POSSO?
Venho insistir: o espólio de Manuel Bola merece um espaço condigno para ser mostrado ao público.Não pode, de modo algum, perder-se no tempo.
Hoje ao passar junto de um edifício (frigorífico?), sito no porto de pesca longínqua, edifício inaugurado com pompa e circunstância, mas em que não entrou, nem um bacalhau (!), totalmente abandonado, lembrei-me do seguinte:
Porque não aproveitar o edifício soberanamente colocado, no local certo, e nele construir um pólo museológico para memória futura que, integrasse:
1- Uma antiga seca de bacalhau (em escala apropriada).
2- Um sala (ou cais) onde se mostrasse a construção naval em madeira (recordando os "Mónicas" e muitos outros)
3- Uma sala em que o espólio do gafanhão Manuel Bola (e quem sabe outros..) pudesse ser mostrado e preservado .
A localização do edifício, impossível é, encontrar outro mais apropriado.Na mouche...
O edifício,parece-me, poder ser facilmente adaptável.E diga-se bonito...
A Gafanha da Nazaré ficava, assim, com um apelativo e atrativo local,de grande interesse na preservação de memória da indústria da pesca do bacalhau: a montante e jusante . De um ineditismo flagrante.
A fazer jus a homens geniais na arte de construir navios; e a mulheres que labutaram na feitura dos "sóis" necessários, para nos darem o bom fiel amigo.E porque não ali depositar os arquivos das Empresas que deram corpo à história.
Porque a Faina Maior não foi feita apenas por capitães,nem é privilégio,único, de Ílhavo.
Deixo mais este recado.Haja vontade e espírito de inovação e criatividade.
SF
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