sábado, 17 de agosto de 2019

Como andamos distraídos!




Tenho passado vezes sem conta por este arbusto que mora num vaso do meu jardim, postado na parte frontal da minha casa. Serenamente, como ser vivo sem capacidade de pensar e de falar, ali está com reações de quem existe por vontade de alguém e com sinais de vida proporcionados pelo sol e pelo alimento que envolve a sua raiz, regada a tempo e horas. Um dia destes parei e fixei-o. Fotografei-o e mandei-o voar, para deleite da minha imaginação. Até onde chegará a sede de viver deste simples arbusto? E não há tantos outros ignorados? Como andamos distraídos! 

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