O combate à pobreza africana é “uma dívida moral que os países ricos têm para com o continente negro. Primeiro, depauperaram-no das suas gentes através da escravatura. Depois, roubaram-lhe as riquezas naturais através da colonização. Agora, estão a levar-lhe os melhores cérebros. Mas a reparação é também em proveito próprio, pois traduz-se num investimento na segurança global. A pobreza gera migrações ilegais, violência e terrorismo” – denuncia o Pe. José Vieira, no último editorial da Revista «Além-Mar».
África é um continente rico em recursos naturais e humanos para “poder sonhar com um futuro melhor. Hoje, 280 milhões de africanos já podem encarar o futuro com esperança, mas continuam a precisar de ajuda para combaterem a pobreza, a malária, a sida e a tuberculose. Se é algo que é devido a qualquer população de um qualquer continente, em relação aos africanos a nossa responsabilidade é maior” - refere o sacerdote Comboniano.
Fonte: ECCLESIA