A edição do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, que chegou às bancas no passado dia 22 de Agosto, tem tido uma boa procura. A tradução portuguesa, a cargo da CEP, foi aprovada pela Congregação para a Doutrina da Fé no passado dia 14 de Julho. O Arcebispo Angelo Amato, secretário do referido Dicastério, concedeu então autorização à publicação desta obra na nossa língua.
A edição foi confiada à Gráfica de Coimbra que, em comunicado enviado à Agência ECCLESIA, explica ainda que, “dada a importância da obra, pareceu-nos oportuno preparar uma edição de bolso”, disponível, igualmente, a 22 de Agosto. Esta edição, com a mesma disposição gráfica, pretende ser “mais cómoda e económica, permitindo assim uma maior difusão”. Ambas as publicações têm tido, até ao momento, “uma grande procura”, segundo a Gráfica de Coimbra.
O lançamento do Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, em 28 de Junho passado, gerou uma onda de interesse sobre a nova exposição do essencial da doutrina e da moral católicas. O presidente da Comissão Episcopal para a Doutrina da Fé e Ecumenismo da CEP, D. António Marto, explicou que estamos na presença de “uma síntese que torna mais acessível ao público, que quer fazer uma leitura mais rápida, as verdades essenciais da fé proclamada, vivida, celebrada e rezada”.
Ao longo de quase 300 páginas, o leitor é confrontado com aquilo que Bento XVI define como “uma síntese fiel e segura do Catecismo da Igreja Católica. Ele contém, de maneira concisa, todos os elementos essenciais e fundamentais da fé da Igreja”, uma espécie de vademecum “que permita às pessoas, aos crentes e não crentes, abraçar, numa visão de conjunto, todo o panorama da fé católica”.
Como o Catecismo, também o Compêndio se divide em quatro partes, de acordo com as leis fundamentais da vida em Cristo. A primeira parte, intitulada “A profissão da fé”, é uma síntese da fé professada pela Igreja Católica, retirada do Símbolo Apostólico ilustrado com o Símbolo Niceno-Constantinopolitano (217 perguntas). A segunda parte, intitulada “A celebração do mistério cristão”, apresenta os elementos essenciais da celebração sacramental e litúrgica (perguntas 218 a 356). A terceira parte, intitulada “A vida em Cristo”, chama a atenção o empenho que os baptizados têm de manifestar nas suas atitudes e nas suas opções éticas de fidelidade à fé professada e celebrada (357-533). A quarta parte, intitulada “A oração cristã”, apresenta uma síntese vida de oração (534-598).
O Compêndio começa com o Motu Proprio promulgado por Bento XVI para a aprovação e publicação do mesmo, e com uma breve introdução do então Cardeal Joseph Ratzinger, datada do último domingo de Ramos (20 de Março de 2005), a quem João Paulo II tinha confiado, em 2003, a presidência da comissão de redacção.
O livro inclui um duplo apêndice, no qual se apresentam as “Orações Comuns” (desde o sinal da Cruz até ao acto de contrição) e “Fórmulas da doutrina católica” (os sete dons do Espírito Santo, as obras de misericórdia, as bem-aventuranças, etc.), também em Latim.
FONTE: ECCLESIA