O PÚBLICO faz hoje 18 anos. Em termos humanos atingiu a maioridade. Sob o ponto de vista jornalístico já nasceu adulto e responsável. É, desde o primeiro número, o meu jornal diário. Só não o leio por motivos de força maior: doença ou outros incómodos. E quando isso acontece, fico com a sensação de um certo vazio. Depois, até chego à conclusão de que, na verdade, aconteceu algo de importante a que não tive acesso.
O PÚBLICO é considerado um diário de referência. No dia-a-dia traz o essencial do País e do mundo. Mas com frequência não me mostra o que aconteceu na minha rua, nem aborda alguns temas de que gostaria. Contudo, o fundamental, o retrato do quotidiano e a perspectiva do futuro próximo, vem lá.
Fico sempre satisfeito com o que publica? Não. Por vezes revolta-me a importância que dá a banalidades, a mexericos, a denúncias não suficientemente esclarecidas, a sensacionalismos… Mas talvez isso seja hoje uma forma de condescender com a (inevitável) procura de novos leitores e mais publicidade, base da sustentabilidade económico-financeira de um qualquer órgão de comunicação social. De qualquer modo, continuo a cultivar o princípio de que nem sempre os fins podem justificar os meios.
Parabéns ao PÚBLICO e a quantos o fazem no dia-a-dia, em luta constante pela qualidade.
FM
O PÚBLICO é considerado um diário de referência. No dia-a-dia traz o essencial do País e do mundo. Mas com frequência não me mostra o que aconteceu na minha rua, nem aborda alguns temas de que gostaria. Contudo, o fundamental, o retrato do quotidiano e a perspectiva do futuro próximo, vem lá.
Fico sempre satisfeito com o que publica? Não. Por vezes revolta-me a importância que dá a banalidades, a mexericos, a denúncias não suficientemente esclarecidas, a sensacionalismos… Mas talvez isso seja hoje uma forma de condescender com a (inevitável) procura de novos leitores e mais publicidade, base da sustentabilidade económico-financeira de um qualquer órgão de comunicação social. De qualquer modo, continuo a cultivar o princípio de que nem sempre os fins podem justificar os meios.
Parabéns ao PÚBLICO e a quantos o fazem no dia-a-dia, em luta constante pela qualidade.
FM