



Nota: Publicado no PÚBLICO

Dia Mundial da Dança



"A dança consegue revelar tudo o que a música esconde misteriosamente, tendo mais mérito de ser humana e palpável. A dança é poesia com braços e pernas, é a matéria, graciosa e terrível, animada, embelezada pelo movimento".

Charles Baudelaire

NOTA: Foto Google

sábado, 26 de abril de 2025

PAPA FRANCISCO - E AGORA?


Deus promoveu o encontro dos GRANDES por linhas travessas. Todos à volta da mensagem do Papa Francisco terão sentido que o diálogo é importante para a Paz Universal. O funeral de um justo poderá um dia matar a fome a milhões de famintos?
Hoje, os poderosos do planeta olharam no mesmo sentido durante uns instantes. A paz terá acontecido, contudo...
O acontecimento que os uniu pela primeira vez no Universo fechou as portas. E cada um tomou o seu rumo.

PÁRA E PENSA - Homenagem a Francisco

Crónica semanal de Anselmo Borges


A dívida para com as vítimas inocentes

Recordando Francisco, o Papa de uma Igreja aberta a todos e que até ao fim quis estar próximo dos últimos, fica aí este meu texto sobre a dívida incomensurável da História para com as vítimas inocentes.
Na sua encíclica sobre a esperança — Spe salvi (Salvos em esperança) —, Bento XVI, o Papa antecessor de Francisco, debruça-se sobre uma pergunta decisiva – “a pergunta fundamental da Filosofia” (Max Horkheimer) : o que podem esperar as incontáveis vítimas inocentes da História? Quem lhes fará justiça? As vítimas inocentes clamam, um grito sem fim e ensurdecedor percorre a História.
No mundo moderno, conduzido em grande parte pela ideia de progresso, ergueu-se, nos séculos XIX e XX, um ateísmo moral por causa das injustiças do mundo e da História. “Um mundo no qual há tanta injustiça, tanto sofrimento dos inocentes e tanto cinismo do poder, não pode ser obra de um Deus bom”.
Quase se poderia dizer que se é ateu ad majorem Dei gloriam, para a maior glória de Deus, como se, perante o horror do mundo, a justificação de Deus fosse não existir. É-se ateu por causa de Deus, que é preciso recusar por causa da moral.

25 de Abril

Há 51 anos, no dia 25 de Abril, estava a trabalhar em Sever do Vouga. Na viagem até lá, fui ouvindo os avisos e notas via rádio, que anunciavam estar em curso uma tomada do poder político para instaurar um regime democrático, "coisa" ignorada pelo nosso povo.
Logo se foi sabendo que os militares lutavam para fechar a ditadura da direita que nos governava há anos, sem fim  à vista. Até  ao 25 de Abril de 1974, havia "pides", escutas telefónicas, presos políticos e  muito medo. Hoje, cada um de nós diz o que pensa e quer, responsabilizando-se por isso. 
Até 1974, a ditadura escolhia quem nos governava. Depois, passámos a ser  nós, pelo nosso  voto, quem decide a governação que deve gerir  a "coisa pública" no nosso  país. 
Às vezes, escolhemos bem, outras vezes erramos. É a lei da vida. Falta "cumprir Abril"? Acho que não. Abril está cumprido! Abril é a liberdade de fazer do país aquilo que, em conjunto e por maioria, nós quisermos. 
Viva o 25 de Abril. Sempre!

FM

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Para começar o dia

 
Para começar o dia, nada melhor do que publico neste momento. Flores do nosso quintal e jardins, animadas pela majestosa Ria de Aveiro.

PAPA FRANCISCO - Nota do Bispo de Aveiro


Queridos diocesanos,

A morte do Papa Francisco provocou reações de admiração, respeito e memória agradecida de um discípulo de Jesus que colocou o Evangelho no centro da sua vida de cristão e de pastor da Igreja.
Ele foi o Papa da inclusão onde as periferias – os pobres, os idosos, as mulheres e os jovens – tiveram um lugar especial no seu coração e no seu magistério.
A nota de pesar publicada nos meios de comunicação social da nossa diocese de Aveiro reflete o seu imenso legado à Igreja e à humanidade.
Convido todos os diocesanos a rezar pela alma do Papa Francisco. O bispo diocesano presidirá a duas celebrações:
– dia 25, sexta-feira, às 21h30 na Catedral, pedindo a presença de todos os que se possam congregar, que o façamos como Igreja Diocesana;
– dia 26, dia do seu funeral, às 19h00 no Santuário de Nossa Senhora de Vagos, celebramos a Eucaristia vespertina do domingo da Misericórdia com os jovens da Diocese.
Conto convosco e peço as vossas orações pelo novo pastor de Roma, sucessor de S. Pedro, que o Espírito Santo vai dar à Sua Igreja.

Aveiro, 22 de abril de 2025

(+ António Manuel Moiteiro Ramos, 
bispo de Aveiro)

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Papa Francisco está no aconchego maternal de Deus

O Papa Francisco já está no aconchego maternal de Deus, mas leva consigo cada um de nós, os que o ouvimos e sentimos, mas, ainda, os indiferentes e opostos aos seus ensinamentos.
O Papa Francisco é de todos, crentes e não crentes, tais os testemunhos oriundos de todos os quadrantes do globo.
Francisco, com a sua ternura, deixou marcas indeléveis em cada um de nós. E sinto que não esquecerá ninguém junto de Deus.


Fernando Martins

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Costa Nova para descontrair


Em grande plano, o meu neto Dinis.

Um dia destes, passámos pela Costa Nova para descontrair. Dia bonito e sem frio, graças ao Sol que nos fascina com as suas diversas tonalidades. Houve tempo para apreciar a laguna onde se espelhava o astro-rei, um ou outro barquito em hora de veraneio e a serenidade de um dia tranquilo. Somente num ambiente destes nos sentimos bem.
Farturas! — Alguém alertou e o grupo obedeceu à sugestão.
A Costa Nova, como estância turística, tem evoluído no sentido positivo. O casario cuidado, o asseio notório e o espelho da Ria, porventura o mais apreciado.
O turista de perto, mas não só, gosta da Costa Nova e nós, os gafanhões vizinhos com amigos, nunca se enfadam naquela terra que outrora acolheu gente famosa, das artes e cultura. Hoje fico por aqui. Não faltarão ocasiões para voltar.

FM

Casa de Camilo Castelo Branco


De uma passagem pela Casa de Camilo Castelo Branco em São Miguel de Seide, em Vila Nova de Famalicão. Ali ouvi diversos histórias do grande escritor português, que viveu do que escreveu até ao suicídio. Tive a sorte de meter conversa com o cicerone que me contou vários pormenores da vida de Camilo Castelo Branco e seus descendentes.

Ler mais pormenores aqui

segunda-feira, 21 de abril de 2025

Papa Francisco - A vida à luz do Ressuscitado

Nota do Bispo de Aveiro


Este é o desafio que a Ressurreição de Jesus traz a todos os seus discípulos e que se concretizou, nesta manhã de Páscoa, na vida do nosso Papa Francisco.
O seu serviço à Igreja, enquanto sucessor de Pedro, ficou marcado por um magistério rico e que marcou o coração dos cristãos e de tantas pessoas de boa vontade.
O novo impulso que imprimiu na Igreja à evangelização com a publicação da sua primeira encíclica A alegria do Evangelho. Colocou o Concílio Vaticano II no centro do seu pontificado, continuando o que o Papa S. Paulo VI tinha feito com o documento O Evangelho para o nosso tempo.
Os mais pobres, a luta pela justiça social e a paz entre as nações estiveram sempre presentes nas suas preocupações de pastor. Foi uma voz profética neste mundo tão desigual e de ideologias totalitárias que não colocam a dignidade do ser humano no centro das suas preocupações.
O estilo sinodal que está a ser implementado é talvez o maior contributo que podia deixar a uma Igreja mais participativa, mais povo de Deus, onde todos os batizados, por sermos filhos de Deus, tempos um lugar ativo na sua missão.
As mulheres foram as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus e quando afirmou que Maria Madalena foi a primeira mensageira do Ressuscitado aos apóstolos, o Papa Francisco colocou o papel das mulheres no lugar que lhes é próprio na Igreja. As mais recentes nomeações de mulheres para a Cúria Romana são exemplo disto mesmo.
Dois dias depois de o Papa Francisco me ter escolhido bispo de Aveiro, antes da nomeação se tornar pública, tive a oportunidade de me encontrar pessoalmente com ele e disse-me que vivesse com confiança e alegria, porque Jesus é o nosso Bom Pastor. Foi o que ele fez como pastor da Igreja.
Sabemos do seu amor para com Nossa Senhora a quem dedicava um carinho especial, e como Maria aos pés da cruz, está a dizer-nos que devemos estar preparados para um novo amanhecer, porque no fim da noite, não há noite, mas a aurora, a vida nova!
Agradecemos o serviço do Papa Francisco à Igreja e à humanidade e entregamos a sua pessoa na misericórdia de Deus.
Peço que em todas as paróquias se façam preces e se celebra a Eucaristia pelo nosso Papa Francisco.


Aveiro, 21 de abril de 2025.


+ António Manuel Moiteiro Ramos,
Bispo de Aveiro

Tolerância e Vingança


 Para pensar e agir em conformidade. Será muito bom não esquecer estes conselhos.

domingo, 20 de abril de 2025

Cristo Ressuscitou!


"Este é o anúncio da Páscoa: é preciso procurá-lo noutro lugar. Cristo ressuscitou, está vivo! Não ficou prisioneiro da morte, já não está envolvido pelo sudário e, por isso, não podemos encerrá-lo numa bonita história para contar, não podemos fazer dele um herói do passado ou pensar nele como uma estátua colocada na sala de um museu!”

Papa Francisco

sábado, 19 de abril de 2025

PÁRA E PENSA A Páscoa: não à opressão e à morte

Anselmo Borges
O famoso filósofo Johann G. Fichte tem um texto com perguntas que todo o ser humano, minimamente atento à vida, alguma vez fez, pois são perguntas que ele transporta consigo, melhor, que ele é. O filósofo alemão escreveu que o ser humano não deixará facilmente de resistir a uma vida que consista em “eu comer e beber para apenas logo a seguir voltar a ter fome e sede e poder de novo comer e beber até que se abra debaixo dos meus pés o sepulcro que me devore e seja eu próprio alimento que brota do solo”; como poderei aceitar a ideia de que tudo gira à volta de “gerar seres semelhantes a mim para que também eles comam e bebam e morram e deixem atrás de si outros seres que façam o mesmo que eu fiz? Para quê este círculo que gira sem cessar à volta de si?... Para quê este horror, que incessantemente se devora a si mesmo, para de novo poder gerar-se, gerando-se para poder de novo devorar-se?” Também Ernst Bloch, o filósofo ateu religioso, escreveu que o ser humano nunca há-de contentar-se com o cadáver.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Marinheiro olha o horizonte

 

Uma agradável fuga à monotonia é escolher uma fotografia, editá-la e publicá-la para os meus amigos apreciarem. O mar e a ria estão na alma de todos nós, os que nascemos e vivemos na beira-ria e beira-mar, mas se é verdade o que afirmo, também reconheço que, as mais das vezes, andamos distraídos e raramente olhamos para o lado com olhos de ver.
Bom fim-de-semana, com boas fotografias para partilhar.

FM

quarta-feira, 16 de abril de 2025

D. Afonso Henriques em São Pedro do Sul


Gosto de São Pedro do Sul, terra de termas que funcionam todo o ano. Já por lá andei diversas vezes e mantenho saudades daquele ambiente. Esta foto foi registada junto à estátua de D. Afonso Henriques que por lá tratou uma perna partida na batalha de Badajoz. Por ali me foi dito que nunca se curou. Mas a fama da passagem do nosso primeiro Rei por São Pedro do Sul mantém-se ainda hoje.

terça-feira, 15 de abril de 2025

Amigos para sempre


Há amigos que me marcaram para sempre. D. António Francisco e Pe. Georgino Rocha continuam a morar no meu coração, com os seus sorrisos e conselhos oportunos. Nunca é tarde para os evocar. Havia sempre tempo para uma conversa necessária, para um conselho oportuno.

Hoje, é Páscoa!

P.e Manuel J. Rocha, Vigário Geral da Diocese
A maior parte das notícias que nos invadem trazem atrás de si um cortejo de violência que vai desde as bombas da guerra com o rasto da destruição, aos ataques de vingança a troco de um qualquer jogo, das mentiras ensaiadas ou dos gestos de indiferença que ferem e marcam os passos de quem sofre. É um rosário pintado de cores negras e tristes, onde a esperança parece definhar. Atrás de todos estes acontecimentos há sempre um denominador comum: todos nos achamos senhores dos nossos direitos, acompanhados da razão que sempre está do nosso lado. E, para fazer valer tal filosofia de vida, qualquer caminho serve desde que eu e as minhas coisas estejam à frente, eu as minhas circunstâncias quer pessoais, políticas ou sociais, públicas ou privadas. Nesta forma de encarar a vida, dificilmente os outros terão lugar e o próprio Deus terá as suas dificuldades.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Um herói esquecido

Luís Gomes de Carvalho


Em 1800, a Gafanha era já bastante povoada, na sua maioria por foreiros, e em 1808, a 3 de Abril, é aberta a Barra, escancarando a porta à purificação da laguna e ao progresso da região. Estávamos a sofrer as consequências das Invasões Francesas, que tanto devastaram pessoas e bens no nosso país.
O comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, numa conferência que proferiu em 14 de Junho de 1930 — AVEIRO: Soluções para o seu problema marítimo, a partir do século XVII — descreve com alguma poesia a forma como Luís Gomes de Carvalho, genro e continuador dos projetos do engenheiro Oudinot, inaugurou a nova Barra de Aveiro, depois de ela andar de Anás para Caifás durante séculos. Diz assim:

domingo, 13 de abril de 2025

A beleza da nossa ria...


Ao fundo, a vila da Gafanha da Encarnação. Nas minhas costas a Costa Nova do Prado, mais conhecida, simplesmente, por Costa Nova.

sábado, 12 de abril de 2025

GOOGLE cuida das minhas fotos


O Google é simpático. De vez em quando brinda-me com arranjos destes. Obrigado.

Santo André


O Santo André é para mim o navio pelo qual tenho mais afeição. O meu saudoso pai foi o primeiro contramestre deste arrastão da pesca do bacalhau. O nome do meu pai (Armando Lourenço Martins) faz parte da lista da tripulação. E desse tempo tenho muitíssimas recordações. Umas tristes, quando era a hora da partida, e outras alegres, quando era o dia da chegada. 
Agora, que é um museu flutuante, permite-me vivenciar os momentos alegres e os tristes, como hoje aconteceu.

PÁRA E PENSA: Sexta-Feira Santa: O calvário do mundo

Crónica semanal
de Anselmo Borges

Jürgen Moltmann, o grande teólogo protestante com quem tive o privilégio de conversar mais de uma vez em Tubinga, que faleceu no ano transacto, escreveu que, na juventude, feito prisioneiro, na Segunda Guerra Mundial, embora não sendo particularmente crente e o que mais lhe apetecesse era comida, o que o capelão lhe ofereceu foi o Novo Testamento. Leu-o e, a partir da experiência dramática por que estava a passar por causa do Nazismo, percebeu que ou Deus não existe mesmo ou então o Deus verdadeiro é o que se revela em Jesus Cristo pregado na cruz para dar testemunho da verdade e do amor incondicional. E foi dessa experiência que partiu para o estudo da Teologia, tendo escrito obras que a marcaram no século XX: O Deus crucificado e Teologia da esperança, entre outras.
Com o terramoto de Lisboa, aconteceu um sismo no pensamento europeu, que abalou os grandes intelectuais. A famosa Teodiceia de Leibniz afundava-se. Como é que este podia ser o melhor dos mundos possíveis? E como pode a razão finita justificar Deus frente ao mal, pois é isso que pretende a teodiceia? O mal físico talvez seja explicável; mas como compreender o mal moral? Porque é que não somos sempre bons e, pelo contrário, criamos infernos de desumanidade? Há aquele enigma que amargurava São Paulo: “Ai de mim, que sou um homem desgraçado, pois faço o mal que não quero e não faço o bem que quero!”

Schoenstatt na Gafanha da Nazaré


Primeiro grupo de senhoras constituído na Gafanha da Nazaré no tempo do lançamento do Movimento de Schoenstatt na Gafanha da Nazaré, pelo Padre Miguel Lencastre.

sexta-feira, 11 de abril de 2025

Azulejos de Aveiro

 
Sabe-se que Aveiro é, de certo modo, um centro de produção de azulejos que ilustram muitas habitações e edifícios públicos. Tenho publicado alguns, mas estou longe de apresentar a riqueza da nossa região nesta área.
Hoje encontrei um blogue que vale a pena visitar. Veja aqui

Vasco Graça Moura - Talvez


 

quinta-feira, 10 de abril de 2025

A caminho de casa


Como já não conduzo por reconhecer em mim algumas incapacidades, aproveito o tempo para fotografar o que me sensibiliza. A possibilidade vem do telemóvel. Urge aproveitar o tempo e a oportunidade.

Pedro Abrunhosa e o silêncio de Deus

“Todos nós, no momento da projeção do amor, na forma como tratamos os outros, sobretudo os mais fracos – e quando eu digo os mais fracos, não digo de maneira vã: para quem tem fé, eu não percebo como é que se pode não olhar para o outro, para o diferente, o pobre, miserável, o doente, o indigente, sem ver nele a chispa de Deus. É a esse que nós devemos estar muito atentos, e é aí que eventualmente Deus se concretiza – talvez muito mais do que nos acordes que eu toco aqui: é na forma como o fazemos todos os dias”

Pedro Abrunhosa 

Nota: Das Redes Sociais

Falar para desabafar

Hoje encontrei a Dorinha, uma menina que conheci há bastantes anos. Com algumas dificuldades, falou, contudo, sem parar. Nuns minutos contou muito da sua vida. Nem tempo tive de fazer perguntas. Ela necessitava de desabafar e eu dei-lhe o tempo todo. Depois, satisfeita, seguiu o seu caminho.
Por vezes esquecemos que algumas pessoas com quem nos cruzamos necessitam de conversar por razões diversas e nem sempre lhes damos vez. Hoje falei muito menos para ela desabafar e depois reconheci mais e melhor as suas razões.

Gota de água no mar


"Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota."

Madre Teresa de Calcutá

terça-feira, 8 de abril de 2025

Largo Nossa Senhora da Encarnação

Na Gafanha da Encarnação, junto da Escola Básica do 1.º Ciclo (do centro), do Centro de Saúde e do Salão Cultural, fica o Largo de Nossa Senhora da Encarnação, padroeira da freguesia.
Nossa Senhora da Encarnação é um dos muitos nomes que se dá à Virgem Maria, nome que, neste caso, se deve ao facto de Jesus Cristo ter encarnado no seu corpo, pelo que o nome poderá ser um pouco mais extenso: Nossa Senhora da Encarnação de Jesus Cristo.
Apesar do dia de Nossa Senhora da Encarnação ser normalmente festejado a 25 de março, na Gafanha da Encarnação a festa em sua honra realiza-se anualmente no segundo domingo de setembro.

Cardoso Ferreira

NOTA: Com a devida vénia, o texto foi transcrito do Correio do Vouga.

A pesca do bacalhau

 "Isolado, medindo forças com as forças da natureza — o frio, a neve, o vento, o nevoeiro — cada pescador tem de enfrentar-se a si próprio, remoendo a solidão no seu pequeno dóri, vive as suas angústia, defende a imagem do seu trabalho — é um primeira linha, um maduro, um pescador já velho e cansado, é um verde que quer provar a sua coragem, embora todos tenham em comum — como ideia matriz — os sinais da pobreza, da luta pela sobrevivência, a aceitação do seu «destino» a vida no mar como único caminho."

NOTA: "A pesca do bacalhau - História e Memória" é um livro coordenado por Álvaro Garrido, com textos das comunicações apresentadas ao Colóquio Internacional da História da Pesca do Bacalhau. Museu Marítimo de Ílhavo - 19 e 20 de Outubro de 2001.

Jarros do nosso jardim

 

A natureza surpreende-nos a todos os instantes. Nas minhas caminhadas diárias para queimar algumas energias, aprecio a natureza que me cerca. Plantas com e sem flores enchem-me o cérebro. Também vejo conhecidos e desconhecidos que passam a caminho das suas ocupações profissionais ou em passeio. Vida monótona, a minha, dirão alguns. É o que se pode arranjar para um idoso, dirão outros. É a vida, digo eu.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

Aprender todos os dias

Por aqui estou a aprender. A aprendizagem é tarefa de todos os dias. Porém, há gente que sabe tudo. Só os inteligentes assumem que a aprendizagem é tarefa de todos os dias. Ai de nós se assim não fosse. Desde que nascemos até à velhice estamos permanentemente com o cérebro atento ao mundo que nos rodeia descodificando o que os nossos sentidos captam. E quanto mais captamos mais queremos captar. Uns aprendem pelo que veem e ouvem, outros pelo leem e conversam, descodificando o que os nossas sentidos captam e o nosso cérebro vai selecionado para  registar.
Tenho para mim que o treino nos leva a distinguir o essencial do supérfluo numa luta constante de apostar na seleção do mais importante para a nossa felicidade em sociedade.

FM

Nota: Texto para treino de antigo teclado.

O Sol veio para ficar?

Acho que o sol veio para ficar. Quem não pode e não deve apanhar um resfriado sente muita a falta das temperaturas amenas, com tendência para o quente. Mas o Sol, realmente, é que nos dá vida.
Embora a nossa região beneficie das temperaturas mais suaves, graças à influência da Ria, à “sombra” da qual os gafanhões se acolheram, a verdade é que os mais idosos, como eu, precisam do calorzinho acalentador.
Não estou pessimista, mas gosto de valorizar a natureza para as necessidades dos mais velhos, alguns tão sofredores. Falo por mim e pelos da minha geração, apesar de ninguém me ter encomendado o sermão.


NOTA: Escrevi isto como experiência depois de me instalar noutra sala sem TV. Eu sei que a televisão é um meio de comunicação extraordinário, mas às vezes cansa.

 FM

domingo, 6 de abril de 2025

Mundo caótico


“As pessoas procuram sinais de ponderação, sinais de cultura e sinais de inteligência neste mundo tão caótico”

Paulo Portas

Nas redes sociais 

sábado, 5 de abril de 2025

PÁRA E PENSA: A Oração do Bom Humor

Crónica semanal de Anselmo Borges 

Vivemos tempos de catástrofe, por vezes incompreensíveis, fugidos à razão, como se o mundo tivesse derivado para manicómio perigoso, ameaçado e ameaçador. 
Que fazer? É preciso manter alguma serenidade e, claro, pensar, sem esquecer também o que disse Kant: para aliviar as agruras da vida, o Céu deu-nos três coisas: “a esperança, o sono e o riso.” Sim, e aí estão a ironia e o bom humor.
O Papa Francisco, mesmo na sua presente doença, na qual esteve à beira da morte, não esqueceu o bom humor, de que sempre se socorreu. Ele reza todos os dias, aconselhando-a a todos, a Oração do bom humor, oração de São Tomás Moro, o filósofo autor de A Utopia, o ex-Chanceler do Reino que não se esqueceu de levar a gorjeta para o carrasco que ia decapitá-lo. Francisco recomendou-a também aos membros da Cúria Romana, onde tem tantos adversários e até inimigos, a quem falta o bom humor divino. Ei-la:
“Dá-me, Senhor, uma boa digestão e também algo para digerir. Dá-me um corpo saudável e o bom humor necessário para mantê-lo. 
Dá-me uma alma simples que sabe valorizar tudo o que é bom/ e que não se amedronta facilmente diante do mal, /mas, pelo contrário, encontra os meios para voltar a colocar as coisas no seu lugar. Concede-me, Senhor, uma alma/ que não conhece o tédio,/ os resmungos,/ os suspiros/ e as lamentações,/ nem os excessos de stress por causa desse estorvo chamado ‘Eu’. Dá-me, Senhor, o sentido do bom humor. 
Concede-me a graça de ser capaz de uma boa piada, uma boa piada para descobrir na vida um pouco de alegria/ e poder partilhá-la com os outros. 
Amém.”

Anselmo Borges

Padre e professor de Filosofia 

Sábado, 05 de Abril de 2025

sexta-feira, 4 de abril de 2025

O SOL FUGIU


Por onde andará o Sol que o não vejo hoje? Chuva a mais chuva com o Sol escondido dos olhares humanos deixam-nos tristes e cansados. Mas que Primavera é esta?

Arbusto do meu quintal


Foto do meu quintal estilizada pelo Google.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Arte na Gafanha da Nazaré


Eu sei que a vida é feita a correr. Nem dá, as mais das vezes, para olhar para o lado. E nessa correria passamos sem apreciar a arte que às vezes decora casas, instituições, recantos ajardinados e estátuas. Esta ilustração está no Largo 31 de Agosto.

ABERTURA DA BARRA DE AVEIRO - 3 DE ABRIL


 

BILHETE POSTAL

 

Para os mais novos, o BILHETE POSTAL corresponde hoje ao e-mail. Era uma forma simples de comunicar, que toda a gente usava.

quarta-feira, 2 de abril de 2025

QUE AS FLORES NOS ANIMEM

 
Os ambientes que vamos construindo, ao nosso jeito e sonhos, têm muito de bom, no meio do nosso dia a dia, realizados uns e outros à espera de vez. E neste interim vamos aproveitando o que a natureza nos dá de belo, com a sua generosidade. 
As flores do nosso quintal são ajuda preciosa na caminhada da vida. É por isso que, diariamente, as contemplo com enlevo.

terça-feira, 1 de abril de 2025

Tenho costelas aveirenses


Frequento Aveiro desde tenra idade. Costumo dizer que, para além de gafanhão, tenho umas costelas aveirenses. E não me sinto mal com elas.
Os amigos, que eram de diversas freguesias da região, ainda "habitam" no meu espírito, mas há muitos que perdi de vista.
Quando passo pelas grandes superfícies, tenho o hábito de olhar atento para quem passa na tentativa de identificar os antigos colegas, mas é raro. Há dias vi um tipo sentado a tomar o café. Pareceu-me um antigo colega, mas errei o alvo. Dirigi-me ao senhor e ele apressou-se a dizer-me que  eu estava enganado. Dias depois, tive sorte. Um indivíduo que passava bateu na porta certa, que era eu. E uns bons minutos de conversa souberam-me muito bem.
Continuarei.

FM

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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